CAPÍTULO 28

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hey, mana!

Ela ainda está irritada e traída, ele vai ter que acalmar a lindona...

Vamos mergulhar de cabeça nesta reviravolta...

deixa seu🌟 , mana! não esquece!...

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Maddie

Acordo com o sol alto, deve passar das sete.

Dick está deitado longe de mim e eu levanto sem fazer barulho.

Tomo um banho na suíte onde guardo minhas roupas, coloco o vestido floral longo e vou fazer café. Quando ele chega na cozinha, eu estou olhando a vista da janela que mostrava a lateral do parque.

― Bom dia, Maddie.

― Bom dia. ― resmungo. ― Quer café?

― Sim. ― ele senta em uma cadeira da mesa da cozinha mesmo, segura a cabeça e eu sirvo uma caneca.

― Quer com sal e pimenta? ― ofereço colocando na frente dele. ― Purgante também.

Ele faz careta. ― Que maluquice é essa?

― Bebida de traidor, oras.

Ele solta um grunhido. ― Já pedi desculpas.

― Pediu perdão, mas não valeu. ― falo com raiva menor que ontem a noite, mas ainda forte. ― Estava bêbado.

― Fui sincero. ― ele bebe com cuidado. ― Estou com uma ressaca enorme, me da um tempo, Maddie.

― Todo neste mundo. ― coloco minha caneca na pia e saio da cozinha para me calçar e ir embora.

Ele para na sala e fica me olhando entrar e sair do quarto. ― Você não vai me deixar aqui sozinho.

― Fica me olhando. ― desafio.

― Para. ― ele me abraça quando passo perto. ― Já chega.

No meu peito ainda dói a traição torta, então não é o fim para mim. Olho para ele com desdém.

― Essa cara de bravinha me dá muito tesão. ― ele diz sorrindo de lado e passa a mão no meu seio esquerdo, me protejo. ― Tira esse vestido e vem para o sofá comigo.

― Eu não vou dar para você, Dick. Seu dinheiro não me compra.

Ele aperta as pálpebras. Merda, achou que é um desafio. ― Pois eu estou louco para te comer.

― Não. ― falo com mais força na voz. ― Não e não, você sabe disso.

Ele me solta na hora, está surpreso e o rosto viril vai modificando aos poucos ate ficar sério e irado como na vez que eu pedi para ele não usar o celular na mesa de jantar.

― Está querendo se vingar de mim. ― diz e abre uma carranca de sorriso. ― Que ironia.

― Você merece, daddy. ― eu falo o apelido como um xingamento. ― Bem serve a quem não sabe dar valor ao que tem.

Ele ri com deboche. ― Isso é verdade.

Balanço a cabeça e passo por ele para pegar minha bolsa e ir embora. Ele segura minha mão. ― Não saia por essa porta.

A ordem me faz explodir.

― Ou o que?! ― grito o desafio e prendemos os olhares um do outro.

― Vou ter que te seguir para te fazer mudar de ideia.

O erro que eu nunca cometiOnde histórias criam vida. Descubra agora