CAPÍTULO 30

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OLÁ. MANA!

hoje temos a estreia de um personagem muito, muito importante!🌟

Ele vai mudar o rumo dessa história completamente!

Prepara seu coração!❤️❤️❤️

deixa sua estrelinha pra não esquecer! obg, bj

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Dick

Entro em contato com velhos conhecidos durante a semana e no sábado tenho boas notícias para Maddie. Acordo cedo, vou ao treino para ativar a circulação dos músculos e na volta, tomo um banho frio. Quero estar em forma, especialmente para ela.

Quero agradá-la.

Vou lhe contar que consegui um amigo de faculdade de direito para atropelar o processo de divórcio e passar a atuar em favor dela. Ele é de confiança, não me fez perguntas além de quem vai pagar.

Eu avisei que ele ia receber o que cobrasse sem explicar que pagarei pessoalmente usando minha conta secreta e anônima de onde saem os pagamentos para Danielle. É um raciocínio lógico para mim. Na minha cabeça, eu não pago mais pela companhia de Maddie, eu pago Danielle que faz o serviço de secretaria de luxo para ela. É caro, eu sei, mas vale cada centavo.

Me arrumo com calça chino, camisa polo, tênis e penteio o cabelo de modo mais despojado do que quando estou trabalhando no congresso. Gosto do que vejo e acredito que Maddie vai gostar também. Estou pronto para ir ao aeroporto ou ao heliponto. Saio do meu quarto onde durmo sozinho longe da minha esposa de contrato checando o relógio e calculo dali a quantos minutos vou estar com Maddie nos braços.

Mas na sala da minha casa há um circo na mesa de café da manha. Soraia está de pé gritando com a babá de Jimmy e o menino assiste a tudo de olhos arregalados.

Eu chego perto, me inclino e beijo a cabeça dele. ― Vá jogar bola no jardim, filho. ― ele se move devagar, está apavorado. Assim que ele sai da sala, eu paro com a discussão. ― Caladas as duas. ― mando.

― É bom mesmo você ser o homem desta casa, Dick. ― Soraia diz com raiva. ― É sua responsabilidade afinal de contas.

― Qual é o problema?

― Hoje não é meu dia de trabalhar, senador. ― a babá diz. ― Se a babá folguista não apareceu, eu não tenho nada com isso.

― E quem vai ficar com a criança, huh? ― Soraia grita.

― A mãe dele. ― respondo.

Soraia nem esconde seu horror. ― Por que não o pai dele?

Eu me estico na minha altura total. A ideia nunca me ocorreu. Por que não?

― Já estou atrasada. ― a babá diz. ― Até segunda feira.

― Nem precisa voltar! ― Soraia joga uma xícara na parede.

― Volte, sim, por favor. ― respondo. ― Mas antes de ir, arrume meu filho, ele vai passar o dia comigo.

― Sim, senador. ― ela vai pegar Jimmy no jardim e eu sento para comer. Soraia fala, reclama, eu como. A voz dela é zumbido para mim, só penso na cartada arriscada que vou dar naquele sábado.

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Chego no apartamento do parque um pouco antes da hora. Respiro fundo, coloco minha digital na fechadura e entro com a mãozinha de Jimmy firme na minha.

O erro que eu nunca cometiOnde histórias criam vida. Descubra agora