CAPÍTULO 11

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Maddie

Ele sai e eu fico no corredor do apartamento enorme com as costas apoiadas na parede. Meu corpo todo está latejando, a xota em fogo. Meu coração está batendo sem compasso, tenho pernas bambas.

Meu Deus, o que foi aquilo?

Um homem lindo, bom amante, dois orgasmos, parece até errado ganhar dinheiro para fazer aquilo.

Rio sozinha, baixinho, aproveito a sensação de ter tido prazer sexual daquele tipo.

Olho para a sala pensando em deitar no sofá e descansar.

Ouço a porta, me assusto e viro na hora que ele entra de novo.

― Daddy? ― pergunto estranhando a volta. ― Esqueceu alguma coisa?

Ele não responde. Só bate a porta, me pega no colo e encosta na parede. Eu abraço o pescoço dele e colamos lábios em um beijo urgente.

Minhas pernas estão em volta da cintura dele e sinto quando ele abre a calça e deixa cair. Logo depois os dedos dele empurram minha calcinha para o lado e sinto a delícia de ser invadida por um ótimo membro duro.

― Ah... ― solto o beijo para gemer, foi rápido demais, ainda não estou tão molhada.

― Não quero mais calcinha desse tipo. ― ele resmunga, eu derreto. ― Compre novas, vermelhas, pequenas. Quanto menor, melhor. Finas para eu rasgar quando estiver me atrapalhando. ― ele manda enquanto mete fundo em mim.

Não digo nada, estou concentrada na emoção de ter um homem daqueles incapaz de me deixar. Ele voltou para mim! eu penso. Ele voltou!

O daddy morde minha orelha, eu solto um gemido de tesão e ele coloca uma mão entre nós para segurar meu clitóris.

Eu fecho os olhos, aquilo era demais. Assim que ele apertou gostosinho, eu gozei forte. Choramingo algo, não sei o quê. Só sinto as ondas de prazer me levarem para longe.

― Me apertando assim. ― ele resmunga, mete mais um pouco e se enterra em mim até o fim. O grito na garganta é prova de que ele gozou também.

Eu ainda não consigo respirar bem, mas beijo o rosto dele no nariz, na pálpebra fechada e nos lábios.

― Você não merecia. ― ele diz sorrindo de olhos fechados. ― Mas eu queria uma rapidinha.

Claro que mereço! Eu rio baixinho. Mereço seu pau duro, seu desejo, você ter me escolhido depois de me ver uma vez só e ainda receber pagamento para ser premiada!

Ele sai de mim devagar e eu escorrego até meus pés encostarem no chão.

Ele suspende a boxer e depois a calça. Se veste de novo e beija minha testa. ― Tchau, sugar. ― murmura e sai.

Apesar da porta bater, eu fico ali.

Não resisto e sapateio no lugar. Estou feliz, acho que seduzi o homem lindo. Me sinto empoderada como nunca estive na vida.

Me jogo no sofá olhando para a janela e sorrindo feito idiota. Uma tarde me rendeu mais prazer que cinco anos de casamento!

Agora que sei que meu ex mentiu para mim sobre gravidez e ainda por cima nunca conseguiu me fazer gozar, sinto menos raiva.

Talvez o fim do casamento seja um livramento!

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O erro que eu nunca cometiOnde histórias criam vida. Descubra agora