CAPÍTULO 25

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hello, mana! 😜

estamos no meio do Carnaval, está se acabando nos bloquinhos? Eu tô! 🥳

mas te trago mais desta história de vingança transformada em love.

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Dick

Receber ligação pessoal do Presidente da República coroa minha tarde de sexo com Maddie, me faz sentir sucesso no trabalho e no segredo sujo que cultivo com prazer.

Minha vingança segue muito bem, eu sei porque a linda sugar me mostra o quanto me quer por perto e até fica chateada quando eu digo que ela não cabe na minha vida. Ela não faz ideia que eu pago para me aproveitar dela em minha vingança.

Pobre Maddie. Saio do apartamento satisfeito com nosso encontro. Pego o elevador, sento no carro alugado, ligo o motor e o rádio enche o carro de música. Então eu falo comigo mesmo.

― Se livre dessa culpa por ter chateado Maddie, otário. Se continuar assim, vai se destruir ao invés de achar vingança. Uma coisa é ser vítima do tesão, outra do próprio ódio.

Esse é um risco real para mim, sei que posso me apaixonar por ela se me distrair. O aplicativo de localização que instalei no telefone dela é prova disso, sei que vou passar horas controlando Maddie, querendo estar com ela. Posso desinstalar do meu telefone e esquecer, mas abro e confiro que ela ainda está no prédio.

― Otário. ― me xingo. ― Está pronto para beber o veneno da própria vingança.

Dirijo para o heliponto e pago um voo para casa. Não tenho tempo para sentimentalismo, preciso me dedicar a tecer um grande acordo político que pode me livrar das amarras do meu avô e sogro.

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Domingo à noite, eu sou obrigado a jantar na casa do meu sogro. Como acredito que Soraia está se escondendo lá, levo meu filho que não vê a mãe há uma semana.

Jimmy é muito novo ainda, fica feliz em vê-la por alguns minutos antes da babá levá-lo para o jardim. Eu me preparo para a conversa desagradável que certamente virá.

― Vocês dois precisam se acertar. ― meu sogro diz autoritário. ― Leve sua esposa para casa, Dick.

― Ela pode ir se ainda lembrar o endereço. ― respondo provando do whisky.

― Tá vendo como ele é, pai? Sempre assim grosseiro comigo. ― ela diz.

Eu sacudo a cabeça. ― Nem tenho chance de faltar com a gentileza, quase nunca te vejo, Soraia. Você passa mais tempo com amantes do que em casa com seu filho.

― Ah! ― ela fica vermelha de raiva

― Antes dele foi o segurança, o jardineiro, quem mais?

― Não sou obrigada a ser fiel! ― ela se explica rápido. ― Isso não esta no contrato!

Eu gesticulo para meu sogro.

― Já te expliquei que a cláusula de manutenção das aparências é fundamental. ― ele diz com voz ameaçadora, ao menos para ela. Eu que tinha tomado café da manhã em reunião particular com o presidente, já estou próximo a dispensar a opinião dele, político sujo da antiga.

― Mas eu não fiz nada! ― Soraia argumenta.

Meu sogro olha para mim.

― Todos têm provas da traição, saiu na mídia. ― ele sabe que eu insinuo a quebra de contrato.

― Ninguém ligou, você é desinteressante, Dick. ― ela me insulta.

― Se é assim, porque me chamaram aqui hoje? Você poderia continuar a viver longe da minha casa.

― Eu chamei. ― meu sogro levanta a voz. ― Soraia vai assumir suas responsabilidades, nosso contrato ainda está válido até eu dizer que acabou.

― Eu levanto uma sobrancelha.

― Vocês vão aparecer juntos em público como pombinhos apaixonados e Soraia vai engravidar antes do recesso parlamentar.

― Pai!

― Está decidido, Soraia. ― ele manda, eu sacudo a cabeça. ― Seu avô me falou que você não quer mais filhos. ― ele diz.

― Com ela, nunca mais.

― Lembre-se do contrato. ― ele avisa com um sorrisinho de lado.

― Vou quebrar essa cláusula, nunca mais vou doar meu material genético e já liguei para a clinica para me certificar que nenhum embrião ficou congelado.

O homem de olhos de vilão de desenho animado se ajeita na cadeira. ― Está me desafiando, garoto?

― Entenda como quiser.

― Acha que alguns discursos inflamados e um café com o presidente vão ser suficientes para salvar sua carreira se eu decidir te destruir?

Eu sento mais na ponta da cadeira e dou a cartada que pode iniciar uma guerra. ― Tudo que expor contra mim vai ricochetear contra você, sogro. Tenho as mesmas provas. Pense bem.

Ele não espera isso e se retrai.

Eu levanto e termino o whisky. ― Essa semana tenho um compromisso em NY, a estreia do balé russo. Seria bom ter a companhia da minha esposa arrependida, se o nosso acordo ainda tiver validade para vocês. ― aperto os olhos.

― Odeio balé. ― Soraia faz bico.

― É mesmo importante para diplomacia e faz oposição ao presidente que fala mal deles. ― meu sogro avalia.

Eu balanço a cabeça.

― Ela vai. E você vai repensar suas decisões apatetadas.

Sorrio. ― Vamos para casa, minha esposa? ― ofereço a mão para Soraia, mas ela vira a cara.

― Vá. ― o pai dela diz. ― Aproveitem a viagem e façam um filho de forma natural.

Tanto eu quanto ela temos um tremor de horror.

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estamos vendo o bonitão ficar cada dia mais rendido... 😍

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O erro que eu nunca cometiOnde histórias criam vida. Descubra agora