15 anos depois, National City dias atuais...
Pov. Hope
Acordo sentindo um peso sobre meu corpo.
- Bom dia raio de sol!!!
- Bom dia mamãe! - digo sorrindo para ela.
- Onde está a aniversariante mais linda de National City? - mamãe pergunta me enchendo de beijos.
- Hum, será que isso significa um dia sem escola? - pergunto fazendo biquinho.
- Não foi dessa vez, mocinha. Vamos, tenho uma surpresa pra você. - mamãe vai puxando meu cobertor.Levantamos e descemos até a cozinha, onde alguém esperava.
- Feliz aniversário meu amor! - tia Alex abre os braços e vou correndo até ela.
- TIA ALEX!!! - pulo no colo dela.
- Calma pequena, viu Kara, isso sim é uma recepção. - ambas rimos e Alex pega um cupcake com uma velinha de cima da mesa - faça um pedido querida, sopre devagar.
- O que você pediu meu amor? - mamãe pergunta me abraçando por trás.
- Pedi pra conhecer o papai. - respondo com a cabeça baixa e um silêncio ensurdecedor se instala na cozinha.
- Bom, vai se arrumar, ou vai perder a hora. - mamãe diz tentando mudar de assunto.Me arrumo rapidinho e saio para escola, odeio essa semana, é semana dos pais e cada turma fica responsável por alguma atividade. Isso sempre me lembra que meu pai está além das estrelas, como se já não fosse suficiente ser metade kriptoniana e metade Daxamita.
Assisto as primeiras aulas, chatas, nossa turma ficou responsável por escrever poemas e ler no dia do festival. No recreio, meu amigo Carter e eu vamos para o refeitório. Comemos o lanche e conversamos sobre meu estágio na L-Corp. De repente, nos levantamos e Philips me dá um encontrão.
- Tá cego ou o que garoto? - pergunto depois que ele passa
- Ora, ora, se não é a senhorita Danvers e seu cachorrinho Carter.
- Carter não é meu cachorrinho, só não é um babaca como você. - respondo rindo da cara dele.
- Repete Danvers, repete ...
- Com prazer, babaca, ouviu? Ba-ba-ca! - digo e ele cora no mesmo instante na frente dos amigos.
- Posso ser um babaca, mas pelo menos tenho um pai. Me diz Danvers, vai mandar seu poema para quem? Porque ... ah, já sei, vai sortear entre a mamãe e uma das tias, né?
- Isso não é da sua conta. - digo encarando ele.
- Ah, claro, se nem sua mãe sabe onde está seu pai, não sou eu que vai saber.A raiva toma conta de mim, eu o jogo no chão e o arrasto pelo refeitório, rasgando o chão e deixando ele bem machucado. Logo em meio a confusão um professor chega me levando para a sala da diretora e leva Phillips para a enfermaria.
A diretora liga para a mamãe e ela não atende, liga pra tia Alex e ela também não atende. Ela pede pra que eu espera lá fora enquanto resolve outra situação. Aproveito o momento e digo ao zelador que me acompanhava que eu precisava ir até o banheiro. Entro no banheiro que tem uma única janela alta bem acima do vaso, e usando o benefício de ser meio super, flutuo até a grade usando o canivete suíço que a tia Alex me deu para desparafusar a tampa da janela. Pego minha mochila e saio por aquele pequeno espaço. Preciso esvaziar a cabeça, voo para o outro lado da cidade e vou até o Big Belly Burguer, costumo ir lá com a mamãe.
Sento em uma mesa longe da porta e peço batatas, dois hambúrgueres, e dois milk shakes.
O pedido logo vem e começo a comer, levanto e vou até o banheiro e quando estou quase chegando uma criatura de capuz esbarra em mim e sinto um leve formigamento no braço, acho que tá todo mundo com pressa hoje. Lavo minhas mãos e quando volto para o salão para pegar meu casaco, lá estava ela com uma cara de poucos amigos.
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𝐻𝑜𝑝𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝐾𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙 [Livro II]
FanfictionOlá super amigos! E se na viagem a argo tivesse acontecido algo a mais entre Kara e Monel? Uma noite chuvosa, uma garrafa de vinho, duas pessoas que se amam e muita saudade, juntando todos esses ingredientes, o que pode acontecer? Semanas após Monel...