Cap. 35 - Nasce uma heroína?

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Pov. Alex

- Agora vem gatinha que eu vou te ajudar a enxaguar o cabelo

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- Agora vem gatinha que eu vou te ajudar a enxaguar o cabelo. - digo pegando uma toalha.

Hope passando alguns dias aqui em casa  é quase motivo para feriado. Sempre tem alguma coisa, escola, Lcorp, ou ela colada na Lena e assim não conseguimos passar mais tanto tempo juntas. Uma vez por mês pelo menos tiramos um dia juntas, onde geralmente retocamos a tinta dos nossos cabelos, comemos besteira e damos risada das anedotas de Kara. Ter Hope por perto é sempre gratificante.

- Obrigada por me chamar pra ficar com você, nossa casa é grande pra ficar sozinha

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- Obrigada por me chamar pra ficar com você, nossa casa é grande pra ficar sozinha. - ela faz beicinho e sorri.
- Sabe que eu gostaria de passar mais tempo com você querida, mas meu trabalho como diretora da Deo e seu estágio na L-corp não nos dão muitas oportunidades. Com Kelly fora eu também não queria ficar sozinha nessa casa enorme, e ficar com a minha sobrinha favorita não me parecia má ideia. - digo a abraçando por trás, deixando um beijo de lado em sua bochecha.
- Quando a tia Kelly volta? - pergunta tirando a toalha do cabelo.
- Não sei, é a última fase da sua pesquisa de especialização. Espero que volte logo, enquanto isso, vamos nos divertindo por aqui.

Ajudo Hope a secar seus cabelos, o tom ruivo lhe cai bem, já faz bastante tempo que esta vem sendo sua cor escolhida.

- Posso te perguntar uma coisa? - pergunto agachando na frente dela- porque ser ruiva? Digo, você tem os cabelos do seu pai, ou poderia pintá-los como os da sua mãe, porque pintá-los como os meus?
- Sabe, gosto de levar um pouco de cada uma de vocês comigo. Tenho os olhos azuis da mamãe, a postura e a alçada de sobrancelha da tia Lena e além do seu nome, o cabelo. Isso me lembra das pessoas que me amam, e que eu amo.
- Hum, então estou no seleto grupo de pessoas que você ama? Bom saber. - digo brincando com a pontinha de seu nariz.
- Sabe que sim, tenho orgulho de ter o seu nome. Acho que você é a pessoa mais durona que eu conheço, mas te amo não é por isso. - ela toma a toalha e enxuga os próprios cabelos.
- E porque é, posso saber? - digo enquanto ela me ajuda a enxaguar meus cabelos.
- Te amo pelas camisetas de bandas que compra pra mim, por me buscar na escola pra passar algum tempo comigo, pelas vezes em que você passava a tarde me empurrando no balanço da pracinha, por cuidar de mim quando eu ficava doente, por me ensinar a socar, - ambas rimos e lembro da expressão furiosa de Kara com o aprendizado- e muitas outras coisas, mas especialmente por todas as noites em que ficamos conversando até tarde no celular.
- Oiwnnn você sempre vai ser minha garotinha. Você cresceu tanto, está tão linda, mas uma coisa vem me preocupando querida. - digo enrolando meus cabelos em uma toalha.
- O quê?
- Senta aqui. Depois daquele problema com a kriptonita vermelha, você passou a ser monitorada como sua mãe e o tio Clark. Estou sempre checando a sua localização e da sua mãe pra saber se estão bem, mas, tenho visto que você tem voado para fora da cidade, eu sei para onde mas...- com a voz baixa ela responde.
- Midvale. Sinto...saudades da vovó, - seus ombros caem e seus olhos assumem um olhar triste - eu só... vou até a casa, passo um tempinho sentindo o cheiro das coisas, faço uma visita ao cemitério e volto.
- Também sinto falta dela, e como. Dói não poder estar lá, perto dela. Sua mãe me contou sobre o rito kriptoniano que você fez no funeral, obrigada por conduzi-la, obrigada por zelar pela alma dela, é algo que significou muito pra mim. - digo a abraçando e uma lágrima desce dos meus olhos sendo logo enxugada por seus polegares.
- Vamos combinar o seguinte tia Alex, quando sentir saudades da vovó nós duas voamos até Midvale e passamos a tarde lá , o que acha? - seu olhar carrega um brilho e expectativa que sempre vejo nos olhos de Kara.
- Eu te amo pequena. - a abraço o mais forte que posso e seu rosto descansa na curva do meu pescoço- agora o que acha de pipoca e...

𝐻𝑜𝑝𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝐾𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙  [Livro II]Onde histórias criam vida. Descubra agora