GINA É UMA GAROTA BRASILEIRA que não exitou em aceitar a primeira oportunidade que teve de viajar para fora de seu país para seguir seu sonho de ser uma comunicadora social. Mesmo sendo uma faculdade na Espanha e a mesma não sabendo nada do idioma...
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GINA ESTAVA SENTADA EM UM BANQUINHO que tinha no banheiro. Mandy estava apoiada em uma das pias e tinha um dos médicos dos jogadores limpando o seu rosto. Uma pequena pilha de lenços sujos de sangue estava se formando ao lado dela no banco.
– Bem, não está quebrado e parece que não vai sangrar mais. Mas eu indico você ir para casa, comer algo e ficar deitada por algumas horas. Coloque gelo no nariz para ajudar na vermelhidão e inchaço. Caso seu nariz volte a sangrar, vá a um hospital.
– Certo. Obrigada. – Gina abre um pequeno sorriso.
O médico junta as coisas e assim que ele abre a porta Gina consegue escutar as pessoas gritando nas arquibancadas. O jogo tinha acabado e provavelmente Barcelona tinha ganhado. Ela se levantou e se olhou no espelho, vendo o seu nariz inchado e vermelho. Debaixo dos seus olhos também estava inchado e tinha um pequeno corte na ponte de seu nariz.
– Eu vou chamar um uber. Vamos esperar lá fora. – Mandy para ao lado da amiga e a olha pelo reflexo do espelho, um sorrisinho aparecendo no rosto.
– O que?
– Isso é uma ótima coisa para colocar na sua lista de coisas improváveis que já te aconteceu: levar uma bolada na cara em um jogo de futebol.
– Ah, cala a boca. – Gina empurra Mandy, rindo.
Ela e Amanda saíram para o corredor que já tinha umas pessoas saindo do estádio. Gina teve certeza que foi o Barcelona que ganhou quando uma garota que torcia para o Manchester United passou por ela chorando. Mandy enrosca o braço dela no da amiga e elas começam a andar em direção a saída.
– Ei, garota da bolada. – Isso faz Gina parar na hora e ela estava pronta para xingar quem é que fosse.
Então ela vira e vê Gavi. O jogador que chutou a bola na cara dela.
– Sério que você vai me chamar assim?
– Eu não sei o seu nome. – Isso de certo era mentira, porque ele tinha escutado a amiga dela a chamando de Gina. Gavi parou a alguns passos de distância das garotas. – Como está seu rosto?
– Doendo. Mas felizmente não quebrou nada, mas vou ficar com a cara roxa por mais ou menos uma semana.
– Olha, eu sinto muito, okay? Eu não sei o que deu em mim, mas eu não queria te acertar. – Gavi diz com um tom de culpa na voz, o que fez Gina relaxar um pouco. Pelo menos não era só ela que estava sofrendo com a bolada.
– Tudo bem, acontece. Mas saiba que nesse exato momento eu estou amaldiçoando as suas futuras gerações porque é assim que eu desculpo as pessoas. – Ele abre um sorrisinho.
– Se eu fosse você eu levava isso a sério, porque um dia ela me enviou tantas energias negativas que eu perdi um par das minha bota favorita. – Mandy fala, mostrando que estava ali. – Ah, eu sou a Amanda. Você joga super bem, super valeu a pena para ser meu primeiro jogo em um estádio. Todo o time é incrível.