02

7.2K 461 90
                                        

CAPÍTULO 02

GINA ESTAVA SENTADA EM UM BANQUINHO que tinha no banheiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

GINA ESTAVA SENTADA EM UM BANQUINHO que tinha no banheiro. Mandy estava apoiada em uma das pias e tinha um dos médicos dos jogadores limpando o seu rosto. Uma pequena pilha de lenços sujos de sangue estava se formando ao lado dela no banco.

– Bem, não está quebrado e parece que não vai sangrar mais. Mas eu indico você ir para casa, comer algo e ficar deitada por algumas horas. Coloque gelo no nariz para ajudar na vermelhidão e inchaço. Caso seu nariz volte a sangrar, vá a um hospital.

– Certo. Obrigada. – Gina abre um pequeno sorriso.

O médico junta as coisas e assim que ele abre a porta Gina consegue escutar as pessoas gritando nas arquibancadas. O jogo tinha acabado e provavelmente Barcelona tinha ganhado. Ela se levantou e se olhou no espelho, vendo o seu nariz inchado e vermelho. Debaixo dos seus olhos também estava inchado e tinha um pequeno corte na ponte de seu nariz.

– Eu vou chamar um uber. Vamos esperar lá fora. – Mandy para ao lado da amiga e a olha pelo reflexo do espelho, um sorrisinho aparecendo no rosto.

– O que?

– Isso é uma ótima coisa para colocar na sua lista de coisas improváveis que já te aconteceu: levar uma bolada na cara em um jogo de futebol.

– Ah, cala a boca. – Gina empurra Mandy, rindo.

Ela e Amanda saíram para o corredor que já tinha umas pessoas saindo do estádio. Gina teve certeza que foi o Barcelona que ganhou quando uma garota que torcia para o Manchester United passou por ela chorando. Mandy enrosca o braço dela no da amiga e elas começam a andar em direção a saída.

– Ei, garota da bolada. – Isso faz Gina parar na hora e ela estava pronta para xingar quem é que fosse.

Então ela vira e vê Gavi. O jogador que chutou a bola na cara dela.

– Sério que você vai me chamar assim?

– Eu não sei o seu nome. – Isso de certo era mentira, porque ele tinha escutado a amiga dela a chamando de Gina. Gavi parou a alguns passos de distância das garotas. – Como está seu rosto?

– Doendo. Mas felizmente não quebrou nada, mas vou ficar com a cara roxa por mais ou menos uma semana.

– Olha, eu sinto muito, okay? Eu não sei o que deu em mim, mas eu não queria te acertar. – Gavi diz com um tom de culpa na voz, o que fez Gina relaxar um pouco. Pelo menos não era só ela que estava sofrendo com a bolada.

– Tudo bem, acontece. Mas saiba que nesse exato momento eu estou amaldiçoando as suas futuras gerações porque é assim que eu desculpo as pessoas. – Ele abre um sorrisinho.

– Se eu fosse você eu levava isso a sério, porque um dia ela me enviou tantas energias negativas que eu perdi um par das minha bota favorita. – Mandy fala, mostrando que estava ali. – Ah, eu sou a Amanda. Você joga super bem, super valeu a pena para ser meu primeiro jogo em um estádio. Todo o time é incrível.

LABYRINTH, pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora