GINA É UMA GAROTA BRASILEIRA que não exitou em aceitar a primeira oportunidade que teve de viajar para fora de seu país para seguir seu sonho de ser uma comunicadora social. Mesmo sendo uma faculdade na Espanha e a mesma não sabendo nada do idioma...
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SEGUNDA-FEIRA TINHA CHEGADO e Gina estava na correria em casa organizando as suas coisa porque Gavi a mandou mensagem poucos minutos atrás avisando que eles teriam que fazer a entrevista naquele dia ou na outra semana, porque essa semana seria puxada para Gavi já que ele e o time estavam focados no jogo de domingo contra o Real Madrid por mais um rodada da La Liga.
Gina até pensou em deixar para a próxima semana, mas a mesma se lembrou que ela teria o desfile de Amanda para participar e que ela ia aproveitar para focar na matéria sobre a amiga. Então a entrevista com Pablo ia ter que acontecer naquela tarde.
Assim que ela termina de arrumar a câmera no tripé o interfone toca.
– Sim? – ela pergunta depois de atender o telefone.
– É o Gavi.
– Qual é a senha?
– Gina. – Gavi resmunga.
– Errada. Tente novamente.
– Eu não faço a mínima ideia de qual possa ser, azul?
– Errada novamente, mas pode subir pelo esforço.
Ela escuta a risada dele e logo aperta o botão desbloqueando a entrada. Ela abre a porta e a deixa aberta e volta para a sua câmera, onde ela começa a configurar. Gavi logo sai do elevador no andar de Gina e segue até a porta. Ele a empurra devagar e vê a garota em pé no meio da sala, a atenção na câmera.
– Oi. – Ele chama a atenção dela.
– Oi. – Ela sorri para ele, mas seu olhar desce para o moletom que ele estava usando. – Eu não pedi para você vir com um moletom branco?
– Isso não é branco? – Ele olha para a manga do moletom.
– Não. Isso é quase cinza, Pablo.
– Foi mal, pensei que era branco. Isso vai atrapalhar no que você vai fazer? – Ele pergunta, realmente preocupado.
– Não. Eu acho que eu tenho um moletom que vai te servir.
Então ela sai andando pelo corredor até o seu quarto. Gavi a segue e os seus olhos se enchem de prestígio quando ele entra no quarto dela. Era pequeno, cheio de informação, mas nada brigava com nada. Tinha cores por todos os lugares. Fotos e pôsteres nas paredes, objetos aleatórios na escrivaninha. Aquele quarto tinha vida própria e cada pedacinho contava uma história.
– Aqui. – Gavi desvia o olhar para ver Gina lhe estendendo um moletom. – Acho que te serve.
Gavi pega a peça de roupa e ali mesmo, ele tira o que estava usando e coloca o que Gina lhe entregou. Tinha ficado bom. Um pouco mais apertado que os que ele costumava usar.
– Está ótimo. – Gina diz passando suas mãos pelos braços dele para alisar o tecido. – Vem. – Ela o segura pela mão e o puxa de volta para a sala.
