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CAPÍTULO 15

GAVI SE SENTIA COMPLETO

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GAVI SE SENTIA COMPLETO. Ele se sentia a pessoa mais feliz do mundo e estava super bem onde estava e com o que estava acontecendo em sua vida.

Com apenas 18 anos ele era um dos melhores jogadores de seu time, apesar dele achar que tinha gente melhor do que ele. E ele era considerado um dos melhores meio campistas do mundo e isso o deixava abismado. Ele sempre amou o futebol e desde pequeno quando começou a praticar o esporte ele o via como a coisa mais importante de sua vida, e ver onde todo o empenho que ele teve por anos o colocou era gratificante. Com apenas 18 anos sendo um jogador decisivo em partidas difíceis. Jogando uma copa do mundo e marcando um gol. Ganhando prêmios pela sua forma de jogar. E sendo amado pelos fãs de seu clube.

E além de estar com a garota perfeita que ele nem sabia que existia.

Gavi era novo e não sabia muito sobre se relacionar romanticamente, mas quando ele começou a se sentir diferente depois de conhecer Gina foi Pedri, e sua irmã, Aurora, que tiveram que escutar sobre o que ele estava sentindo. E foi Aurora que falou para o irmão o que era aquele frio na barriga que ele sentia.

– É o mesmo frio na barriga que você sente antes de entrar em campo para um jogo, certo?

Ele assentiu, olhando a irmã andar pela cozinha.

– Isso é ansiedade por algo que vai acontecer e você não saber qual vai ser o resultado. Você gosta dela sem saber se é recíproco e te faz se sentir assim.

E foi isso que Gavi ficou pensando logo depois de ir embora da casa de Gina no domingo. Que ele não sentia mais o frio na barriga, e sim o seu coração quentinho por ter ela por perto.

Segunda e terça eles não se encontraram, mas ficaram mandando mensagens um para o outro e de noite eles fizeram uma chamada de vídeo, que durou quase uma hora de um falando como tinha sido seu dia para o outro.

Gavi estava focado nos treinos para o jogo que eles teriam na quarta contra o Real Madrid pela semifinal da Copa Del Rey, ele se mostrou eficiente ao treinador, mas também estava sendo pertubado pelos seus colegas pelo acontecido de sábado. Mas ele não ligava para isso.

Gina passou os dias focada na faculdade e pensando que se fingir de morta para não ter que fazer os três quilos de atividade seria uma coisa boa a se fazer.

– Não vai comer? – Amanda pergunta assim que se senta na mesa com Gina.

– Se eu tivesse tempo.

Gina terminava um texto para sua aula de tarde. A qual ela não tinha, mas a professora decidiu que queria a atividade para o mesmo dia. Por toda faculdade você podia ver os alunos de escrita criativa espalhados terminando seus textos.

– Tem o seu favorito na lanchonete. – Mandy fala abrindo seu suco.

– Vou ter que ficar só na vontade. – Gina diz sem desviar os olhos do notebook.

LABYRINTH, pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora