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CAPÍTULO 11

A SEMANA SE PASSOU TÃO LENTAMENTE para Gavi que ele achava que os dias não iam acabar

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A SEMANA SE PASSOU TÃO LENTAMENTE para Gavi que ele achava que os dias não iam acabar. Que a cada minuto que se passava era uma hora inteira.

Depois dele chegar em Las Rozas de Madrid e passar dias treinando, ele embarcou com o time para ir para Málaga, onde eles teriam o jogo contra a Noruega. Depois ele pegou outro avião e foi para Glasgow para ter outro jogo, dessa vez contra a Escócia.

Assim que o avião pousou em Barcelona, Pablo se sentiu totalmente aliviado de estar de volta em casa. E estar em casa ele se referia estar perto de Gina.

A cada dia que passava ele sentia que ia desmaiar sem o contato da garota. Nem se ao menos fosse os braços dele encostando um no outro. Ele se sentia necessitado de atenção e odiava isso. Ele estava parecendo uma garoto de treze anos que descobriu uma garota bonita e ficava todo bobo perto dela.

Teve um dia que ele não aguentava mais guardar para si o que estava pensando, e no meio do intervalo do treino ele puxou Pedri pelo braço e se afastou dos outros jogadores.

– Preciso te contar uma coisa. – Gavi diz para o amigo.

– Fala logo que já vão liberar para o almoço.

– Eu meio que tô apaixonado. – Pablo fala tão baixo que Pedri abaixa um pouco a cabeça e olha para o garoto de forma confusa.

– É o que?

Pablo respira fundo antes de falar.

– Eu acho que eu estou apaixonado pela Gina. Não, não acho. Eu estou apaixonado por ela.

Pedri abre um sorriso para Gavi e levanta os braços em comemoração. Gavi estranha a reação dele.

– Finalmente você descobriu. Não aguentava mais ver você se lamentando pelos cantos.

– Me lamentando?

– Pablo, desde o dia que você me falou que tinha encontrado com ela você está aéreo. Me surpreendi que você conseguiu jogar os últimos jogos. E desde terça parece que você está doente só por ter saído de Barcelona.

E Gavi sabia que Pedri estava certo. Ele sempre era super focado nos treinos e nos jogos, mas quando ele estava fazendo outras coisas ele sempre estava sonhando acordado. Uma vez sua irmã teve que tacar uma almofada nele para ele voltar a atenção para o que ele estava fazendo.

– O que é que eu vou fazer? – Pablo pergunta, os ombros caídos.

– Conta pra ela o que você sente.

– Tá louco? Claro que eu não vou contar. Vai que ela não sente o mesmo e me vê só como amigo?

– Então ela é burra, porque você tá de joelhos por ela. – Pedri diz.

– Ei, não precisa insultar ela.

Os dois começam a andar em direção a um dos salões que um dos assistentes sinalizou.

LABYRINTH, pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora