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CAPÍTULO 03

GINA E GAVI ESTAVAM SENTADOS À MESA

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GINA E GAVI ESTAVAM SENTADOS À MESA. Ele de frente para ela. As mãos juntas sobre o tampo da mesa enquanto ele respondia às perguntas da garota e ela escrevia freneticamente no notebook. Gina não via como ia encaixar aquilo que ele estava falando no seu trabalho já que nada se relacionava aos critérios pedidos pela professora.

– Que roupa você costuma usar antes de chegar no estádio para um jogo?

– Uh, depende. Quando é um jogo aqui eu uso roupas como esta. – Gavi aponta para a roupa que estava usando. – Mas quando são em outros estádios, em outras cidades ou eu uso warmups ou ternos. Depende muito de qual é a fase do campeonato que estamos jogando.

Gina escreveu o que ele falou e colocou um asterisco ao lado da palavra warmups para depois pesquisar no sentido de vestimenta.

Gina encara o teclado do notebook pensando no que mais perguntar. Ela olha para ele mas é pega de surpresa já que ele já estava a olhando. Ela é rápida em desviar o olhar e voltar a encarar o notebook. Aquela pequena troca de olhares a deixou desconfortável por ele ser um estranho e por sua cara estar ferrada. Gina só estava esperando em interagir com uma pessoa além de Amanda só na segunda-feira.

E então uma pergunta surgiu em sua cabeça.

– Qual é o seu nome? – Ela perguntou genuinamente porque ela não sabia o nome dele, e Gavi deveria ser algum apelido.

Gavi a olha de uma forma afetada.

– Você não sabe o meu nome? Você está escrevendo uma matéria sobre mim e não sabe o meu nome?

– A matéria é sobre como a moda age em um estádio de futebol, não sobre você.

– É Pablo. Pablo Martín Páez Gavira. Mais comumente chamado de Gavi. E eu tenho 18 anos caso você também não saiba.

– Não sabia, obrigada. – Gina escreve no notebook com uma força não necessária.

Então ela olha para ele, e ele olha para ela e eles ficam assim por minutos porque Gina não sabia mais o que perguntar e ele também não falava nada. A educação que ela tinha recebido quando era mais nova brigava com a sua vontade de mandar ele embora. E uma das duas venceu.

– Bem, eu já perguntei tudo que eu tinha que perguntar, então você já pode ir embora. – ela diz fechando o notebook.

Ele não se mexe, não fez nada. Só ficou encarando a garota à sua frente.

– A porta está ali, ou você quer que eu vá até lá embaixo com você?

– Porque você é assim?

– Assim como?

– Você está sempre na defensiva. – ele fala, com um sorriso mínimo no rosto, mas dava para ver que estava lá.

LABYRINTH, pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora