GINA É UMA GAROTA BRASILEIRA que não exitou em aceitar a primeira oportunidade que teve de viajar para fora de seu país para seguir seu sonho de ser uma comunicadora social. Mesmo sendo uma faculdade na Espanha e a mesma não sabendo nada do idioma...
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A SEMANA DE GINA FOI SUPER corrida na faculdade, com provas todos os dias e um trabalho em grupo para a semana seguinte. Ela não tinha tempo para nada e ela odiava aquilo, por mais que ela tentasse organizar as coisas, estava tudo uma bagunça e ela não sabia como organizar. Então ela apenas fingia que estava tudo sob controle em vez de deixar tudo aquilo explodir em preocupação.
Já o Gavi teve uma semana ótima. Foi comemoração para todos os lados e ainda ia ter mais. E ele se sentia demais, era o primeiro campeonato nacional que ele ganhava e ele estava tão feliz com aquilo. Foi algo que ele ajudou a conquistar, é algo que ele sempre sonhou. E ganhar aquilo pelo Barcelona, o clube pra quem ele joga desde os onze anos era uma realização enorme.
E esse foi o motivo que manteve os dois separados um do outro a semana inteira. Estava planejado para eles se encontrarem quinta à noite, mas Gavi teve um jantar com o restante do time de comemoração. Sexta de manhã também não deu certo já que Gina teve que se encontrar com os colegas para prosseguir com o trabalho.
E naquele momento de tarde ela apenas não esperava para se jogar nos braços do namorado e se esquecer do dia que teve. Ela odiava lidar com pessoas, mesmo ela fazendo faculdade para isso, mas tinha umas que a cansavam apenas com uma palavra e ela se sentia exausta. Fisicamente por ter que ficar muito tempo em pé, e mentalmente por ter que lidar com adulto agindo pior do que criança.
Mas Gina simplesmente esqueceu o dia de merda que teve no exato momento que ela vira a esquina da rua que dá para a casa do Gavi. Perto de uma árvore tinha um gatinho. Ele era um filhote, não parecia ter mais de cinco meses. O coração de Gina se esquentou e ela foi andando até ele devagar, para não assustá-lo.
– Oi. – Ela fala baixinho e se ajoelha no chão um pouco longe dele. – Tudo bem?
Gina estica a mão devagar na direção do gatinho e mesmo vê a ação e vai até ela, esfregando a cabecinha na mão da garota. Ela sorri com isso, ele era manso. E então devagar ela pega ele no colo e ele não liga, apenas fica olhando para Gina com os olhinhos brilhando.
– Qual o seu nome? – Ela vê a coleira dele e pega o pingente. – Knight. Bem, olá. Knight.
Ela sabia que ele tinha dono. Ele estava limpo, o pelo preto brilhava. Tinha uma coleira e era manso. Ele com certeza tinha dono e deve ter se perdido. Com cuidado Gina pega novamente o pingente e o vira, do lado de trás vendo o que ela procurava. Um número para contato.
– Então, Knight. Mesmo você sendo um fofo e eu querendo te roubar pra mim, você tem uma família e aposto que eles estão loucos te procurando.
Gina se levantou, ajeitando o gatinho nos braços e ele apenas ficou mais confortável contra o corpo dela e começou a ronronar, o que fez Gina simplesmente querer sair correndo com o gato. Mas ela não podia e nem tinha tempo para ter um filhotinho de estimação.
