capítulo X: Contra a Lufa-lufa( e eu acidentalmente entro numa briga)

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Assim como Harry e Aurora supôs que seria, logo quando se encontraram com Hermione, Draco e Maya no expresso os três começaram a exigir detalhes sobre o que eles descobriram com seus pais. Harry perguntou sobre alquimia para Maya que respondeu alegremente em resposta à pergunta — Ah, eu perguntei aos meus pais sobre Nicolau e eles só me disseram que ele era um alquimista — começou a falar com um sorrisinho que indicava que ela deve ter lido mais de cinco livros sobre o assunto. — Alquimia é bem parecido com poções, exceto que com propósitos diferentes, os trouxas também acreditavam no poder da alquimia e....

— Maya, por favor fale inglês—  Draco cutucou a amiga com o tornozelo. — E sem monólogos, por favor. Merlin, Como você não está na Corvinal?

Maya fez uma careta — Um dos propósitos da alquimia era a criação da pedra filosofal, obviamente a única pessoa que conseguiu cria-la foi Nicolau Flamel — ela cruzou os braços.— Costumavam ensinar alquimia em Hogwarts mas depois todos começaram a apenas quererem criar sua própria pedra filosofal e a matéria foi esquecida na escola — terminou a explicação com um sorriso vitorioso.

Hermione sorriu mas estava com a sobrancelha franzida em confusão e curiosidade — Como você conseguiu tanta informação? Eu li todos os livros de história da magia nas férias e não tinha nenhuma citação a Flamel.

Maya sorriu solidariamente — É o meu irmão. Ele estuda em Beauxbatons e tinha um livro de biografia sobre Flamel porque aparentemente o velho, bem velho aliás, estudava lá e a escola é muito orgulhosa dos gênios que ela forma. Eu subornei ele com um pouco de chocolate para ele me emprestar o livro.

Hermione parece mais confusa do que antes até que subitamente parece ter entendido o que Maya falou — Aaah, Beauxbatons é uma das outras escolas de magia da Europa? Eu li sobre isso em Hogwarts: uma história.

— É sim — Draco boceja. — Mamãe quase me mandou pra estudar lá mas papai disse algo sobre tradição Sonserina Malfoy ou alguma besteira desse tipo — ele continuou bocejando, talvez não tenha dormido direito ontem a noite. — Eu particularmente adoraria ter ido, eu fico bem de azul, eu acho.

Maya solta uma risadinha — Não é isso que o seu espelho diz.

— Ah, faça-me um favor — e o loiro revira os olhos. — Eu ficaria fabuloso até com uma melancia na minha cabeça. E o uniforme de Beauxbatons não é tão ruim, o chapeuzinho é meio cafona mas eu sobreviveria.

— Meu irmão fica ridículo com o chapéu, ou seja, eu amo esse uniforme com todas as minhas forças — Maya bate palmas animadas.

Todo o compartimento se dissolve em risadinhas felizes.

O volta às aulas foi tão normal quanto poderia ter sido. As crianças retornaram à rotina que haviam criado antes das férias, que consistia em se encontrarem nos intervalos das aulas nos pátios e na mesa da biblioteca que eles já haviam reivindicado como sua.

O quadribol também havia voltado e com ele a próxima partida da Grifinória se aproximava. A partida era entre a Grifinória e a Lufa-lufa, Aurora havia se divertido muito observando Maya surtando por não saber pra quem torcer, e consequentemente a Lufana havia passado cerca de dois dias se desculpando com Harry porque ela iria torcer pra Lufa-lufa mas que secretamente ela torceria por ele.

Ron passou um tempo falando das coisas que seus irmãos aprontaram durante as férias de inverno, coisas que envolviam Fred amaldiçoar bolas de neve para correrem atrás de madame Nor-r-ra. Porque aparentemente o zelador ou sua gata sempre eram os alvos dessas pegadinhas.

A partida da Grifinória X Lufa-lufa iria ser arbitrada por Snape, o que deixou Harry mortificado ao descobrir. O garoto já estava pensando em todas as coisas que poderia fazer para faltar no dia e não participar da partida. Ele estava convencido de que Snape iria tentar mata-lo novamente, ignorando propositalmente os protestos e resmungos que Draco lançava sempre que Harry sugeria sobre Snape querer o matar.

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