Capítulo III: A barreira selada.

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O primeiro de setembro chegou bem depressa depois disso. No momento, Harry e Aurora estavam dentro do carro junto dos Weasleys enquanto iam para a estação king’s Cross.

— É decepcionante – Harry murmurou para a irmã. — Eu achava que o expresso de Hogwarts era lento, mas carros trouxas ganham com certeza.

Tiveram que voltar duas vezes para A toca porque sempre alguém tinha esquecido alguma coisa dentro de casa. Jorge voltou para pegar sua vassoura e depois Gina gritou sobre deixar um de seus livros em casa.

Quando todos saíram das proximidades d'A toca já tinham se passado muito tempo. E piorou gradativamente ao serem empurrados num engarrafamento no trânsito.

— Molly, querida... — Arthur tentou convencer a esposa pela décima vez.

— Não, Arthur.

— Ninguém iria ver, tem o botão da invisibilidade, seria mais rápido, amor. Chegaríamos na estação rapidinho...

O Sr. Weasley estava tentando convencer Molly a deixá-lo usar o encantamento feito no carro que o permitia de voar.

— Já disse que não — ela negou cansada.

— Ninguém iria ver, amor.

— Arthur, Não.

O Sr. Weasley não insistiu mais depois disso.

Eles chegaram na estação às quinze pra onze e praticamente correram para a barreira. Onde primeiro entrou os gêmeos, Percy e o Sr. Weasley e depois entrou a Sra. Weasley junto de Gina. Deixando Aurora, Harry e Ron por último.

Os três estavam se preparando para entrar na barreira. Correram em direção a parede só para colidirem com os tijolos e caírem no chão. As corujas de Harry e Aurora piaram e voaram assustadas, chamando a atenção de alguns trouxas à sua volta.

Lentamente um guarda se aproximou dos garotos.

— Algum problema? — perguntou o homem.

— Não, senhor, tudo bem. Perdemos o controle do carrinho — respondeu Harry endireitando o óculos  no rosto.

O guarda assentiu e saiu.

Os três caíram num silêncio terrível. Harry e Ron se apoiaram na barreira e ficavam tentando colocar a mão dentro dela, o que rendia machucados nas mãos e olhares estranhos dos trouxas ao redor.

Harry atualmente estava em mais uma tentativa frustrada de tentar fazer a mão atravessar a barreira. Ergueu o punho e acertou a parede com força. A barreira aparentemente não estava aberta porque Harry soltou um grito de dor e cobriu a mão repleta de arranhões no bolso do casaco.

— Você tentou, companheiro — Ron disse tentando amenizar o clima.

— Perdemos o trem — resmungou Aurora olhando para o relógio de pulso marcando onze horas.

Ron arregalou os olhos — Como nós vamos pra escola agora?! — exclamou alarmado.

Harry se apoiou novamente na parede. A situação era engraçada de certa forma, o fez lembrar da vez em que ele e Aurora se perderam de Sirius num parque temático de Londres e eles passaram a noite desesperados procurando por seu pai.

Agora era engraçado mas na hora foi terrível. Sirius havia se distraído com algum carrinho de algodão doce e acabou esquecendo que tinha filhos que estavam brincando num dos brinquedos, quando ele voltou as crianças tinham sumido e ele teve que recorrer a um feitiço de rastreamento para poder encontrar os dois.

Harry acreditava que se Sirius estivesse aqui provavelmente ele faria algo do tipo: vamos para Hogwarts na minha moto voadora. Algo que Harry adoraria, Aurora por outro lado...

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