Capítulo XIII: Indo atrás da Pedra ( porque somos idiotas)

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No dia seguinte Harry contou aos amigos o que aconteceu na floresta. Aurora não falou sequer uma vez sobre o que havia acontecido porque continuava assustada com a figura encapuzada que vira na noite.

A sala abandonada onde o grupo se encontrava jamais esteve tão barulhenta. Isso pois as crianças estavam apavoradas com a ideia de Voldemort estar tentando voltar a vida ( embora ele não tenha morrido? Que confuso ) e por isso discutiam sobre o que exatamente estava acontecendo.

— Então Snape está trabalhando para Você-sabe-quem ? — perguntou Rony.

Draco franziu o cenho, porém antes do loiro ir falar algo rude pra Ron, Harry interrompeu e falou no lugar de Draco — Sabe, Rony — ele limpou a garganta e começou a puxar os cabelos levemente. — Eu não acredito, eu não acredito, não acredito que vou ter que usar o uniforme sonserino no expresso de Hogwarts.

Draco sorriu extasiado e começou a rir — Então você admite que não é Snape?!? Incrível, maravilhoso, me poupou de mais dor de cabeça — o loiro disse.

— Certo, eu admito que estava errado. Eu e Aurora conversamos e chegamos na mesma conclusão. Não é Snape.

Ron ainda parecia meio incerto mas concordou mesmo assim — Então quem?

Maya e Draco bufaram em conjunto.

— A nossa segunda opção é Quirrell — lembrou Draco.

Hermione pareceu pensar um pouco — Sim, definitivamente precisamos prestar mais atenção nele agora — ela observou.

A rotina mudou drasticamente enquanto eles chegavam no final do ano letivo. As provas estavam os irritando e os estressando ao máximo.

Era assustador, principalmente para Harry que nunca foi do tipo que estuda. Quando ele entrava na sala de aula abandonada e via Hermione e Draco resmungando um para o outro fórmulas, receitas de poções, transfiguração, história da magia, tudo em uma cartada só. E era ainda mais incrível assistir aquela discussão nerd quando um dos dois errava uma pergunta porque eles se encaravam com aquela feição de competividade terrível. Maya o explicou que era porque os dois concorriam para a vaga de melhor da classe esse ano então o clima entre eles era um pouco tenso.

O único problema no momento era que a cicatriz de Harry andava doendo sem parar e sem motivo aparente. Draco encontrou uma receita de um chá calmante que conseguia amortecer um pouco da dor e Harry conseguia se concentrar mais nas provas, mas ainda assim a dor era insuportável de tão chata.

Hermione gostava de repassar as provas depois de fazê-las, hábito esse que somente Maya, Draco e relutantemente Aurora compartilhavam. Lupin vivia com medo das notas das suas provas, ela sabia que seus pais não ligariam caso ela tirasse nota baixa mas ela não conseguia não temer as notas acadêmicas.

Todos estavam sentados na orla do Lago Negro conversando sobre a prova de história da magia.

— Eu achei fácil — falou Maya sorridente. — Digo, ele não pediu para escrever sobre a revolta Elfric...

— Nem sobre o código de conduta do lobisomem — acrescentou Hermione.

Aurora se viu desesperada porque não sabia do que as duas crianças estavam falando.

Ron bocejou — Acabaram-se as revisões — e virou o rosto para Harry que resmungava enquanto esfregava a cicatriz. — Ei Harry, não temos mais provas, você pode por favor tentar ser um ser humano mais agradável?

— Eu quero saber o que significa isso! — ele gritou remoendo de raiva. — Minha cicatriz não para de doer mesmo com o chá que Draco me arrumou.

— Talvez seja estresse? Eu costumo ter muitas dores de cabeça quando fico estressada — divagou Maya.

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