capítulo VII: O livro e o balaço errante.

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Nos próximos dias todos não conseguiam falar de outra coisa senão o ataque. Filch era visto perambulando perto de onde Madame Nor-r-ra foi encontrada petrificada com frequência, provavelmente esperando que o atacante fosse voltar a qualquer minuto. Os alunos agora lançavam olhares curiosos em direção a Harry, que aparentemente para todos fora o único suspeito numa cena de crime onde também havia mais três pessoas junto dele; e quando os olhares não eram de curiosidade, eram de medo ( normalmente os primeiros anos que o olhavam assim).

Maya parecia muito assustada com o destino que tomou Madame Nor-r-ra, de acordo com Aurora, Maya amava gatos. Mas a Lufana também não acreditava que Harry e os outros fossem os culpados. Um segundo peso foi tirado de seus ombros depois de saber que todos os seus amigos acreditavam nele.

Porém ele não progrediu muito no departamento Draco Malfoy. Se antes Draco só estava se isolando dos amigos, agora ele parecia estar se isolando de todo mundo. Ele parou de ir para o grande salão cerca de um dia depois do incidente e quando ele era encontrado no Grande salão, mal parecia comer. Seu cabelo andava desgrenhado e ele estava muito mais pálido do que Harry se lembrava. Draco agora passava muito mais tempo com madame Pomfrey, que parecia muito preocupada com a saúde do sonserino. E Maya agora era constantemente vista com o nariz vermelho e os olhos inchados.

Aparentemente Harry e os outros não eram os únicos preocupados com Draco. Harry ficou bastante surpreendido quando depois de uma aula de feitiços ele foi literalmente arrastado para longe dos alunos grifinórios e abordado por nada menos que três sonserinos que Harry só conhecia os nomes, mas que sempre via sentados perto de Draco no grande salão.

Eram Blaise Zabini, Daphne Greengas e Pansy Parkinson...

Espera, Pansy Parkinson?

Imediatamente memórias do trem invadiram Harry e ele fez uma careta para a garota.

— Vamos ser bem claros aqui, Potter — falou Blaise, que estava segurando o braço de Harry com um pouco de força desnecessária. — Nós não somos muito próximos de Draco mas isso não significa que não o consideramos um amigo. E ele é um sonserino, e como sonserinos nós defendemos os nossos. Então se você fez alguma coisa que o magoou, acho bom você se desculpar neste exato momento — terminou com um rosto sério.

Harry bufou — Por que as pessoas simplesmente assumem que eu sou o culpado por tudo que acontece? — resmungou com o cenho franzido. — Olha, eu não sei o que tá acontecendo com ele, ok? Ele não fala comigo a meses — esclareceu irritado embora sentisse uma pontada angustiada por admitir aquilo em voz alta.

Pelo canto do olho ele viu Daphne ( ela e Maya são amigas? Harry já ouviu Maya chama-la de Mennie? Queenie? Sim, Queenie) morder o lábio com uma expressão de pura preocupação — Ele não anda comendo esses dias — murmurou pra si mesma, mas graças ao silêncio entre os quatro, todos ouviram muito bem.

Pansy suspirou — Nós realmente não sabemos mais o que fazer, não é como se fossemos muito próximos, mas Draco ainda é importante para nós. Ele estar assim me assusta, nunca o vi assim e o conheço desde antes de Hogwarts — falou e Harry sentiu uma pitada de simpatia por ela.

O aperto em seu braço desapareceu e ele logo se ajeitou, dando uma pequena varrida em suas vestes — Estou sendo sincero — ele se viu falando para os sonserinos enquanto se distanciava dos três. — Eu realmente não sei porque ele está agindo assim — e desapareceu pelos corredores. 

Hermione conseguiu persuadir o Professor Binns a contar a lenda da câmara secreta, que basicamente era uma lenda que dizia que Salazar Slytherin antes de ir embora de Hogwarts deixou um monstro que iria matar todos os nascidos trouxas quando seu herdeiro viesse a Hogwarts. Foi uma lenda bastante mórbida que ele não se surpreendeu em nada em ver como Kevin havia achado intrigante e particularmente legal ( mesmo ele sendo um nascido trouxa, ele era suicida?)

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