Uma História um pouco diferente.

Capítulo XI: O esqueleto dele jazerá na câmara para sempre.

Queridos little Wolfstar e little Prongs.

Parece que Remus, eu e os outros aurores finalmente estamos chegando a algum lugar. Segui seu conselho, Prongs, e interroguei o suspeito. Você estava certo! Ele nos deu várias informações interessantes e agora podemos afirmar que finalmente vamos concluir o caso em breve.

Remus e eu andamos muito preocupados com a segurança de vocês em Hogwarts, por isso estamos novamente aqui para avisá-los para tomarem cuidado. E dessa vez falo muito sério!

Com amor e preocupação,

Padfoot.

Harry sempre soube que Hagrid tem um apresso por animais estranhos ou no mínimo questionáveis. Ele lembra que ano passado Hagrid tentara ter um dragão em sua cabana de madeira, sem contar o cérbero, cachorro de três cabeças que ele apelidou de fofo. Em suma, Harry super conseguia imaginar um Hagrid de treze anos encontrando um animal escondido em Hogwarts e tentando domestica-lo.

— Talvez Riddle tenha apanhado a pessoa errada — sugeriu Rony tentando iludir-se.

— Sempre soubemos que Hagrid fora expulso – disse Aurora, infeliz. — E os ataques devem ter parado depois de apanharem ele. Do contrário, Riddle não teria ganhado o prêmio.

Rony gemeu insatisfeito — Você está certa — ele parecia infeliz.

— Hermione qual é o quarto uso do sangue de dragão? — indagou Alissa que estava fazendo seus deveres de casa. Eles estavam na biblioteca, com exceção de Maya que eles não haviam visto o dia inteiro, mas que provavelmente estava saindo com alguém de sua casa.

— Aqui — Kevin mostrou um livro para Alissa antes que Hermione pudesse responder. A garota, insatisfeita, começou a folhear o livro.

Rony batucou a mesa com a sua pena — Riddle é igual a Percy, afinal. Quem mandou ele dedurar Hagrid?

— Mas o monstro tinha matado alguém, Rony — lembrou Hermione.

— E Riddle iria voltar para o orfanato trouxa se os ataques continuassem – apontou Harry, sentindo empatia por Tom. Afinal, se ele não tivesse Remus e Sirius e morasse em algum lugar desprezível, ele faria o que Tom fizera — Não posso culpa-lo por querer ficar.

Todos ficaram num silêncio absoluto.

— Por que não perguntamos isso a Hagrid? — falou Hermione.

— Oh, sim, iria ser uma conversa animada. " Hagrid, com licença, você andou soltando um monstro que transforma alunos em pedra ultimamente?" — ironizou Kevin, revirando os olhos. Hermione teve a decência de parecer envergonhada com sua ideia absurda.

Por fim resolveram que só iam perguntar qualquer coisa a Hagrid se houvesse outro ataque. O que, graças a Merlin, não aconteceu novamente.

Todos pareciam voltar à alegria contagiante do castelo, os professores continuavam passando muita lição de casa e a normalidade estava voltando aos poucos. A única coisa estranha dessas últimas semanas fora que Draco era constantemente visto falando com Nicholas McKenzie, aluno do primeiro ano da Grifinória. E o primeiranista sempre parecia apreensivo, como se Draco estivesse pedindo algo que ele não quisesse fazer.

O feriado de páscoa chegou e com ele algo que os alunos iriam se preocupar mais. Tinham de escolher as matérias extras que iriam estudar no terceiro ano.

Harry, assim como Rony, marcou as matérias de trato de criaturas mágicas e adivinhação; de acordo com Harry, se fosse pra se lascar, pelo menos teria um amigo com ele afundando no mesmo barco. Hermione nem pensou duas vezes, marcou todas as matérias, e uma Alissa bastante preocupada e ligeiramente confusa disse que ela não teria como estudar todas as matérias, Hermione pareceu não ligar. Aurora marcou Aritmancia e Adivinhação, e Maya marcara Trato das criaturas mágicas, Runas antigas e estudo dos trouxas.