Uma História um pouco diferente.

Capítulo XIV: Narcissa e Lucius Malfoy.

Quando Harry, Rony, Aurora, Draco e Lockhart entraram na sala, cobertos de sujeira. Houve um silêncio momentâneo. Antes de se ouvir um grito.

— Draco!

Era uma mulher que Harry jamais vira na vida. Mas, ele supôs, olhando para as roupas elegantes e chiques e o cabelo loiro, aquela deveria ser a mãe de Draco.

Era possível ver a semelhança. Harry achava que Draco era parecido com Lucius, mas vendo ele ao lado da mãe era possível notar as semelhanças muito mais obviamente. O formato do rosto, o nariz, tudo pertencia a Sra. Malfoy. E a mulher abraçava o filho com tanta força que fez o coração de Harry amolecer.

— Draco — ela disse com a voz trêmula.— Amor... O que aconteceu? — Draco escondeu o rosto na curvatura do pescoço da mulher.

— Meus amigos me salvaram, mãe — falou ele com a voz baixa, mas todos estavam em silêncio, portanto todos ouviram.— Eles desceram até a câmara para me resgatar.

A Sra. Malfoy desviou o olhar do filho para as crianças que estavam em pé desajeitadamente observando a cena — Vocês salvaram meu filho! Vocês o salvaram! Como foi que fizeram isso? — perguntou a Sra. Malfoy desprendendo de Draco e dando um abraço em Harry, parecendo não se importar com suas vestes caras sendo sujadas com sujeira e sangue de basilisco. Logo após abraçar Harry, ela abraçou Aurora e Rony, que pareceu bastante envergonhado.

— acho que todos nós gostaríamos de saber — disse a Professora McGonagall com a voz fraca.

Harry saiu do abraço da Sra. Malfoy e pegou o chapéu seletor, a espada, e o diário de Riddle. Pegou todas as coisas e as colocou encima da mesa de McGonagall.

Os olhos da Sra. Malfoy vagaram até o diário de Riddle e Harry a viu ficar tensa e rígida momentaneamente. Os olhos de Harry foram além, ele notou que o professor Dumbledore estava sentado perto do console da lareira, sorrindo. Ele também notou que Snape estava sentado numa cadeira próxima a Dumbledore.

E então, Harry, com a ajuda de Aurora vez ou outra, começou a contar tudo. Desde as aranhas, até o halloween, e o que acontecera dentro da câmara. Ali, ele pausou um pouco, ainda não tinha dito a ninguém sobre o envolvimento de Draco na situação.

— O que mais me interessa — começou Dumbledore.— É, como foi que Voldemort enfeitiçou Draco quando minhas fontes dizem que ele está na Albânia.

Os que não sabiam exclamaram em surpresa. Draco abraçou a Sra. Malfoy com mais força.

— Q-que foi que disse? — perguntou a Sra. Malfoy, perturbada.

Os dedos de Draco se apertaram no vestido da mãe.

— Fui eu, mãe! Estive escrevendo no diário a meses e ele usou meu corpo para me fazer petrificar as pessoas! — disse de uma vez. A Sra. Malfoy parecia que havia visto um fantasma.

— Draco! — exclamou o professor Snape se levantando e indo de encontro ao garoto, sua expressão horrorizada.— Que é que te disse sobre confiar em objetos que você não sabe como funciona?! — Draco apenas enterrou o rosto molhado de lágrimas no abraço da mãe.

Dumbledore pegou o diário e o examinou.

— Genial — disse baixinho.— Claro, ele provavelmente foi o aluno mais brilhante de toda Hogwarts — e se virou para a Sra. Malfoy que parecia perplexa.— Pouca gente sabe que Lord Voldemort na verdade se chamava Tom Riddle. Ele estudou aqui, há cinquenta anos, eu fui seu professor. Sumiu logo depois que terminou a escola e se aprofundou na arte das trevas. Quando ressurgiu, estava tão diferente que quase ninguém comparou-o com o belo aluno que já fora Monitor-chefe.