Neymar e Mariana são a prova viva que nem sempre o amor é suficiente para manter o relacionamento. Foi necessário entender que um relacionamento, para dar certo, é composto por vários ingredientes. É necessário que exista respeito, compreensão, admi...
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maririzzo: Eu amo vocês ❤️
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garciajoao1: Saudades de vocês! Linda a sua neném, Mari 🥰🫶🏼
MARIANA RIZZO
Por volta das oito e meia da noite chego em casa e não encontro ninguém, tinha um bilhete da Carol avisando que tinha saído para passear com as crianças. Tomo um banho rápido, visto uma roupa confortável e peço sushi e cerveja no delivery.
A Carol chega com as duas crianças completamente elétricas e rindo de alguma besteira que ela falou.
— Gostou do passeio com a tia Carol, Aurora? — pergunto.
— Sim mamãe, a tia Carol levou a gente na Place de la Concorde — diz esbanjando o seu bom francesguês.
— Mademoiselle Aurora e monsieur Ravi, hora do banho para ir dormir.
— Oh, non tia Carol, dormi non — minha filha diz e a Carol gargalha do seu sotaque carregado.
— Filha já são quase nove horas, já é horário de neném dormir.
— Mas eu não sou mais neném mamãe, sou uma mademoiselle — ela diz e faz o biquinho mais lindo mundo!
— Então mademoiselle, já para o banho — digo pegando ela no colo e correndo para o banheiro.
O Ravi gargalhava da nossa brincadeira. Dei banho nos dois e os coloquei para dormir. O interfone tocou e eu pedi para o entregador subir, não demorou muito para escutar a campainha tocar, entrego o dinheiro e vou arrumar a mesa.
— Quando foi que surgiu esse sushi e essas cervejas? — pergunta sorrindo.
— É quase seu último dia aqui em Paris e ainda não tivemos um momento só eu e você no sossego — digo e ela concorda.
Ela me ajuda a levar as coisas para a sala. Escolhi o filme e assistirmos enquanto comíamos o sushi e esvaziamos algumas garrafas de cervejas. Assim que acabou o filme desligo a TV e a Carol estava me olhando.
— Para — e ela sorriu — Por que está me olhando assim?
— Estou orgulhosa de você, Mari — ela diz — Você construiu uma vida incrível aqui em Paris — franzo o cenho sem entender o que ela estava falando — Sabe, quando você engravidou e veio para Paris fiquei preocupada só de pensar que você poderia não exercer a medicina e se tornar uma daquelas esposas troféu. Mas acho que me equivoquei, você conseguiu uma carreira profissional foda aqui também.
— Pra ser sincera, eu também fiquei com medo. A medicina é uma das coisas que eu mais amo nessa vida e me ver sem exerce-la me deixava louca — falo — Mas imagina só... — antes que eu pudesse dizer alguma coisa meu celular vibrou. Ao olhar o visor fiquei paralisada e tudo que a Carol dizia eu não conseguia escutar.
