Arco II: Alabasta Capítulo XIII:

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O cheiro de aço e o chão frio, junto aos barulhos de correntes empesteavam o lugar. Dentro de uma sela grande que cobria grande parte do comodo, os Chapéus de palha se encontravam todos reunidos, alguns acordados e outros ainda desmaiados, como Luffy e Zoro por exemplo. Os outros acordados apenas passavam seus olhos por toda a cela, a analisando e bolando uma forma de escapar.

Uma grande porta se abriu e dois homens entraram, puxando um grisalho com algumas algemas no pulso e pescoço.

- Nami! Chopper! - Gritou o grisalho correndo até a cela, tendo suas algemas puxadas, o fazendo se afastar e cair no chão.

- Mawaha! - Gritaram os dois se aproximando das grades. Assim que a rena tocou no metal, caiu ao chão sem forças.

- Hã? O que é isso? - Dizia Chopper com um olho meio aberto e sem energia.

- Oceanita!? - Nami passava seus olhos pelas grades, tocando no metal e depois voltando para onde a rena estava caída, a segurando em mãos. - Ei, Chopper, você está bem?

- Sim, só um pouco cansado. - Dizia Chopper se levantando e voltando a grade, ficando um pouco longe. - Ei, Mawaha, você está bem? O que fizeram com você?

Mawaha concordou com a cabeça com lagrimas nos olhos, se aproximando novamente das grades, sendo puxado mais uma vez.

- Eu estou bem, mas isso não importa. - Negava com a cabeça. - Vocês estão machucados? Fizeram algo de ruim com vocês? - Passava seus olhos pelos membros da tripulação, vendo alguns de cabeça baixa. - O que foi? Por que estão assim?

- Você não lembra do que aconteceu? - Nami se aproximou da grade, pondo suas mãos sobre o metal, o suficiente para deixar seu braço passar e dar um tapa na cara do grisalho. - Você fez isso com a gente! Como pode, Mawaha? Depois de tudo o que nós fizemos...depois de você ter dito que nos ajudaria! A Vivi confiava em você! Nós todos confiamos!

- Nami, não foi bem assim! Euzinho fui obrigado a fazer isso! Não tive outra escolha a não ser acertar os termos do Zerinho! Você não entende? Não posso contrariar suas ordens nem se eu quisesse! - Dizia Mawaha se afastando e apertando seu corpo em um abraço, se balançando de um lado para o outro. - Ele é um homem tão malvado e com grande influência sobre mim, não consigo dizer não.

Nami franziu a testa junto a Chopper, se olhando.

- Ei, Mawaha. - Chamou Chopper. - Como anda a sua nuca? Posso ver? Da última vez que eu te examinei, você tinha reclamado que estava com muita dor aí atrás.

- Claro, Chopperzinho. Pode ver minha nuca. - O grisalho se aproximou, ficando alguns centímetros da cela e puxou os cabelos para o lado, revelando uma marca não muito bem-feita de cicatriz. Chopper tocou na nuca, ignorando os efeitos causados pela Oceanita, não recebendo o resultado esperado e se afastou o mais rápido possível. - Quem é você, maldito!?

- O que está dizendo, Chopperzinho? É claro que sou eu, o Mawaha. - O grisalho se levantou do chão, soltando os cabelos de forma esvoaçante e indo até Nami. - Diga para ele, Namizinha. Você sabe que sou eu, não sabe?

- Não, você não é a Mawaha. Seus olhos são diferentes. - Nami cerrou os dentes, puxando a gola da blusa do impostor e o batendo com toda força contra as grades, anulando o efeito do que quer que tenha sido aquilo. Revelando um homem com cabelos curtos e escuros e usando maquiagem. - Quem é você, seu desgraçado de merda e o que fez com a Mawaha!

- Nossa como essa ruivinha bate forte. Puta que pariu. - O homem se afastou da cela, segurando o nariz enquanto levava sua cabeça para trás, o impacto tinha quebrado aquele pequeno pedaço de osso.

Uma risada e palmas cobriram a cela em meio aos xingamentos conforme o verdadeiro Mawaha entrava no comodo. Tinha um sorriso orgulhoso em seus lábios, indo em direção a uma mesa mais ao centro com um projetor.

The Pirate King's Dark ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora