- Mas que merda! Aquele sujeito... Ele matou o Sanji! – Ussop chorava desesperado sobre o corpo do companheiro, fazendo as lagrimas frias caírem contra a pele chamuscada. – Não dá mais! O coração dele não bate! Ei, Sanji! Sanji! Sanji! Merda! Se o Chopper estivesse aqui...
- Espere, Ussop! Ai é a direita! – Nami tinha os olhos observadores. – O coração fica no lado esquerdo!
Ussop piscou algumas vezes na direção da garota, descendo novamente a orelha até o peito, escutando o som dourado das batidas do coração.
- Está batendo! – Disse alto quase em um suspiro aliviado ouvindo alguns resmungos soltos pela boca. – Que alívio! Ele voltou a vida!
- Mas a situação é grave. Ele ainda pode morrer! – Nami suava frio vendo o estado que o cozinheiro amoroso se encontrava, queimaduras desde a parte mais alta do rosto até onde os olhos alcançavam. Poderiam não deixar cicatrizes caso fossem bem tratadas, mas o grande problema vinha junto delas. Com a alta descarga elétrica, seus músculos, veias e todo o interior poderia estar mais grave do que aparentasse.
- O que!? Que droga! Isso é terrível! – E o aperto sobre a garganta voltou.
- Enel! – Gan Fall tinha uma voz arrastada de raiva, com os olhos que dividiam a atenção entre olhar para os que socorriam e a ameaça bem a sua frente.
- Não precisa ficar rancoroso. Há tanto tempo que não nos vemos. Por que não está feliz? Hein, Gan Fall? – A voz do novo Deus contia certo desprezo, junto a risada que não parou um segundo desde que colocou os pés no navio.
Ussop voltou o corpo machucado do amigo para o chão conforme se levantava, tinha os dentes cerrados de raiva e o corpo trêmulo causado pelo medo, atraindo a atenção de todos.
- Ei, ei, não pense em fazer nenhuma loucura, Ussop! – Bascúd tinha os olhos no outro, já imaginando o que iria acontecer.
- E-ei, seu maldito! O que você fez com o Sanji!? Atreva-se a fazer de novo! – Dizia o de nariz alongado trêmulo e com os braços a frente do corpo como se chamasse Enel para briga. – Meus oito mil seguidores te cercarão em um piscar de olhos. Mas, se fugir agora, permitirei que viva. – Enel desapareceu aos olhos de todos, era quase como se tivesse virado um clarão azul e desaparecido em meio ao ar, aumentando a ansiedade. – Ele...sumiu? – Um dedo sobre a testa foi colocado, e o mesmo relâmpago que acertou o cozinheiro percorreu o corpo do atirador junto ao Deus tirano que reaparecia em meio ao ar bem a sua frente, com um olhar mais sério.
- Maldito! – Disse Gan Fall com o corpo para frente enquanto Nami tapava a boca, vendo o narigudo cair duro sobre o outro corpo.
- Se ficar quieta, eu não faço mais nada. – O olhar recaiu sobre a navegadora com o rosto pálido, sentada ao chão. – Entendeu? – A vendo concordar com a cabeça, colocando uma segunda mão sobre a boca. – Que bom.
- "Quem é esse!? O que ele acabou de fazer?" – Nami se tremia ao chão, o encarando e imaginando as várias possibilidades do que poderia acontecer caso se mexesse ou gritasse.
- O que você pretende vindo aqui? – Gan Fall franziu a testa, a deixando ainda mais enrugada.
- Durante esses seis anos, desde que eu assumi o controle da ilha, seus antigos subordinados trabalharam duro para mim. – O rosto era erguido quase como se zombasse do antigo Deus.
- Os combatentes que eu comandava... – Suas mãos apertaram a túnica branca.
- A força deles é impressionante. Verdadeiramente talentosos. Mas, agora, esses deprimentes anos de trabalho pesado estão chegando ao fim. Assim como a minha necessidade de ter essa ilha. Eu vim até aqui para me despedir de você. É só isso. – Enel sorriu. – Devo dizer que o povo de Skypiea é feliz em sua ignorância. Eles vem essa ilha como um monte de Vearth.
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The Pirate King's Dark Shadow
FantasyA Sombra Negra do Rei dos Piratas conta a história de um jovem de cabelos grisalhos e cacheados, misterioso, desmemoriado, viciado em jogos de azar e coisas que despertam sua imensa curiosidade, e com certos problemas de atenção, que anseia pelo doc...