Arco VI: Skypiea. Capítulo XXXIII:

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O grupo dos Chapéus de palha estavam um pouco espalhados pela praia, alguns perto do navio, alguns com os olhos em cima de Pagaya que mexia no Waver estragado e alguns, como Chopper e Ussop, faziam esculturas de nuvens. Parecia até que ambos estavam em uma competição para ver quem tinha feito a melhor escultura, os levando a uma pequena discussão que acabou com Sanji destruindo as que Ussop tinha feito.

- Como eles conseguem ser assim? Parecem um bando de selvagens as vezes. – Crocodile tinha um olhar desgostoso para a confusão causada.

- Eles são adolescentes, meu amado e tirano mestre. Deixe-os se divertir. É a primeira vez que eles veem a uma ilha do céu. E você deveria fazer o mesmo, sempre parece estar estressado com tudo, tenso. Se continuar assim, vai acabar cheio de rugas. Woof. – Mawaha continuava a apertar o meio dos olhos, escorrendo os dedos para as têmporas e as massageando. – Quando você trouxe algumas das nossas coisas para o Merry, por acaso não pegou aquela sacola lá de Mock Town e a trouxe junto, não é? Woof.

- Não, só trouxe o essencial como algumas cartas dos Bilions, mapas, livros e mais algumas coisas. Por quê? – Desceu o olhar para Mawaha que soltou um bufar. – Está com dor de cabeça?

- Não é uma dor insuportável, mas não gosto de sentir ela também. Deveria ter pedido para você trazer aquela sacola de compras. Tinha comprado um relaxante muscular e seria bom testar ele nessas horas. Woof. – Franziu a testa.

- Porque não pede para o Chopper lhe dar alguma coisa para dor de cabeça? – Bascúd se juntou a conversa.

- Medo de agulhas. – Disse Crocodile.

- Você é uma criança, por um acaso? – Bascúd tinha as sobrancelhas juntas.

- Aí, tá, tá. Vocês estão falando alto demais. – Mawaha colocou as mãos sobre os ouvidos, os apertando e rangendo os dentes pelo som estrondoso capturado pela audição. – Ótimo, era tudo o que eu precisava agora.

- Se não quer tomar um remédio para aplacar a dor de cabeça, não deveria ficar reclamando. Aguente e não fique chorando. – Disse o corsário recebendo olhares cansados dos dois companheiros.

- Pode consertar? – Luffy olhava o homem com bigode grande. Atento em tudo que fazia.

- Eu nunca vi um desse estilo antes. – Pagaya mexia no leme do pequeno barco, o escutando ranger.

- Tente consertar! – O pedido soava quase como se estivesse implorando.

- Me desculpe, mas não vou conseguir antes de estuda-lo mais um pouco. – Dizia Pagaya.

- De qualquer forma, conto com você. – Falou o capitão.

- Tentarei desmontá-lo. – Tinha um sorriso no rosto assim como Luffy.

Mais ao fundo, descendo as escadas de nuvem, o pelotão de soldados tinha os olhos na praia, vendo as pessoas espalhadas e já tendo um vislumbre dos "forasteiros". O grupo de soldados se abaixou até o chão assim que seus pés tocaram a praia, se arrastando pelas nuvens e indo em direção a bagunça que era os Chapéus de Palha.

- Velhote, quem são eles? – Luffy apontou para o grupo que se arrastava no chão. A movimentação estranha atraiu a atenção de todo o bando, os encarando e julgando a forma que se aproximavam.

- Vocês do navio suspeito! Esperem! – Gritou o comandante ainda um pouco longe de seu alvo.

- Por que eles estão se arrastando até nós? – Sanji tinha as mãos na cintura.

- Não sei... Devem ser... tarados! – Disse Ussop com um tom cansado e incrédulo em voz.

- Mesmo? Quer dizer que aqueles são tarados? – Chopper tinha a boca aberta em surpresa.

The Pirate King's Dark ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora