Arco VI: Skypiea. Capítulo XLII:

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Enel pressionava o estomago chutado. Entre ele e o garoto, uma fina camada de um mix de sentimentos como surpresa e descrença no que acabaram de presenciar. Aisa e Pierre estavam boquiabertos vendo da parte de baixo, sendo cortados por uma leve brisa que vinha da grande entrada.

- Borracha não conduz eletricidade. Os ataques de Enel não afetam um homem-borracha! – Nami tinha uma sensação de alívio sobre o peito. – Ele pode derrotá-lo!

Enel se levantou do chão, boquiaberto, com um olhar que misturava surpresa e um pouco de medo ao se afastar de Luffy que permanecia sério.

- Quem é você? Desgraçado! – Rangeu os dentes.

- Eu sou Luffy. Pirata e homem-borracha. – Disse com neutralidade em seu rosto.

- Borracha? – Franziu a testa.

- É mesmo! Não existe borracha aqui no Mar Branco-Branco. – Nami ergueu as sobrancelhas.

- Relâmpagos.... – Disse o garoto se preparando e correndo em direção ao Deus. – Não funcionam!

- Mantra. – Enel fechou seus olhos, se concentrando e desviando de um ataque do garoto, passando por seu lado e o fazendo voar, de certa forma, para fora da arca. Luffy esticou seu outro braço, segurando bem próximo aonde Enel estava.

- Chicote de borracha! – Levou o pé na direção do Deus que desapareceu antes de ser tocado pela sola. Reaparecendo sobre o corrimão, quase ao lado de Nami. – Lança! – Luffy apoiou as mãos no chão, juntou as solas e lançou em direção a Enel que desapareceu mais uma vez, fazendo Nami se abaixar para não ser acertada.

- Ele prevê os movimentos do Luffy! – Disse a navegadora vendo o sorriso no rosto do homem de pele quase pálida, girando o bastão dourado em suas mãos e o passando próximo ao garoto, o acertando, fazendo seu corpo voar para o lado ao mesmo tempo que o bastão batia sobre o corpo, o afundando de volta ao piso da arca. Enel batia em Luffy com o bastão, o jogando de um lado para o outro como se não passasse de um brinquedo, o fazendo quicar nas paredes, chão, até o momento que o prendeu com a ponta do bastão contra a parede. Pressionando a garganta, o erguendo e causando um certo sufocamento. – Luffy! – Gritou Nami preocupada.

- Não se exceda. – Enel apertou mais um pouco, fazendo o garoto tossir e mostrar a língua. – Posso te derrotar com mais do que relâmpagos. Quando percebo que algo não funciona, eu adapto meu estilo de luta!

Luffy levou a mão até o ponto dourado, o segurando para um apoio conforme esticava sua perna e a levava contra o homem feito de eletricidade, o vendo desaparecer.

- Pancadas também não funcionam! – Disse voltando ao chão conforme a perna retornava ao tamanho original. – Droga! – Rangeu os dentes em frustração. – Ele prevê meus movimentos com aquele poder estranho.

- Relâmpagos não funcionam. Pancadas não funcionam. O que é essa borracha? – Enel tinha os dentes a mostra em um canto da boca, sentindo a frustração abater seu corpo junto a tensão em seus músculos. – Não, espere... Ele é do tipo aleatória. Um Paramecia. Então já vi tudo o que ele é capaz de fazer. – Bateu a ponta do bastão ao chão. – Forja Luminosa! – O fazendo tomar um tom luminoso conforme o virava em mãos. – Não tenho tempo para brincar com gente do seu tipo.

- O bastão... – Nami começou a suar, cobrindo um pouco os olhos pela luminosidade. – Ele o está moldando em uma arma pontiaguda?

- Pense nisso como uma versão solida do relâmpago! – Em suas mãos, uma lança de três pontas se formou, junto ao homem que avançava em direção ao chapéu de palha, passando bem próximo do corpo de Luffy, o fazendo se esquivar e tomar uma longa distância, subindo em um ponto mais alto da arca. – Como eu pensei, golpes perfurantes funcionam! – Enel riu.

The Pirate King's Dark ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora