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Semanas depois...

Hoje é sábado e agora na parte da manhã eu vim acompanhar a Gabriela na suas compras no shopping.

Martin ficou dormindo, Steve viajou junto com a Gisele, desde o dia da luta ambos estão fora. O que é perfeito, afinal, eu pude me recuperar dos hematomas sem eles por perto.

A Gabriela sabe, eu a contei um dia depois onde acordei pior, a mesma até chegou a se assustar, achou que eu havia sofrido algum atentado ou algo do tipo.

Ela como médica avaliou o meu estado e concluiu que eu estava ótima, só continuar passando gelo e pomada que logo passaria.

Andando pelo shopping com sacolas em mãos, nós decidimos parar na praça de alimentação para tomar café da manhã.

Pegamos nossa comida e sentamos em uma mesa um pouco distante das demais pessoas.

-Olha aquele rapaz, gatinho ele, né?- Ela perguntou apontando com o queixo para o homem de cabelo cacheado, ele deve ter a idade dela mais ou menos.

-É, bonitinho até!- Falei e mordi o meu sanduíche de presunto e queijo.- Gosta de um moreninho né, safada?!

-Ah, eu gosto...

-É, eu lembro do Daniel matador de frango!- Digo e ela arregala os olhos para mim.

-Ele trabalhava no açougue!!!- Ela respondeu com as bochechas coradas.

-Ai se o Martin soubesse...- Falei pensativa na intenção de provocá-la.

-Você não é maluca, Sara!!- Ela falou largando sua panqueca.

-Ah... Você sabe que eu sou um pouco maluca da cabeça...

-Isso faz anos, ele nem se importaria!

-Minha querida, estamos falando do Martin, ele iria atrás do matador de frango nem que fosse no Japão, você sabe que seu irmão é um louco ciumento!

-Tenho até dó da namorada dele!

-Namorada dele?- Franzi o cenho.- Desde quando o Martin namora?

-Não, usei as palavras erradas... Eu quis dizer que eu tenho dó da futura namorada dele!

-Ah tá, ufa!- Suspirei.

Automaticamente às sobrancelhas da Gabriela se juntaram.- Ufa?

-Ufa o quê?- Fiz a sonsa, não era isso que eu queria dizer.

-Você... Disse “ufa” quando eu falei que meu irmão não estava namorando!

-Não, eu não falei ufa para isso, eu falei ufa para o moço que está trazendo meu suco agora!- Achei a desculpa perfeita quando eu vi o rapaz do restaurante trazendo meu suco de laranja.

-Ah tá!- Ela como a verdadeira inocente que é, acreditou facilmente e voltou a comer.

[...]

Por volta das onze da manhã decidimos ir embora. Entramos no carro e fomos em direção a mansão.

Estávamos conversando bem distraídas, o problema foi quando eu notei que estávamos sendo seguidas.

A Gabi percebeu que tinha algo de errado quando eu acelerei o carro e parei de lhe responder.

-Ai meu Jesus Cristinho... O modo fuga foi ativado ou é impressão minha?- Ela falou já toda se tremendo.

-Segura firme!- Falei apenas. Vi pela visão periférica ela segurar no banco com tanta força que seus dedos ficaram brancos.

MINHA SEGURANÇA • SÉRIE SEGURANÇAS ÚLTIMO LV2 Onde histórias criam vida. Descubra agora