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EDWARD CULLEN
Nós ficamos calados por duzentos e trinta e três segundos, apenas encarando a chuva e nada além disso. A garota se recusava a pensar no que exatamente aconteceu, então, eu não pude ver muito além da agressão de sua mãe contra ela. Não via um contexto ou motivo. É como se seu rádio estivesse fora de sintonia. O som da estática me incomoda, não é comum esse silêncio na mente dela.
Imaginei que nunca poderia odiar alguém cujos pensamentos não ouvi, mas a senhora Choi excede todas as minhas expectativas. Não é possível compreender como alguém poderia ferir Alysson de propósito, ainda mais um de seus genitores que deveriam é ter orgulho dela. Quero dizer... ela faz parecer tão fácil fazer os outros gostarem dela.
Eu não tenho certeza de como posso ou devo agir. Nunca foi meu forte consolar os outros, ainda mais se sua mente não me dá pistas do que fazer. Ela está com a cabeça deitada em meu ombro e seu cheiro forma um casulo ao meu redor, mais intenso por conta da chuva que ela tomou. Seu organismo está tentando se aquecer e é estúpida a forma como demoro a me tocar de que ela pode estar congelando. Não estamos em um lugar fechado.
— Não podemos ficar aqui a noite toda— digo-lhe, quebrando o gelo glacial que nos abraça. Novamente, não estou com sede, no entanto, minha garganta arranha com a proximidade da garota. Devia ter me preparado para isso quando Alice me mandou para cá, tendo visto Alysson sozinha na chuva. Todos ficamos receosos de que aquele mecânico maldito acabasse a encontrando em um acaso infeliz. Vim o mais rápido possível para cá, ainda irritado com a imprudência de Alysson de sair no meio da noite. Eu não sou o único tipo de demônio à espreita.
Depois que ouvi do rapaz nos pensamentos de Alysson, questionei Rosalie a respeito e ela me disse que não era da minha conta o que ela fazia ou deixava de fazer pelos outros. Entendi porque ela ficou na defensiva, afinal, sempre que ela via algo do tipo acontecendo, seu passado voltava à sua mente para perturbá-la. É claro que ela iria intervir, mesmo se não gostasse particularmente de Alysson.
Eu desejo muito ter um contexto para poder visitar Robin sem que isso abale nossa imagem ou deixe a cidade em estado de alerta. Não sei o que ele disse para a senhorita Choi, só sei que estou com raiva o suficiente para conseguir quebrar as pernas dele de um jeito que ele nunca poderá se recuperar. Ele é o tipo de homem que eu caçava antigamente e deixar ele solto por aí é inaceitável.
— Não quero ir pra casa agora— ela me responde e ajeita a postura. Seu estômago ronca e ela me olha como se nada estivesse acontecendo— Obrigada pela companhia, senhor Cullen, pode ir. Eu ficarei bem.
Balanço a cabeça.
— Vem comigo. Eu te levo para casa.
— Eu acabei...
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COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO, Edward Cullen
Fanfic|| PARTE UM || Eu não queria me abrir, me sentir vulnerável era o fim do mundo e só piorava quando tinha alguém olhando. Eu gostava de ser a garota superficial e popular que não teme nada e não preza por nada além da própria aparência, gostava que o...