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Não tenho o costume de me importar com os sonhos que tenho. Meu costume, como a maioria das pessoas, é esquecer o que sonhei ao longo do dia sem que o assunto jamais seja abordado novamente. Mas é estranho dessa vez porque eu também nunca acordei tão assustada antes. O que aquilo poderia querer dizer? Nunca sonhei com nada parecido. Poucos dos meus sonhos fazem sentido, menos ainda me deixam com medo de verdade. Não assisti nenhum filme de terror ou coisa do tipo recentemente... mas que coisa poderia causar um pesadelo como aquele? Brotam mais perguntas do que respostas e eu tento não me irritar.
Eu fico encarando o copo de água diante de mim e não presto atenção em mais nada, afundada no mais intenso transe, quase um estado de choque. A água vibra, vez ou outra, resultado do movimento na mesa, sempre que um dos meus amigos batia na mesma com o mínimo de força. Faz parecer que está acontecendo um terremoto, é meio hipnotizante se parar para prestar atenção.
— Aly?— Candice toca meu ombro, entrando no meu campo de visão. Parece intrigada com o meu silêncio, uma vez que ele não é nada comum.
— Oi— pisco algumas vezes e Candice franze a testa, preocupada.
— O que houve, gatinha?
Coloco um sorriso no rosto e balanço a cabeça.
— Ah, nada, só estava viajando. Do que vocês estavam falando?— ajeito a postura e me inclino sobre a mesa do refeitório, pronta para me enfiar na conversa. Percebi que todos estavam em silêncio, me encarando. Deixei escapar uma risada— O que foi, galera?
— Eu que te pergunto— Lindsey retruca, debaixo do braço de Frank e na minha frente— Amiga, você está estranha desde hoje cedo. Tá tudo bem?
— Está.
Nenhum deles se dá por convencido pela minha resposta curta e seca. Peter até estreita os olhos na minha direção.
— É Aquela Que Não Deve Ser Nomeada, não é?
Reviro os olhos.
— Não, minha mãe não fez nada. Eu só tive um pesadelo meio esquisito— admito, fazendo uma careta.
— Que tipo de pesadelo?— Candice pergunta, e Georgia passa o braço por cima do meu ombro, me fazendo carinho.
— Foi muito assustador?— ela pergunta— Tipo ver o Frank e Lindsey se pegando?
— Ah, qual é!
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COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO, Edward Cullen
Fiksi Penggemar|| PARTE UM || Eu não queria me abrir, me sentir vulnerável era o fim do mundo e só piorava quando tinha alguém olhando. Eu gostava de ser a garota superficial e popular que não teme nada e não preza por nada além da própria aparência, gostava que o...