Carona

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ALYSSON CHOI

Eu não sei o que fazer com minha vida, não sei que desculpas inventar ou que mentiras articular. Em mais de um momento, me pego desejando que isso tudo só seja um sonho muito longo e extremamente confuso, mas do qual eu vou acabar me livrando porque o meu despertador vai tocar, me dizendo que eu tenho que levantar e me arrumar para ir para a escola.

Mas o despertador não toca.

Quando eu deixo o quarto de hospital, me sinto observada a cada passo que dou, mas busco fingir que não tem nada acontecendo enquanto procuro por Georgia com a ajuda de uma enfermeira. Não dormi depois que um dos irmãos de Edward, o Jasper, foi atirado contra a minha cama e me acordou — não tive como relaxar, por mais que houvesse a opção de ser sedada, não quis fechar os olhos.

O hospital estava uma bagunça pela manhã, policiais pegavam depoimentos dos poucos médicos e enfermeiras presentes no momento do estardalhaço e ninguém sabia de nada. Ninguém tinha visto nada. Como podem não ter visto? Eu não faço a mínima ideia, mas todo mundo ouviu quando um dos poucos carros no estacionamento foi esmagado por dois corpos sobrenaturais. Eu ainda estava processando o fato de Edward e seus irmãos não terem morrido na queda quando Alice me arrastou para fora dali e Rosalie pulou a janela. O carro detonado não estava lá quando olhei pela janela do quarto que Alice me reinstalou, só haviam os vestígios da minha janela estourada e uma cadeira tombada no chão. Não tive tempo de falar nada, as duas só me deixaram sozinha e eu não sabia o que esperar.

Conforme eu passava pela recepção, meu olhar se cruzou com o do único e estupendo Carlisle Cullen. Um loiro de um metro e oitenta e cara de quem poderia resolver todos os meus problemas em um passe de mágica. Ele tinha um semblante preocupado e respondia às perguntas do xerife Swan sem hesitar. Me choca o quanto eles podem parecer humanos ao mesmo tempo que não, feito lobo em pele de cordeiro. Virei o rosto antes que o pai de Frank me visse porque queria muito mesmo encontrar minha amiga antes de qualquer coisa. Precisava me certificar que ela estava bem e que se lembrava do acidente tanto quanto eu.

— Por aqui, querida— a enfermeira bateu na porta do quarto 23 e Georgia o abriu na mesma hora. Os cabelos cacheados estavam uma bagunça, presos num coque, suas roupas haviam sido vestidas depressa e sua camiseta estava do avesso. Ela parecia bastante detonada, um curativo colado em seu nariz e o lábio inferior cortado, inchado. A garota levou uma surra. Nós nos abraçamos e eu a senti mole nos meus braços.

— Oi!— suspirei aliviada— Você está viva.

— Infelizmente.— ela ofegou.

— Não fala desse jeito— censuro, irritada.

— Eu não tenho como pagar um quarto, Aly. Por isso, preferia estar morta, meus pais vão acabar comigo.— ela sussurrou no meu ouvido e eu passei a mão nas suas costas— Por que me colocaram num quarto!?

COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO, Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora