Prove-me

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Furiosa. É. Eu acho que estava furiosa.


Com Dexter, por estar querendo me matar e me obrigar a enxergar uma realidade que eu não queria ver. Com os Cullen, por serem o que são e eu precisar deles. Com o mundo, por fazer com que coisas como essa fossem reais e vivessem logo debaixo de nossos narizes.

Eu estava furiosa até comigo mesma, e ainda nem sabia o motivo certo.

O que mais poderia ser verdade? O céu e o inferno? As bruxas, as sereias, os lobisomens? Tantas ideias, tanto poder, tantas coisas escondidas. Eu me sinto burra, absolutamente cega e ignorante. Como eles podem existir no mundo real? A partir de que momento deixaram as histórias de terror e fantasia? Como isso poderia me apavorar cada dia menos?

Ainda tinha muitas perguntas, só que me recusei a fazê-las. Tranquei absolutamente tudo na minha mente, agi como se nada estivesse errado. Agi como se os Cullen não existissem, como se não houvesse a ameaça de que Dexter voltaria por mim. Agi como sempre agi: como se eu tivesse a vida perfeita. E até que durou.

Passei dias fugindo da verdade, o máximo possível, ignorando que Edward era um assassino e que todos na sua família tinham sangue nas mãos também. Ele quis ser sincero e agora estamos sem nos falar. Pelo menos ele me falou a verdade, mesmo que vaga, eu penso. Logo paro de pensar sobre ele.

Porque hoje tenho coisas mais importantes para fazer, então, finjo que os Cullen não estão de olho em mim quando meus pés encontram o chão do estacionamento do colégio e eu vou correndo abraçar os gêmeos.

— Meus parabéns, escorpianos prediletos!— eu digo com um sorriso no rosto e giro com eles para ficar de costas para Edward. Não quero saber o quão lindo ele está hoje, não será nenhuma novidade.

— Não pode haver plural, Alysson— Candice diz assim que nós nos afastamos do abraço em trio— Só pode amar um, escolha agora mesmo.

— Não dá, sabe que eu amo os dois igualmente— eu respondo.

— Mamãe diz a mesma coisa— Peter cruza os braços e levanta as sobrancelhas ruivas— E, quando tínhamos seis anos, caímos ladeira abaixo e ela me socorreu primeiro.

— Não sei o que deu nessa sua cabeça problemática para achar que eu caí com você.

— Você caiu comigo— os gêmeos se encaram, piscando simultaneamente.

— Fui eu que te empurrei, seu otário.

— Mas que...

— Ok, já deu!— eu dou risada e ergo as mãos, querendo apaziguar os encrenqueiros— Como se sentem ao finalmente alcançar os tão desejados dezoito.

COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO, Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora