META DE COMENTÁRIOS: 150
Não se esqueça de votar!╔══ ≪ ❈ ≫ ══╗
ALYSSON CHOI
É o susto que me acorda pela terceira noite seguida, mas este pesadelo não foi como os outros anteriores. Ninguém importante para mim me ameaçou ou estava sendo ameaçado. Confusa com o sonho da vez, abraço minhas pernas e passo a mão nos cabelos, novamente suada de tanto nervoso. As cortinas do meu quarto se erguem em uma linda dança. Eu não deixei a janela aberta.
Lembro-me de entrar na adega do pedófilo, lá em Port Angeles, e lembro-me de não saber porque faria uma coisa dessas. O lugar estava diferente da última vez que havia estado lá, as luzes vermelhas de neon piscavam lentamente — de uma forma que não eram programada para fazer — e eu senti como se estivesse em um jogo de terror, prestes a levar um susto com algum bicho que pula na tela. Meus batimentos acelerados faltavam espancar meus tímpanos. Eu conhecia aquele lugar apertado, sempre fedia a cigarro graças ao seu dono de vício repulsivo, mas dessa vez eu senti um cheiro diferente. Um cheiro ruim de carne podre. Eu não queria entrar lá, mas entrei. Uma força invisível me empurrou e eu me assustei quando a porta de vidro se fechou atrás de mim. Engolindo em seco, me aproximei do balcão como se fosse fazer um pedido e apoiei as mãos trêmulas naquela superfície fria.
— Olá?— chamei, receosa. Ninguém respondeu— Senhor...?— debrucei-me sobre a bancada e olhei por cima da mesma com o cheiro asqueroso me mandando me afastar. Aí eu vi o corpo contorcido do homem do outro lado e dei um grito, recuando até bater as costas em uma estante e derrubar incontáveis garrafas de bebida no chão. Cobri a cabeça e me encolhi, meu estômago se revirou mas eu não tinha o que vomitar.
Comecei a me tremer. Não. Não, ele tem que estar vivo, eu disse a mim mesma. Eu tenho que ajudá-lo. Reunindo migalhas de coragem, eu me aproximei outra vez do balcão, dei a volta por ele e prendi a respiração. O cheiro de decomposição e as moscas já me dizia tudo que eu estava lutando para ignorar.
Com uma careta de nojo, me abaixei e me aproximei daquele homem de uma forma que eu nunca tinha feito antes e jamais poderia imaginar que faria. Ajoelhei-me do seu lado, tirando seu braço de seu rosto e estremecendo ao reparar que ele estava com os olhos arregalados. Greg, lia-se numa pequena placa em seu peito.
— Senhor?— chamei tolamente e pude ver o sangue coagulado em seu pescoço, ao redor de uma mordida violenta, a ferida em carne viva era atacada pelas varejeiras. Não havia sangue em mais nenhum lugar, fosse no chão ou sobre a bancada. Estava óbvio que sua carótida havia sido dilacerada, mas não havia sangue em mais nenhum lugar. Ele havia sido mordido e dissecado feito um animal, estava duro. Havia sido morto há tempos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO, Edward Cullen
Fanfic|| PARTE UM || Eu não queria me abrir, me sentir vulnerável era o fim do mundo e só piorava quando tinha alguém olhando. Eu gostava de ser a garota superficial e popular que não teme nada e não preza por nada além da própria aparência, gostava que o...