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Tinha acabado de pentear os cabelos quando Edward bateu na minha janela às nove e meia da noite. Larguei a escova na penteadeira e apaguei a luz do quarto, correndo em seu encontro com uma lanterninha de chaveiro que roubei da caixa de ferramentas do meu pai.
Abri a janela e a brisa fria me abraçou, só que dessa vez eu estava preparada. Vesti a jaqueta que Edward me deu há uns dias e uma calça moletom preta. Os tênis não podiam faltar.
— Me ajuda aqui— eu acendo a lanterna e aponto para a cara confusa do rapaz. Sua palidez se destaca mesmo com aquela luz fraquinha— Jesus, você é muito branco.
Edward levanta as sobrancelhas, meio cético.
— Falou a preta— ele rebate com sarcasmo— eu mal consigo te enxergar no escuro.
Fiz uma cara feia para ele.
— Muito engraçado. Anda, branquelo, pega minhas cobertas.— digo em um tom mandão e dou um passo para o lado.
— O que é que você está pensando, pretinha?— Edward entra no meu quarto, espremendo-se pela janela e eu sorrio marota.
— O que você acha? Decidi que vou vigiar o meu telhado com você.
Edward sorri mas balança a cabeça negativamente.
— Não, não vai.
— Sim, eu vou.
— Você vai passar muito frio lá em cima, senhorita Choi.
— Por que acha que eu estou pedindo pra levar o cobertor?
Ele cruza os braços.
— Caso não se lembre, foi a gripe que quase me matou quando eu era humano— destaca. Nós nos encaramos por um momento longo até que eu deixo escapar uma risadinha— Alysson.
Eu cubro a boca e tento me controlar.
— Desculpa. Desculpa. Não tem a menor graça— eu continuo a gargalhar e Edward está a cara de quem está se perguntando o que foi que fez na vida para merecer passar por esse momento.— Está bem!
Eu vou até minha cama para pegar minha coberta e a coloco nos braços de Edward contra a sua vontade.
— Partiu!— eu vou para a janela e coloco uma perna para fora. Edward segura meu braço, obrigando-me a parar de me mover feito uma fugitiva.
— Alysson, nós não vamos ficar lá. Você não vai ficar confortável. Não use o cobertor como argumento— ele emenda assim que eu abro a boca. Estreito os olhos para o telepata.
— Para de ler a minha mente.
Ele dá de ombros, me solta e eu saio de casa, sendo seguida pelo vampiro. Quando ele está livre, fico esperando. Ele finge não entender.
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COMO CONQUISTAR UM VAMPIRO, Edward Cullen
Fanfic|| PARTE UM || Eu não queria me abrir, me sentir vulnerável era o fim do mundo e só piorava quando tinha alguém olhando. Eu gostava de ser a garota superficial e popular que não teme nada e não preza por nada além da própria aparência, gostava que o...