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Steve embala o menor em seu colo o acolhendo.

As fotos nos noticiários significava cada vez mais pressão e isso o irritava.

A única coisa que ele podia fazer agora era se aproximar mais do pequeno Pietro e o evitar de espor ao máximo.

Sem saídas desnecessária passeios muito menos

Enquanto toda aquela preocupação pairava sob o loiro o menor em seu colo só queria saber de uma coisa.

Brincar

Umas das coisas que mais trazia diversão ao pequeno era isso e agora com isso em mente só falta a ação.

" Da da chão " aponta para o chão.

" Tudo bem mas só um pouquinho " o coloca no chão

Com as perninhas ligeiras logo o moreno que acabou de alcançar o chão se engatinhou para seu quarto de brinquedos e ficou maravilhado com tudo que ele possuía.

Barbies ? Carrinhos ?
Panelinhas ? Massinhas ?

Porque ficar dividido entre qual brinquedo escolher se pode juntar e ter tudo.

Um brinquedo por vez ia pra dentro da pequena caixa que o menor escolherá para transportar seus brinquedos até o jardim.

Piuí tic tic piuí tic tic piuí tic tic tic.

Era o barulho que saia da boca do menor enquanto puxava sua caixa de brinquedos.

O trem que o moreno imitava andava a todo vapor para o seu destino.

Com o final do trajeto agora era só começar a por as brincadeiras em ação.

Um pequeno restaurante gourmet se abriu Pietro era o dono e servia os melhores pratos.

Bolo com minhoca.

Água com barro.

Pedras e folhas.

Massinha e insetos.

Tudo por uma pequena quantia de alguns reais $$$$$.

E além do belo restaurante Pietro administrava seus próprios clientes que chegavam em seus carros em alta velocidade.

" Esse é pra você " coloca o prato de folhas na frente da barbie.

A brincadeira rendia com o moreno jogando seu carrinho por cima das barbies os atropelando desde a afogamentos com água da pequena panela de seu restaurante.

Flash Flash

O olho do menor logo ardeu e ele coçou os olhinhos.

Alguém tirava fotos distraído do menor e agora ele se volta curioso para os lados para saber quem fez.

Esquerda não há nada e na direita muito menos.

Uma busca frustrante e sem sucesso o mesmo decide parar de procurar e voltar a sua brincadeira de restaurante gourmet.

" Esse pro papai" separa um prato de um montinho de terra.

" O que é pro seu pai ? " o mago se esgueira próximo do menor curioso ao que ele disse.

" Bolo pra você " Empurra o pratinho pra frente.

" Quer me ver morto é ? Não quero isso "

Lágrimas e mais lágrimas derramaram dos olhos de Pietro.

Não era só por ter recusado o montinho de terra que ele chorava mas também juntando tudo por não ter ninguém para brincar com ele e o dar atenção a suas ideias criativas de bolinhos de terras e imaginários.

Frustração e desânimo preencheram o menor.

" Não precisa chorar, guarda pro seu pai tenho certeza que ele vai gostar hum !" Acariciou os fios de cabelo do menor.

Pietro acente com a cabeça e logo o brilho de seus olhos voltam a ver seu pai Steve vindo em sua direção.

O momento perfeito para oferecer o prato que fez se não fosse por Steve está furioso da vida com Pietro.

" Papa pra você " o menor sorriu e se pós de pé esticando o pratinho de terra.

" Tá fazendo o que aqui fora ? Não é pra você sair de casa " agarra o braço do menor e o arrasta pra casa.

Furioso seria pouco pra descrever como Steve estava se sentindo quando viu o moreno ali no jardim exposto a mais fotógrafos e mais bisbilhoteiros.

A raiva era tanta que agiu sem pensar

" Dodoí papai " Pietro choramingava pelo seu braço que foi apertado com grande força.

" Você vai ficar dentro de casa e não vai sair me entendeu bem ? " encarou o menor com um olhar severo.

" Uhum agora solta braçinho "

Steve soltou o braço do menor posseso de raiva e logo subiu as escadas.

" E o dodoí ?" Se perguntou enquanto olhava para o braço.

Sem ninguém para brincar, ninguém para cuidar do machucado.

Pietro agora se perguntava se ainda era amado ou se ele fez algo muito grave porque todos já não se importavam mais com ele como antes e o negligência- lo.

Com uma onda forte de tristeza o invadindo o menor se pois em lágrimas silenciosas e subiu para o quarto.

Sem panelinhas e massinhas.

Nem um brinquedo a sua volta seria capaz de o tornar feliz de volta.

Seu pai Martim o colocou para estudar feito um condenado e agora seu pai Steve o ignorou completamente.

" Bo-bo " o menor se agarrou a seu pinguim de pelúcia e mal conseguia falar de tamanha tristeza.

Ele não podia demonstrar que estava ferido se não o questionariam ou pior se irritaram mais ainda, os pensamentos do moreno iam a mil.

Determinado a não demonstrar fraqueza o moreno apenas se deitou em sua caminha no chão mais próxima e descansou os olhinhos indo para terra dos sonhos.

Martim estava alegre aos poucos as pessoas iam se esquecendo da foto na rede social e com isso poderia ter a liberdade novamente sem se preocupar.

E porque não fazer um mimo ao seu bem mais precioso Pietro? 

Uma tarde cheinha de brincadeiras, desenhos animados, doces e até uma ida ao parque mais tarde.

Ele estava mais feliz do que nunca pronto pra ver o sorriso no rosto do pequeno.

E para dar início ao seu plano só faltava chamar o outro amor de sua vida.

Steve.

" Steve cadê você? " Procura o loiro enquanto entra na casa.

" Tô aqui na cozinha !" Grita.

" O que acha de levarmos o Pietro ao parque ? " pergunta animado enquanto deixa as sacolas no balcão da cozinha.

" Fora de questão podem nos fotografar novamente e isso não vai ser bom." Agita a mamadeira.

" Podemos esperar mais um pouco, o que acha de passar uma tarde inteira com ele ? Tenho certeza que ele vai gostar, que tal ? "

" Uhum, eu estou indo levar essa mamadeira com leite pra ele faz tempo desde que ele comeu " olha pras sacolas no balcão.

" Vou junto "

" O que são essas coisas na sacola ? "

" Doces, salgadinhos, danones e mais algumas outras coisas pro Pietro. "

" Mas só depois que ele tomar essa mamadeira não pode só comer besteiras."

" Fechado. "

⭐⭐⭐⭐⭐

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