Capítulo 31 - Eu preciso dele.

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Luke / tempo presente.

Alguns dias depois.

- Papai te ama minha laranjinha. - sussurro pra pequena que dorme tranquilamente no meu colo - Eu acho que você ama o papai. Mesmo com o papai fazendo palhaçadas e não te deixando dormir. É que eu amo seus olhos, são iguais, que dizer tem o mesmo brilho lindo que os da sua mãe tem, por isso vocês duas tem os olhos mais lindos desse mundo. São os mais lindos... Mais tarde seus irmãos tão chegando. Sua tia e sua mãe vão pegar eles na escola, porque elas vão vir pra cá depois. Você vai ver seus irmãos, sua a tia e sua paixão que é sua mãe. Você é apaixonada por ela né amor? Eu também sou. Dá muita vontade de te morder. Te contei que sua irmã também era tão fofinha e tão pequena que eu quase mordi o pezinho dela. Cuidado que talvez eu não consiga me controlar. Vou morder e fritar seu pé com manteiga... Amor eu pareço um tonto falando com voz de neném, mas olha essas suas covinhas sua maravilhosa do papai. Sua mãe fala que você é igualzinha a mim e você é, mas seu brilho, seu olhar... É tudo dela. Eu te amo meu amor. Daqui a pouco elas estão chegando com seus irmãos.

Eu fiz algumas coisas durante o dia e depois voltei a ninar a pequena e conversar com ela.

Bianca / 2 horas atrás.

- Eu estou com cara de segurança? - Patrick me pergunta se olhando no espelho.

- Claro que está. Com essa cara de bravo e ainda com o o uniforme da empresa... Nós conseguimos. - sorrio.

- Mas e eu? Estou parecendo rica? - pergunto para Patrick que afirma.

- Você está parecendo, e em breve vai ser meu amor. Agora é sério. Vai atrás do jatinho. Sempre com o óculos e a identidade falsa. - reviro os olhos - Estou falando sério caralho. Não vai colocar tudo a perder de novo.

Nos separamos, e eu fui conferir o jatinho e o piloto que já tínhamos planejado e contratado. O jatinho é roubado, mas o piloto confiável e parece estar tudo bem para o nosso voo.

Patrick / tempo presente.

- Eu recebi ordens diretas do Luke Patterson para buscar os filhos dele mais cedo diretora. Confere. Empresa guardians.

- Sim e está aqui, mas o senhor Patterson nunca pediu para buscar mais cedo. - ela me olha desconfiada.

- Sim, mas eu estou autorizado como você já foi informada e como eu já te mostrei. - ela parece ponderar. Que porra! Velha insuportável. Já está chegando o horário das crianças serem pegas e ela tá enrolando.

- Tá bom eu vou pedir pra liberar os dois.

- Não. Eu quero só a mais nova! Quer dizer, o Luke pediu pra liberar a mais nova.

- Mas que estranho... - Olho o meu relógio. 4 e 45.

- É os dois. Pode ser os dois. - aceito. Não deveria, mas daqui a pouco os pais começam a chegar e pode ser meio suspeito.

5 minutos depois a velha veio com as duas crianças que estranharam, mas do jeito que são tontas e ingenuas acreditaram. As levei discretamente pro quarteirão onde o carro estava estacionado. Eu já sabia que não iriam haver Paparazzis, porque eu mesmo fingir vazar pra eles que Julie iria estar em uma lanchonete e todos foram pra lá, o ruim é que agora eu não sei o que vou fazer com esse garoto.

- Moço cadê minha mamãe e o carro. O William não veio? - a pequena pergunta enquanto larga a minha mão.

- Quem é o William? - pergunto confuso.

- O segulança que não tem cala de bavo. - ela sorri e eu faço uma careta pegando na sua mão com força.

- Não tem nenhum William e vocês vão ficar calados aí. - digo assim que chegamos no carro e tiro meu óculos de sol. Isso parece uma floresta com uma rodovia no meio. Essa rua não é muito movimentada e escolhi ela por isso mesmo.

Through CabinsOnde histórias criam vida. Descubra agora