Entregue A Um Traficante

capítulo 89°-"o sequestro"

Liana

Liana: então que ele continue com esse fingimento,mas eu só não posso aceitar isso estando com ele,você entende o quanto isso é difícil para mim?—digo e ele baixa a cabeça,tendo a noção de que o amigo dele até poderia estar fazendo o certo para ele,porém também é fato que é demais para que eu consiga aguentar isso,é demais.
Felipe: pode pá,mas ele tá disposto a levar isso a sério pô, ele não tá gostando de fazer tudo isso. —eu continuo balançando a cabeça negativamente, mostrando que mesmo assim eu não consigo entender,quando escutamos um barulho de carro vindo muito rápido em nossa direção,a possível pessoa para o carro quase em cima de nós , eu tomei o maior susto. O Terror sai de dentro e vem até nos e manda que o Felipe abra a porta,eu quase pedi para que ele não abrisse,estava meio assustada, na verdade eu estou super sensível e só em olhar para ele eu sinto vontade de chorar. Porém o Felipe abriu a porta.
Terror: sai aí e volta para o baile no meu,deixa aqui que eu fico de frente, valeu por ter trago ela até aqui.—ele fala tudo com uma cara não muito boa.
Felipe: pô mano,na moral,pega leve—diz fazendo uma expressão estranha para ele,não me deixaram ver direito ,mas foi como se avisando algo pela a expressão que talvez só eles entendam.
Liana:Eu não vou para lugar nenhum com você —digo e eles simplesmente me ignoram,o Felipe continua saindo e o Thiago entra.—Eu tô falando que eu não vou para lugar nenhum com você.—ele bate a porta,me ignorando,então eu tento abrir a porta para sair,mas estava travada. —Abre isso aqui.—ele começa a dar partida com o carro. —Abre!—eu falo quase gritando dentro da cara dele.
Terror: se afasta se não eu vou fazer merda com você—o quê? ele ainda se acha no direito de sentir raiva e se descontrolar comigo,eu não estou acreditando.
Liana: você…como?—eu estava com muita raiva,que não conseguia nem formular o que eu queria falar.—Eu te odeio e eu não quero mais nada com você, tá ouvindo?EU NÃO QUERO MAIS NADA COM VOCÊ—grito e ele acelera o carro,descontando toda a raiva dele na velocidade,me fazendo ter medo de morrer—PARA,PARA,PARA.—eu começo a gritar porque estava achando que eu ia morrer.—Eu estou passando mal.—minto porque eu só queria que ele parecesse. Rapidamente ele freia o carro.
Terror: que foi ?tá sentindo o que?—ele pergunta preocupado porém cheio do jeitão dele bruto de ser.
Liana: você quer me matar ? é isso ?
Terror:porra ,caralho.—ele soca o volante.—Como você consegue me fazer perder a paciência assim? estava tudo saindo como esperado e você me aparece lá e ainda sai daquela forma, eu não consegui continuar com a porra daquele fingimento do caralho—ele dá outro soco no volante e eu começo a chorar que nem uma idiota—Aah, não fode agora,não começa pelo o amor de Deus—ele suplica, daqui a pouco eu vou enlouquecer mais antes eu faço ele enlouquecer primeiro.
Liana:você beijou na boca daquela mulher—digo tentando não chorar mais ,ao mesmo tempo que sentindo muita raiva dele. Ele tenta me agarrar.
Terror: vem cá.—ele pega no meu braço tentando me puxar pra ele. Eu puxo o braço de volta.—Vem aqui branca,vem—eu só consigo sentir mais vontade de chorar com ele falando dessa forma,eu viro o rosto para olhar para a janela deixando que o meu cabelo cubra o meu rosto para que ele não veja a minha cara feia de quem está tentando não chorar. O Thiago passa a mão no meu cabelo tentando tirar ele do meu rosto e eu fasto a cabeça para que ele não me toque,então ele desliga o carro e desliga também os faróis ,de repente tudo ficou breu no meio do nada,eu nem sei onde estamos e para onde ele estava me levando. Então ele agarra no meu braço de surpresa puxando com toda força que ele tinha,me fazendo levar todo o meu corpo,ele me coloca encima dele e eu sou obrigada a sentar no colo dele com uma perna de cada lado,então o Thiago passa a limpar o meu rosto,minhas lágrimas.
Terror: você me perdoa preta? eu perdi a cabeça de tanta raiva que eu fiquei. Avisei tanto a você que eu precisava fazer o bagulho daquele jeito,e mesmo assim você foi,me contrariando,daí eu fiz a parada parecer ainda mais real do que eu já tava planejando.
Liana: você não se quer se importou comigo,eu estava bem ali do seu lado vendo tudo.
Terror: quem disse que eu tava de boa fazendo aquilo?eu tava me sentindo malzão Liana. E eu sei que você não entende,eu sei,não da pra entender mermo. Mas eu te juro que se não fosse preciso,se tivesse outro jeito eu faria,só para te ver sofrer menos branca. Então vamo fazer assim,vamo colocar limites. Eu vou incenar pra favela que eu tô com as piranha,que eu voltei para a putaria de antes,não beijo 'maar' ninguém,e só saio de lá acompanhado de alguma,levo para algum lugar,dou uma grana e mando ralar, tá bom assim para você? o plano ainda não seria da forma que eu queria,assim pode ser que saia papo das mina que eu levei elas pra base e não comi. Daí nego vai ficar se perguntando que porra é essa e você não tá ligada no quanto bandido é inteligente Liana,eles sacam a parada toda muito rápido.—pausa—Mas eu posso fazer assim,correr esse risco por você. Mas daí você colaboraria também,não colando aqui nos dias de baile em que eu tenho que dar uma de ator.
Liana: você devia largar a vida de bandido e virar ator,você faz isso muito bem.—digo e ele ri, enquanto eu continuo séria com cara de choro.
Terror: estamos entendidos meu amor?—agora ele estava super carinhoso ,mas eu não estava nem um pouco contente com tudo isso ainda—Só o que eu estou te pedindo é que me espere.
Liana: posso te esperar,mas enquanto você fica aí,colocando esse plano ridículo em andamento e ,eu vivendo a minha vida também,de solteira,assim também ajudaria na encenação para a favela ver que eu já estou ficando com outras pessoas também—ele fecha a cara.
Terror: assim não,ta doida é?—diz e eu tento sair de cima dele porém ele me agarra evitando que eu saia .
Liana: tá vendo aí ?a pimenta não arde quando é colocada nos olhos dos outros,pimenta nos olhos dos outros é refresco,né? mas quando é colocada no próprio daí o negócio já muda e de repente eu estou ficando doida.
Terror: por favor,a questão é que você não precisa disso,eu tô fazendo essa parada pra tu sair da mira porra—eu bufo já não aguentando mais essa conversa,essa mesma conversa,tô de saco cheio. —E você vai estar fazendo para quê?pra me fazer ciúmes? aah branca por favor,tira essas idéia da sua cabeça. Meu amor se envolver com bandido é isso,esse tipo de coisa é o mínimo, porque pelo menos você ainda está intocada,mas se eles chegam a te pegar,que Deus me livre,você estaria fudida e ainda seria o tipo de coisa que acontece quando você se envolve com bandido.—eu ficava cada vez mais indignada com toda e qualquer palavra que saia da boca dele.
Liana: e você está disposto a me fazer passar por tudo isso?…—ele me interrompe.
Terror: claro que não caralho,é por isso que eu tô fazendo tudo isso…—eu o interrompi agora.
Liana: mas é o que você está fazendo Thiago,você mesmo está me fazendo passar por isso. Não existiria mais perigo se realmente não estivéssemos mais juntos,assim como também eu não precisaria me sentir como eu me sinto com o fato de você ficar de beijos,abraços e danças indecentes com outras ,porque a gente não teria mais nada.—ele me olha com um olhar meio indescritível,meio que com raiva. Porque era difícil para mim aceitar e entender tudo isso,esse plano,para mim é inaceitável. E para ele também era difícil que eu não aceitasse,que eu não entendesse e que eu não tentasse fazer de tudo para ficar com ele como qualquer outra faria,e que a gente possa ficar juntos.
Terror: você quer acabar com a parada toda então? —ele me pergunta olhando nos olhos e eu baixo a cabeça, cheia de vontade de chorar,porque eu não queria,assim como também não quero aceitar isso,eu prometi a mim mesma nunca mais deixar que ele me bata,me humilhe,ou me faça passar por algo que seja menos do que eu mereça. Meu coração começou a apertar.—Quer mermo sair fora depois de tudo que nós passemo,enfrentemo?—eu simplesmente abraço ele,chorando. E ele deixa,me deixa no meu momento,sabe que não é culpa minha ,mas também não é só culpa dos hormônios, essa situação toda é muito árdua de verdade e era difícil passar por tudo isso estando sã,sem derramar uma lágrima se quer ou não me sentir frustrada,como ele consegue.
Liana: eu não quero.—digo ainda abraçada a ele,falando próximo ao ouvido dele,tentando parar com o choro porque me sinto ridícula.—Eu não queria…—digo enquanto soluço e ele passa as mãos suavemente no meu cabelo,no tempo em que me dá beijinhos super carinhosos no pescoço.
Terror: tu não tá ligada no quanto tá doendo te ver assim.—tudo que ele fala me toca cem vezes mais do que o normal. Eu olho para ele,enquanto ele me fita nos olhos com carinha de apaixonado e eu cheia de vergonha,porém nem aí ao mesmo tempo, porque devia estar com o rosto todo borrado de maquiagem e vermelho—Como você consegue ficar linda até chorando ?—ele perguntou tão natural que eu não consegui não rir. Deduzindo que não era possível ser verdade.
Liana: seu mentiroso. —digo dando um leve tapinha no peito dele.
Terror: eu não estou mentindo.—a gente continua se olhando nos olhos por longos segundos,somente o silêncio existia entre nós,ele observando todo o meu rosto e eu toda sentimental mexendo no cordão dele. —Vem cá.—ele me puxa suavemente pela a nunca e,me beija. Tão delicadamente, tão suave,eu me sentia tão acolhida nos braços dele,tão segura,eu queria tanto poder não sair daqui nunca mais.
Liana: Como vamos ficar agora?
Terror: me diz você.—ele diz como se temendo ao que eu fosse falar,porém eu não sabia o que fazer também.—Você quer um tempo para pensar? talvez quando você decidir eu já tenha resolvido tudo isso.
Liana: mas o que é que você vai fazer ao certo ?—pergunto cansada.
Terror: eu vou matar o cara que tanto quer me matar,ele vai invadir como sempre faz,só que agora ele vem forte,mas nós já tá trabalhando pra emboscar ele. Mas ao que tudo indica ele pode saber sobre você,tá ligada?e se ele souber o que tu significa pra mim ele pode querer te usar pra me atingir,te sequestrando ,ou…pior.—fala como se temendo.
Liana: você acha que pode ter sido ele que estava naquele dia me espreitando?
Terror: não dá para descartar nenhuma possibilidade.—diz e eu concordo.
Liana: quero focar nas minhas coisas,cuidar do meu bebê,minha faculdade e o meu trabalho.
Terror: mas…Você tá disposta a deixar pessoas novas entrarem na sua vida…Também?—ele perguntou todo errado enquanto apertava mais o meu vestido na parte da minha barriga,para ver a pequena curvatura,já estou com dois meses e nada de crescer lá grandes coisas.
Liana: estou te falando que vou focar em mim,no meu trabalho ,estudo e meu filho.
Terror: tá bom então,e eu vou poder continuar te ligando?—era tão lindo a forma como ele perguntava ,cheio de medo de escutar algo que não queria.
Liana: para saber do seu filho,sim!—digo e ele concorda não muito contente balançando a cabeça positivamente.—E eu vou poder continuar visitando as minhas tias,dona Benê e todo mundo daqui?
Terror: quando você for colar daí tu me avisa,pra eu evitar te ver por acidente—ele fala e eu fico pensativa.
Liana: por que?
Terror:se eu te ver eu não vou conseguir não te arrastar para algum lugar e não te beijar, abraçar…—eu sorrio,sentindo arrepios pelo o corpo todo, ao sentir ele passando os dedos no meu braço para cima e para baixo. A gente fica calados por um tempo. —Vai acabar tudo ,certo?
Liana: eu espero muito,muito mesmo. —digo respirando fundo. —A gente não vai se despedir do jeito certo?
Terror: não é uma despedida, tá maluca?—diz depressa, eu também não gosto de pensar assim ,porque realmente não é.
Liana: digo,despedida porque por um tempo a gente vai se afastar.
Terror: e um dia eu vou te ligar falando que tudo acabou,que a gente vai viver em paz agora,eu tu e o nosso filho. —Eu sorrio porque é lindo vê-lo falando isso,é lindo imaginar também.
Liana: eu não vejo a hora.—digo e ele me abraça.
Terror: tudo vai acabar meu amor,eu vou te assumir como minha mulher, mãe dos meus filhos. E ainda tô te prometendo que não vou pegar nenhuma dessas mina,eu quero só que geral pense que eu tô pegando,mas eu não vou tá,confia em mim, beleza?—não,eu não confio ainda, mas eu estou tão cansada de tudo isso ,que vou somente concordar para não dar mais briga. Vai ser difícil pra caramba estar sentindo falta dele e não poder vê-lo e ainda por cima ficar imaginando ele com outras aqui. Mas pelo menos eu vou estar com a mente bem ocupada trabalhando e tudo mais,eu não vou ter tempo de ficar imagindo nada. Eu beijo ele e deixo ele entender como se eu tivesse aceitado. A gente continua em ritmo comedido,mas ele como sempre muito
afobado,cheio de mãos por baixo de toda a minha roupa.
Porém eu estou meio sentimental,principalmente com a idéia de que não temos tempo prévio de quando vamos voltar a nos encontrar,ou quando vamos poder viver em paz e isso me tira o ar. Por isso quero fazer dessa vez mais especial,quero fazer amor com ele,e lembrar desse momento durante o tempo em que não vamos estar nos vendo.
Liana:faz amor comigo?—peço quase miando. E ele me olha sem dúvidas nenhuma com a maior cara de apaixonado,o que eu acho muito lindo
Terror: faço! faço o que você quiser.—Ele beija todo o meu rosto e eu volto a sentar no banco quando ele fez menção de me tirar de cima dele. O Thiago me levou para a casa dele,a gente entrou e assim que chegamos na sala ele me toma pelos braços.
Liana: o que é isso?—pergunto rindo.
Terror: uma amostra grátis de como vai ser sua vida depois que todas essas merda passar,tu vai ter uma vida de rainha,com um filho meu ainda por cima,porra,vai ser a mulher mais bem tratada do mundo—ele me beija e sobe comigo até o quarto ,no tempo em que eu tô sorrindo toda boba. O Thiago me deita na cama bem devagar e eu estou amando o fato de ele estar se esforçando para fazer tudo como eu pedi e exatamente como ele sabe que eu gosto,ele já sabe tudo que eu gosto e do jeito que eu gosto. Ele começa tirando a camisa dele,depois ele tira a minha sandália, beijando o meu tornozelo e subindo com beijos molhados, quando ele chega na minha calcinha ele arranca rapidamente,me olha com cara de mal,com cara de quem estava super no controle e sabia exatamente o que estava fazendo e ele sabe mesmo.
Terror: você quer isso?—inquiriu e eu faltei implorar balançando a cabeça em positivo, depressa. Então ele me tomou aqui em baixo com a boca,em um beijo molhado,bem devagar,enquanto eu enlouquecia e, ficou nisso por segundos, só parou quando ele me sentiu completamente mole. Então ele tirou todo o resto da minha roupa e a dele também e agora veio por cima,se posicionou e começou a entrar bem devagar, grande,forte e grosso. Eu tiro minhas costas da cama assim que senti ele me abrindo por dentro,por Deus,nenhum prazer se comparava a primeira penetração no sexo. E ficamos nisso por longos segundos,no tempo em que ele entrava bem devagar em movimentos sincronizados de vai e vem,me fazendo carinho no rosto,no tempo em que eu também fazia nele. Ele me enchia de beijos o tempo todo,beijava o meu pescoço,até que ele me fez chegar no clímax, me dando um prazer tão bom que me fez sentir vontade de chorar de imediato,e eu gimi o nome dele. O Thiago não parou até que alcançou também o êxtase dele e a gente dormiu juntinhos a noite toda. Pela manhã a gente tomou banho juntos e eu senti que ele estava preocupado, decerto porque está achando que o plano não está saindo como ele esperava e que estamos dando mole demais. Chegou a hora de a gente voltar para a nossa realidade.
Liana: será que a gente vai conseguir ficar sem se ver sabendo que estamos tão perto?—pergunto me referindo ao tempo em que eu estiver lá embaixo,no postinho.
Terror : a gente não pode mais dar bobeira,ja tamo dando demais.—fala,e é notório o quanto ele está cansado com toda essa situação,preocupado e tudo mais. A gente desce,eu preparo algo para a gente comer e a gente fica nos beijinhos enquanto o Palhaço não chega.
Liana: será que a gente vai conseguir ficar juntos um dia?—eu pergunto meio do nada ,cheia de medo que não dê nada certo.
Terror: olha para mim—ele põe as duas mãos em cada lado do rosto.—Eu te prometo que a gente vai ficar junto —meu coração apertou, não sei se de medo ou de esperança. Porém nós dois sabíamos que ele não poderia prometer isso. E como se ele tivesse lido os meus pensamentos ele repetiu. —Eu te prometo!—eu abraço ele,um abraço forte,já cheio de saudade.
Liana: eu te gosto.—digo sorrindo esperando ele falar também,já que o eu te amo dele provavelmente vai ficar para a outra vida
Terror: eu te gosto.—sorri também juntando a testa dele a minha e eu fiquei morta de feliz por ele ter repetido. E assim eu me despedi dele,já que ele achou melhor não fazer cena lá fora. Eu entro no carro do Palhaço e vejo a Melanie,caramba,eu tinha esquecido dela.
Melanie: amiga,a Letícia me contou tudo,mas que massa tudo isso que você viveu,hein? coisa de filme!—diz e realmente, nem parece real quando eu olho para trás e vejo por tudo que eu passei,tudo que passei por ele e,na mão dele,para hoje escutar ele quase falando que me ama,bom,não foi com todas as palavras,mas foi quase isso. O clima entre a Melanie e o Palhaço estava super harmônico,com certeza dormiram juntos e talvez ainda fizeram o passei que ele prometeu a ela hoje de manhã. Bom,é bonito os dois juntos,tão sorridentes e de olhinhos brilhando. Porém a Melanie já tem os problemas dela e se envolver com o Palhaço não seria a solução ,já que ele leva a vida que leva e eu digo por experiência própria que não é uma vida boa como muitos acham que é. Só depois que você se envolve que percebe que seria mais fácil se você não tivesse entrado nisso,porém para sair é ainda mais dificultado, já que tu vai amar esse bandido como nunca amou ninguém antes. O Palhaço para enfrente ao hotel e eu desço e fico esperando a Melanie descer também,mas ela não vem.
Melanie: ele vai me deixar na minha casa amiga.—ah esses dois.
Liana: olha aqui,usem camisinha.—digo super séria.
Palhaço: ou,qual foi patroa?—diz todo sem jeito,ele me respeita tanto que chega a ter vergonha de mim por qualquer coisa. E então eles se vão, enquanto eu fico parada no mesmo lugar vendo eles se distanciando,imaginando que a história se repete outra vez,ou vai se repitir,a história de um bandido e uma patricinha.
Quando eu viro para ir em direção ao grande portão,um carro para bruscamente logo aqui do meu lado,eu quase morro de um susto quando vejo um cara de preto,com capuz todo preto na cara também. E ele simplesmente sai do carro ,anda até mim, me agarra e me joga dentro do carro. Era apenas um cara,eu tento abrir a porta assim que ele corre para o volante, porém eu não consegui abrir ,ele arranca com o carro e no susto eu acabo batendo a cabeça no vidro e de repente tudo escurece e eu não vejo mais nada.