não quis esperar uma semana para atualizar então... TCHARRAAM!
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No momento em que acordou e viu que horas eram, Kiara se arrependeu amargamente de ter mandado a seguinte mensagem para Mina e Ochako: Quem me acordar hoje vai morrer.
Não que ela fosse realmente matar alguém de verdade, mas com certeza ficaria com um humor do cão o resto do dia, não que seu humor estivesse melhor agora, mas não é como se ela pudesse culpar alguém.
Na verdade ela até poderia, mas não tinha tempo já que estava atrasada para um belo de um caralho.
Odiava vestir a saia do uniforme, na verdade ela odiava usar saia. De vez em quando tudo bem, mas certamente não todo dia e muito menos ainda como um uniforme. Ela procurou um dos shorts que usava por baixo da roupa, mas aparentemente todos eles haviam ido se socar no inferno. Acabou desistindo de procurar a peça e terminou de vestir o uniforme xingando qualquer coisa que pudesse se lembrar no momento enquanto pedia a Deus que não acabasse mostrando a bunda por aí.
Quando olhou para o espelho ela xingou o cabelo.
Não tinha tempo para arrumar aquela bagunça. Kiara adorava o cabelo, mas o desgraçado tinha um humor à parte e naquele dia ele estava muito mais irritado que ela. Kiara nem tentou dar um jeito naquela bagunça, só torceu o cabelo todo e prendeu no alto da cabeça.
Rezou para que não tivesse esquecido de nada no quarto e desceu às pressas até a entrada do dormitório vazio, onde calçou as pressas o sapato e saiu do alojamento.
- Você não precisa desse escarcéu todo. - ela parou de andar assim que escutou a voz da Bakugo as suas costas. - Era só ter acordado mais cedo.
Ela pensou que não seria uma má ideia enfiar o seu sapato goela abaixo no loiro, mas isso tomaria tempo e ela não tinha muito.
Kiara apertou o passo olhando para as horas no celular se perguntando se três minutos era tempo o suficiente para chegar até a sala sem usar a individualidade, é claro.
Um tempo depois ela sentiu a aproximação de Bakugo.
- Você dorme até que horas, hein? - ele perguntou como se eles tivessem algum tipo de intimidade.
Ou talvez ele só quisesse torrar a porcaria da paciência.
- O suficiente para não me atrasar, mas um idiota apareceu no meu quarto e não quis me deixar dormir. - ela disparou com os olhos fixos na entrada da escola.
Haviam poucos alunos naquele horário, apenas os retardatários tentando não perder a primeira aula.
- Eu não passei nem cinco minutos na porra do seu quarto. - apontou ele com uma leve irritação.
Sim, ela sabia disso, afinal, estava lá, mas não é como se fosse conseguir dormir logo em seguida. Ela havia passado um tempo se remoendo de irritação por ele ter simplesmente entrado na porcaria do seu quarto como se fosse a droga do dono.
