XXV

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Ja reescrevi tanto esse cap que decidir postar logo só pra não correr o risco de apagar tudo e começar de novo, é isto, bjs. 

Bakugo teve breves momentos de semiconsciência, ao menos ele acha que sim, já que intermitentemente recobrava alguns sentidos minimamente

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Bakugo teve breves momentos de semiconsciência, ao menos ele acha que sim, já que intermitentemente recobrava alguns sentidos minimamente. Havia também intervalos no escuro, ou onde ele sequer conseguia perceber o mundo ao redor, como se estivesse preso no sono mais profundo de sua vida.

Mas havia aqueles poucos segundos de luz, onde escutou ordens dadas ao que ele pensava ser uma equipe médica, também teve a impressão de escutar a voz do seu professor Aizawa e também a dos seus pais, Katsuki também jurou ter sentido alguém afagando seus cabelos, e o cheiro familiar de casa sugeria que poderia ter sido um de seus genitores, ele também tem a sensação de ter escutado a voz de sua mãe gritando sobre algo, reclamando sobre ele ter sido imprudente e depois um pedido de desculpas, também pensou ter escutado alguém chorar.

Não era uma sensação muito boa, mas estava tão inerte que sequer era capaz de sentir algum tipo de desespero ao agonia, apenas a sensação de estar constantemente afundando.

Isso até se dar conta de um som constante e regular, não conseguia identificar o que era, mas com o passar dos minutos o pequeno murmurinho em sua cabeça começava a soar mais claro e tão constante que se tornava um pouco irritante até, gradualmente o barulho começou a se tornar mais claro e audível, o ritmo era o mesmo e percebeu que vinha de pontos diferentes, como se algo estivesse sendo arremessado contra uma parede, uma bola, talvez.

Sem se dar conta, começou a abrir os olhos sentindo o corpo ainda tomado por um cansaço tremendo, mas Bakugo conseguiu virar o rosto para o lado dando-se conta de que estava mesmo certo.

Uma bolinha amarela passou voando até acertar a parede ao lado da sua cama, o impacto fazia com que ela fosse lançada para o chão, e quicava com menos força em direção a mão da pessoa responsável por arremessá-la.

Bakugo estreitou os olhos ainda confusos, observando o homem erguer o braço para arremessar a bola mais uma vez, dando continuidade a aquele barulho insuportável. Ele tentou reclamar do incômodo, mas o que saiu de sua boca mais parecia um gemido confuso.

E então o barulho parou.

- Até que enfim. - disse uma voz estranhamente familiar. - Já tava pensando que ia ter que planejar passar a virada do ano aqui.

Bakugo não estava confuso, não muito, a sensação era mais como a de acordar de um sono muito longo e muito pesado. Bom, no fim das contas talvez estivesse mesmo um bocado confuso.

- O que aconteceu? - perguntou ele cobrindo o rosto com uma das mãos quando a luz fluorescente do quarto hospitalar começou a irritar.

- Você foi resgatado. - disse o homem voltando a jogar a bolinha na parede.

O cara vestia roupas comuns, e apesar da cara de tonto, dava para saber que era alto e muito forte mesmo estando sentado de forma desleixada na cadeira do quarto. Bakugo olhou bem para o rosto do homem, mas não o reconheceu de lugar nenhum, pelo menos não até ele se dar conta de que havia sido resgatado por duas pessoas.

ZERO - Katsuki BakugoOnde histórias criam vida. Descubra agora