XVIII

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Capítulo com mais de 4500 palavras, xero.

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Tudo estava normal novamente.

As aulas, os treinos, ou quase tudo, já que eles ainda estavam com os estágios suspensos. Mas no geral, a vida havia voltado a ser o que era antes, com a adição das péssimas ideias que seus colegas de turma vinham tomando ultimamente graças ao estresse, nenhuma delas se comparava a merda feita no cabelo de Ochako, é claro, mas ao menos o rosa havia desbotado o suficiente para não parecer mais com o sinalizador de emergência da casa da Barbie.

Mas Kirishima ainda era um pé no saco que parecia fazer esforço pra ser tão burro, Kaminari ainda era um idiota e Katsuki continuava sem conseguir vencer o nerd no Blackjack. E obviamente Bakugo ainda estava muito puto com essa realidade, o que ainda confere um ar de normalidade, já que é normal o ele estar irritado.

Tudo estava igual ao que era, mas de um jeito estranho tudo parecia diferente.

O tempo havia corrido sem nem se dar conta, e logo dezembro chegou, fazendo as temperaturas caírem aos poucos, já estava bastante frio e o inverno sequer havia começado, e apesar de Bakugo não ser o maior fã da estação, ele não estava irritado com o fato da temperatura o deixar em certa desvantagem, havia algo maior que servia como sua fonte de irritação diária e constante.

E aquela merda estava começando a irritá-lo pra cacete.

- Ei! - Bakugo chamou alto o suficiente para que metade das pessoas prestassem atenção nele, principalmente o colega nerd de merda. - Vem cá, caralho.

Bakugo não esperou pela resposta, só saiu puxando o colega que tentava falar com o loiro, tentando entender que motivo no mundo faria Bakugo arrastar Deku tão de repente no meio do almoço no refeitório da escola. Ele arrastou Izuko pela gola do uniforme até o pátio externo enquanto o garoto permanecia confuso e perguntando sem parar o que havia acontecido.

Katsuki empurrou Deku, soltando-o em seguida e esperou o colega se equilibrar em seus próprios pés antes de perguntar.

- Já falou com o meio merda?

Izuko, que mal havia recuperado o equilíbrio, custou um pouco até entender a pergunta do loiro.

- O que?

- Perguntei se já se declarou pra o Todoroki, cacete, tá surdo? - perguntou alto demais, fazendo com que o sangue de Midoriya se acumulasse totalmente na face.

- Ka-kacchan, fala baixo. - pediu ele se aproximando.

O loiro estalou a língua no céu da boca irritado com aquela situação de merda, estava começando a ficar insuportável ver aquela porcaria platônica entre os dois colegas, tanto que estava começando a sentir saudades da época que achava que era somente ignorado pelos dois.

ZERO - Katsuki BakugoOnde histórias criam vida. Descubra agora