ESPECIAL II - Sobres as histórias que ninguém nunca ficará sabendo.

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OIEEEEEEEEE

KKKKKK

DUNADA EU AQUI DE NOVO!

Gente, então, eu deveria estar cuidando em portar o novo cap de MQQI, mas to aqui pq vcs começaram a falaram sobre a Olívia e o Dabi e essa merda não saiu mais da minha cabeça aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Gente, não tem nada de cenas picantes, nem grande declarações, só um negocio platônico porque eu sou filha da puta, mas enfim, espero que gostem.


!!Capítulo com cenas de violência e morte (pq é o Dabi)!!






Sobres as histórias que ninguém nunca ficará sabendo. 


Dabi nunca encontrou uma resposta para a razão que o levou a subir naquele helicóptero seis anos atrás, e normalmente evitava pensar nisso para não entrar em uma espiral de pensamentos que jamais teriam fim.

Ele nunca se vingou do pai como planejava, não espalhou medo e fogo pelas ruas e nem mesmo o humilhou publicamente como sempre desejou. Mas assistir o antigo número um decair lentamente enquanto era consumido pelos próprios erros deu a Dabi uma espécie de satisfação duradoura que ele jamais esperou experimentar na vida.

Logo no início, quando Rebeca assumiu a responsabilidade de monitorá-lo enquanto ele fazia parte do seu esquadrão especial, ela lhe disse com a voz monótona de sempre que o sofrimento é para os vivos, e porra, como ela tinha razão.

Dabi não precisou fazer nada para ver o homem afundar, vítima de todos os pecados que ele já cometeu, o arrependimento dele era genuíno e Dabi sabia disso, e adorava, pois isso significava que o martírio dele seria maior. Em um dado momento ele aceitou a condição de que o seu velho tinha o direito de se arrepender e tentar corrigir os seus erros, assim como Dabi também tinha o direito de jamais perdoá-lo.

E ele não perdoaria, nunca.

Perdoá-lo significava amenizar a dor que o velho sofria, e Dabi estava muito pouco interessado em seu bem-estar.

Mas isso não era relevante agora.

Sua vida, sua família, seus antigos sonhos e convicções adormeceram até deixarem de existir, restando apenas possibilidades para o que ele estaria disposto a fazer pelo resto da vida.

Mas isso também não era relevante naquele momento.

Enquanto as chamas ao seu redor crepitavam, inundando o ar com o cheiro de carne, tecidos e ossos queimados, Dabi caminhava pelos corredores úmidos preparado para incinerar qualquer coisa que se movesse. E porra, como ele queria encontrar mais um filho da puta somente para queimá-lo até a morte.

E ele o faria com prazer, reduziria aquele prédio a cinzas quando acabasse. Mataria pessoalmente todos os filhos da puta e faria questão de que eles vissem bem o rosto do seu carrasco.

Porque era o que ele havia se tornado no fim de tudo.

Um executor, um ratinho do estado, uma escória e certamente seria morto se por acaso voltasse a cruzar com seus antigos parceiros. Ele era um traidor da própria causa, mas foda-se essa merda, não conseguia se arrepender ou se sentir culpado por ter aproveitado a chance que teve de sair daquela merda.

ZERO - Katsuki BakugoOnde histórias criam vida. Descubra agora