Gente, essa fic está entrando nos últimos capítulos, é isto.
Não me matem e eu tenho planos de escrever outra, só não sei quando sksksksk
Boa leitura e obrigada pelos 20k!!!
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As pessoas costumavam evitar ficar sozinhos em sua presença.
E Rebeca já estava mais do que habituada a essa realidade, já que a sua vida foi assim desde sempre. Claro que sempre teve uma pessoa ou outra, mas eventualmente ela iam embora, e quando começou a trabalhar para a Comissão de Segurança, todos os seus contatos eram basicamente profissionais, mas mesmo assim as pessoas ainda evitavam ficar sozinhos com ela em um ambiente fechado.
Por isso foi difícil evitar a surpresa quando percebeu quem a aguardava naquela sala fechada.
Atualmente, seu tempo estava bem corrido. Havia mandado Oliver para ajudar com a segurança da escola, já que ela não confiava tanto assim na confiança que as pessoas tinham naquele lugar.
Claro que sabia que o lugar era extremamente seguro, mas isso não significava dizer que era impenetrável. Existiam individualidades capazes de alterar conceitos básicos da realidade, de burlar certos parâmetros de segurança, e sobre isso, não tinha certeza se a segurança estava mesmo preparada.
Então seu dia estava cheio, principalmente porque ainda estava tentando determinar quem poderia ainda estar vivo e aliado a Beladona, mas não era a coisa mais fácil do mundo, sem falar que sequer poderia interrogar Órion sem que ele fosse morto no processo. Não por ela, mas pela própria Beladona, ou pela parte da individualidade dela que existe dentro do corpo dele, enraizada em todos os órgãos e programada para detectar qualquer intenção dele em delata-la.
Se ele pensasse em falar, seria morto.
Essa era de longe a coisa que mais a aborrecia naqueles anos todos em que ficou pescando migalhas sobre como e o que ela queria de fato. Era realmente frustrante para ela, que poderia simplesmente arrancar sem esforços informações das pessoas ter que encontrar outros meios de fazer isso.
Beladona era realmente fantástica, analisando somente a individualidade, incrivelmente superior ao pai, mas completamente quebrada por dentro. Tanto que a pessoa que ela foi um dia foi substituída pela persona que encarnou para lidar com tudo que aconteceu a ela.
Aquela era uma história muito longa, cansativa e sem final feliz para ninguém.
Mas não tinha tempo para pensar nisso, tinha que lidar agora com a visita inesperada que a aguardava.
- Eu posso ajudar? - perguntou Rebeca, quando o atual número um se levantou assim que notou sua presença.
Endeavor nunca fez nada para que ela não gostasse dele, mas Rebeca não gostava da maioria das pessoas, e ele não tinha tido a melhor conduta no passado e isso ajudou um pouco, não que ela fosse uma pessoa boa, muito pelo contrário. Mas quem se importa, ninguém é.
