𝐼'𝓋𝑒 𝒢𝑜𝓉 𝑀𝓎 𝐸𝓎𝑒𝓈 𝒪𝓃 𝒴𝑜𝓊 ➠ 𝐍𝐞𝐭𝐞𝐲𝐚𝐦 𝐚𝐧𝐝 𝐀𝐨𝐧𝐮𝐧𝐠

You come back I'll be right here

Aí, gente, eu tô só o ódio de como meu dedo está me atrapalhando para escrever. Aparentemente, eu dei um mau jeito na articulação, meu dedo está tão inchado que está parecendo um balão prestes a explodir e ele dói até que bastante. Primeiro, eu pensei que tivesse inflamado o tendão, porque eu já tenho tendinite em ambos os pulsos, mas fico feliz que não seja.

Capítulo cheio de interação Aonunete para compensar os últimos dois capítulos quase sem interações, mas espero que vocês entendam que foram capítulos essenciais. E esse aqui também está mais curtinho.

Capítulo não revisado.

Boa leitura.<3

❝Capítulo 11:You come back I'll be right here❞

Já se passaram três dias desde que Neteyam pegou o maldito resfriado, e ele já se sentia bem melhor, e finalmente convenceu a sua mãe a deixá-lo sair um pouco, ela foi bastante relutante quanto a isso, afirmando que o ar frio da noite o faria ficar doente novamente.

Ele não quis dizer que iria entrar na água no meio do eclipse, sua mãe teria um treco caso dissesse a ela sobre aquilo, então, ele faria escondido. Neteyam estava levemente chateado, porque agora ele era o único que não estava tendo progresso.

Depois do dia em que Neteyam ficou lá sentado na areia, ele se recusou a voltar ficar assistindo os irmãos, porque não era apenas os irmãos que estavam lá, Aonung também estava e Neteyam realmente não queria olhar para aquele cara agora.

Desde que percebeu como Aonung era bonito, e que seu coração acelerava quando via alguém bonito, Neteyam se negou a ficar no mesmo local que Aonung, então, ele ficou vegetando em seu marui e não saia há 3 dias. Porém, ele realmente precisava sair um pouco, e ele não iria encontrar Aonung, porque era de noite, certo?

Certo. O filho do Olo'eyktan e da Tsahìk nesse horário já deveria estar dormindo para acordar cedo e fazer suas tarefas diárias no dia seguinte.

Neteyam finalmente respirou fundo, sentindo o cheiro do mar, que rapidamente impregnou suas narinas de uma forma boa, um alívio imediato passando por seu corpo ao finalmente respirar algum ar livre.

O Omatikaya sorriu enquanto sentia seus pés tocando a areia fofa, os grãos entrando em contato com sua pele de maneira pinicante, mas era bom a sentir depois daqueles três dias apenas sentindo o solo elástico e pulante do marui.

Neteyam sentiu uma brisa levemente gelada e pouco forte batendo contra seu corpo, suas tranças voando imediatamente, mas suas tranças se moviam por qualquer motivo e o tempo todo, então, aquela brisa não era uma exceção. Um pouco de areia voou, atingido seus tornozelos e panturrilha.

Neteyam voltou a caminhar em passos lentos, apenas aproveitando aquele pequeno momento de contemplação, sua companhia sendo apenas o enorme oceano e os animais marinhos noturnos.

A praia era linda durante o eclipse, Neteyam não pôde deixar de notar enquanto arrastava seus pés em direção ao mar. A bioluminescência existia em qualquer canto, as luzes de várias cores eram lindas de se observar.

Neteyam estava maravilhado com a beleza da praia naquele momento, e ele sabia que seus olhos estavam brilhando estupidamente como os de uma criança enquanto se moviam para ver cada canto da costa iluminada.

Neteyam se aproximou o suficiente para sentir a água tocando seus pés, indo e voltando conforme as ondas, causando uma sensação de frio, mas uma sensação boa, a água cristalina causando cócegas em seus pés estava fazendo-o sorrir.

Ele não podia deixar de pensar que o mar não era tão ruim quanto ele pensou quando seu pai disse que estariam indo para lá. Ele não se sentia em casa, mas com certeza sentia uma grande paz ali, sozinho na praia durante o eclipse.