𝐼'𝓋𝑒 𝒢𝑜𝓉 𝑀𝓎 𝐸𝓎𝑒𝓈 𝒪𝓃 𝒴𝑜𝓊 ➠ 𝐍𝐞𝐭𝐞𝐲𝐚𝐦 𝐚𝐧𝐝 𝐀𝐨𝐧𝐮𝐧𝐠

'Cause I've got my mind on you

Desculpem postar tarde, eu deveria ter postado o capítulo da minha outra fic ontem e não consegui, aí eu precisei escrever e postar hoje pela manhã. Mas bem, está aqui.

Aviso antes que perguntem:Não, Neteyam não beijou o Aonung.

Eu não citei isso diretamente no capítulo, então, achei melhor explicar antes de tentarem cancelar o Neteyam KSKSKKSKS.

Capítulo não revisado.

Boa leitura.<3

❝Capítulo 14:'Cause I've got my mind on you❞

Aonung abriu os olhos devagar, sua visão meio embaçada sendo atingida por uma onda de claridade, que o obrigou a fechar os olhos novamente, fazendo uma careta enquanto ele tentava se lembrar do que havia acontecido.

A pontada de dor em seu abdômen o fez se lembrar imediatamente dos dentes da mãe tsurak rasgando sua pele, e ele fechou os olhos com mais força enquanto fleches do que havia acontecido passavam em sua mente.

Neteyam pegando o peixe. O ninho de tsurak. A mãe. Ele empurrando Neteyam. A mordida. Ele em cima do ilu com o corpo escorado no de Neteyam. E… As besteiras que ele falou.

Gemeu de desgosto e frustração consigo mesmo, mais uma pontada de dor passando pelo seu corpo quando tentou se mover. Não podia acreditar que havia falado aquelas coisas para o Omatikaya. Eywa, que idiotice ele havia acabado de fazer?

— Aonung? — A voz de sua mãe chegou aos seus ouvidos, fazendo suas orelhas se levantarem.

Aonung abriu os olhos, ainda sentindo a claridade o afetar um pouco, mais suportável dessa vez. Sua mãe estava parada em frente de onde ele estava deitado, com algumas coisas em mãos, que ele viu como plantas medicinais e folhas que eles usavam como bandagens.

Somente dessa forma, Aonung teve coragem o suficiente para olhar para baixo e ver seu abdômen coberto pelas folhas, não o deixando ver a grande ferida dolorosa. Sua respiração engatou mais uma vez com outra pontada.

— Como você está se sentindo? — Sua mãe perguntou, acariciando o seu rosto ao se ajoelhar ao seu lado.

Aonung limpou a garganta antes de responder, sentindo sede imediatamente e não encontrando sua voz para responder Ronal. A mulher pareceu notar aquilo, porque rapidamente usou um tipo de copo para dar água para o seu filho primogênito.

Aonung suspirou aliviado quando se afastou, satisfeito com a quantidade de água que bebeu. Limpou a garganta novamente, tentando ignorar como a dor parecia aumentar a cada segundo.

— Dói. — Ele resmungou, se deixando cair deitado novamente.

Ronal cantarolou em compreensão, arrumando as folhas para trocar aquelas que o filho já estava usando há algumas horas. Aonung não teve coragem o suficiente para olhar para sua barriga enquanto sentia sua mãe tirar devagar e cuidadosamente as folhas.

Aonung estremecia cada vez que sentia a textura da folha passando pela sua pele, causando ainda mais ardor. A dor parecia ainda mais forte agora, talvez fosse a adrenalina na hora que foi mordido que o impediu de sentir tanta dor.

E agora, Aonung percebeu que não se lembrava mais de nada após ter falado aquela última besteira - provavelmente a pior. -, além dos olhos dourados e brilhantes do Omatikaya bonito observando os seus.

Aonung presumiu que acabou caindo na inconsciência logo após daquilo. Ele apenas torcia para que Neteyam não tivesse contado a ninguém sobre aquilo e não comentasse nada com ele, apenas queria fingir que não havia falado coisa alguma.