3 - Primeira Conversa

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*na manhã seguinte*

Marty colocou a cabeça pra fora do seu vagão pra ver se ninguém -principalmente Alex- estava por perto. Ele saiu e caminhou direto até o vagão cozinha pra poder comer alguma coisa. A zebra pegou uma caixa de cereal e foi procurar uma tigela.

Marty: ué. Tinha certeza que tinha uma aqui.

Ele foi até o outro armário pra poder ver se tinha alguma tigela. Uns instantes depois, Alex entrou no vagão e encontrou Marty tentando pegar a tigela, más como a zebra era baixa era um pouco difícil pra ele, e o leão riu um pouco e se aproximou pra ajudá-lo.

Alex: deixa que eu pego pra você.

Alex se aproximou encostando nas costas da zebra. Marty ficou completamente envergonhado e sem reação do que fazer, ele apenas ficou parado. Eles se separaram com Alex o entregam a tigela e Marty recebendo com a cabeça baixa.

Marty (envergonhado de cabeça baixa): obrigado

Alex: de nada. Olha... sobre ontem-

Marty (olhou pra ele): não aconteceu nada, Alex. Eu só... não tava afim de conversar.

Alex: saquei... Bom, eu vim conversar sobre a nossa próxima parada.

Marty: e onde vai ser?

Alex: não vamos nos apresentar. Vamos pra África pra apresentar a Gia e vocês aos meus pais.

A zebra ficou surpreso e depois corou.

Marty: mas eu já conheço seus pais.

Alex: mas não conhece eles tipo; com convivência. Você sabe o nome deles, sabe que eles são meus pais, mais não conviveu direito com eles.

Marty: nessa parte você tem razão. (Sorriu triste) Vai ser legal. Quando vai ser?

Alex: daqui a um mês. Vai ser bom ver meus pais e eu espero que eles gostem da Gia.

A zebra começou a sorrir mais com vontade de chorar só de ouvir aquilo.

Marty: sim. Bem legal.

Alex: é. Bom, eu já vou. A gente se vê depois.

Marty: até.

O leão foi embora deixando Marty sozinho no vagão cozinha. A zebra foi até a geladeira pega a garrafa de leite pra poder comer seu café da manhã, ele segurou a garrafa se tremendo, mais depois largou a garrafa, colocou os cascos na cabeça e começou a chorar.

Marty: droga... droga... Porque eu não consigo esquecer ele? Ele nunca vai me amar.

A zebra se sentou e abaixou a cabeça começando a chorar mais e mais com aquilo.
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*de noite [02:30]*

Cada um dormia em seu próprio vagão: Alex cochilava no primeiro vagão, Melman e Glória, confortavelmente no segundo, os cavalos e cachorros e elefantes no terceiro, junto com Rei Julian, Maurice e Mort que cochilavam bem nas costas de Sonya a ursa. Na quarta dormiam os chimpanzés Phil e Mason, da quinta vinham os sons do ronco do tigre Vitaly, o doce sono de Gia a jaguar e o fungar do leão-marinho Stefano. Os pinguins estavam na "cabeça" do trem dormindo pacificamente. E no sexto, o vagão mais distante, a luz estava acesa. Era o vagão da zebra.

Marty estava no seu vagão sentado em uma almofada macia em uma pequena mesa preta e, usando uma máquina de escrever que os pinguins encontraram, e começou a escrever pra por no seu diário.

Marty: "Querido diário, já se passou 1 anos, quando entramos no circo, pense só, parece que foi ontem que divertimos as pessoas, estando fora do zoológico, e hoje viajamos pelo mundo e levamos alegria a todos, e isso aconteceu por minha causa. Um desejo mudou nossas vidas.

Madagascar 4: Retorno a África Onde histórias criam vida. Descubra agora