15| suspeito

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Oi amores! Tô com um foda bloqueio criativo mas, tentei escrever um capítulo!

Espero que gostem! Boa leitura amo vocês!❤️

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Dean e eu chegamos ao convento junto com a chuva, entramos pelos fundos para não sermos vistos por ninguém,entretanto,nossa tentativa foi em vão pois, minha madrinha nos no flagra chegando às escondidas e estando com roupas diferentes da que saímos.

─Padre Dean!─ exclamou minha madrinha que estava na cozinha.

─Sim?─ ele se assustou mas, respondeu como se não fosse nada demais.

─Por que a demora da volta de vocês? Estávamos preocupados!

─Demoramos por causa dos problemas que acontecem no centro da cidade como brigas e um acidente além da chuva que nos pegou desprevenidos e tivemos que pegar roupas emprestadas para não chegarmos aqui completamente ensopados.

Eu lembro-me que na hora que sai correndo da loja de artigos religiosos realmente tinha muitas pessoas formando uma "muvuca" no meio da rua mas, nem me dei o trabalho de saber sobre o que era já que estava muito ocupada …

Minha madrinha apenas concordou,entretanto,continuei receosa sobre ela ter acreditado no que ele havia falado.

Subimos para o quarto normalmente e eu fui tomar um banho morno, Evie não está no quarto provavelmente está com Samantha já que as duas estão namorando.

[...]

Todas as garotas sempre desejam caras que lhe dêem flores, que levem-na para jantar e que sejam românticos,entretanto, eu nunca desejei algo assim. Sempre desejei o cara que me daria orgasmos,que me fizesse sentir especial sem ter que me dar um buquê.

Era isso que ele fazia comigo.

A minha reflexão da manhã foi essa, olhava para o telhado forrado enquanto sorria para o vento, espremi meus dedos do pé de entusiasmo ao me lembrar de ontem,entretanto,me lembrei de algo que me fez levantar da cama em um pulo.

Nós não usamos camisinha.

Amélia

Minha menina andava muito estranha, ela sorria pelos cantos e não se lamentava tanto pela perda dos seus pais.

Suspeitei quando o padre veio falar comigo sobre ela, ele nunca havia falado nada sobre nenhuma outra noviça e comecei a reparar o quanto ele a observava.

Achei muito estranho quando ele me pediu para que ela o acompanhasse mas, mesmo assim permiti porque queria acreditar que era apenas coisa da cabeça de uma mulher que já tem uma idade avançada,todavia, minhas suspeitas tiveram uma confirmação ao checar se eles já haviam chegado na noite passada e ao ver que não resolvi espera-los.

Estavam com roupas diferentes, roupas de cidadãos comuns e não de um padre e uma noviça. Chegaram de fininho pela porta dos fundos como se não quisessem que ninguém descobrisse.

Os peguei chegando por um acaso quando já estava com uma certa dor nas costas e resolvi tomar um chá para ajudar a amenizar a dor, fui até a cozinha e com as luzes apagadas eu comecei a fazer o meu chá quando de repente escutei a porta sendo aberta e me deparei com os dois ali ensopados.

A noite foi difícil para mim, como se não bastasse essa dor terrível nas costas eu fiquei atordoada pela minha menina, a história não poderia se repetir.
Ao notar o primeiro raio de sol no céu me levantei para que pudesse falar com a madre com antecedência.

Bati na porta de sua sala e escutei um "entre".

  ─Bom dia Madre! A paz do senhor!─ a comprimento.─ Madre, eu gostaria de saber onde está o arquivo sobre o padre é que estou organizando aquelas papeladas do antigo escritório e acabei não encontrando.

─Bom dia irmã! A paz! Os papéis a respeito do histórico do padre Dean estão nas gavetas na biblioteca.─ respondeu-me.─ Era só isso que precisava?─ Concordei com a cabeça e discutimos sobre outros assuntos que estavam pendentes, um deles era a chegada do festival para arrecadação de alimentos.


QUENTE COMO O INFERNOOnde histórias criam vida. Descubra agora