14| a moto do padre (parte 02)

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Oi descaradas, tudo bem? Aqui está a parte dois do capítulo, espero que gostem e muito obrigada a todas as mensagens legais que vocês me enviam quando sabem que estou em crise isso me faz me senti importante❤️

Beijos, boa leitura!

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Achei tudo que tinha que levar e fui ao caixa, Dean apareceu ao meu lado colocando mais coisas no balcão e o senhor que trabalha aqui sorriu gentilmente enquanto somava o valor total das compras.

─Deu 43,50 irão pagar em dinheiro ou colocar no crédito da paróquia?─ o senhor falou.

─Ah…─ me virei para Dean esperando uma resposta mas, ele não precisou falar nada pois o vi contando o dinheiro antes de entregar ao senhor.

─Muito obrigado padre!─ o senhor agradeceu.

Ele colocou os nossos artigos em sacolas, eu peguei duas delas e fui saindo às pressas do pequeno comércio para que não ficasse muito perto dele.

─Amber.─ sua voz grossa berrou e eu virei o vendo parado em cima da calçada do outro lado da avenida.─ Você não é uma criancinha mimada.─ alegou quando se aproximou de mim.

─Não, eu sou uma adolescente mimada.─ tentei andar mas, seu braço agarrou o meu pulso e eu fui brutalmente colocada em suas costas.─ Me solte!─ gritei.

Ele apenas me sacudiu e continuou andando como se nada tivesse acontecido, algumas pessoas paravam e olhavam aquela cena: uma noviça sendo carregada no ombro de um padre.

Mas, elas simplesmente olhavam e não falavam nada, guardavam suas opiniões para si mesmas, entramos em uma rua mais deserta nunca tinha andado por essas ruas desertas daqui sempre andei nas mais movimentadas por não conhecer muito este lado de Dark city.

─Onde estamos indo?─ indaguei.

─Caminhando para um pouco de liberdade.

─Liberdade? Só se for a da cadeia que você vai ter quando eu denunciar você.─ ele simplesmente sorriu da minha fala como se não levasse nenhum pouco a sério e muito menos acreditasse que eu iria fazer isso e o pior é que o safado tinha razão porque eu não iria fazer nada do que falei.

─Você é hilária,Amber.─ ele suspirou falando segundos depois.

Atravessamos uma avenida para a outra e ele finalmente parou de andar logo depois me pôs no chão e eu me permiti olhar onde estávamos, simplesmente estávamos parados em frente a um galpão que parecia estar abandonado.

Dean, levantou a trava da grande porta de madeira e a empurrou logo em seguida entrou dentro do galpão, eu continuei ali fora parada apenas olhando foi aí que ele apareceu novamente na porta.

─Vai ficar parada aí?─ relutei um pouco, porém, minha curiosidade estava querendo me matar me perturbando e me questionando o porque ele me trouxe aqui.

Adentrei o galpão e por dentro até que tudo estava organizado,entretanto, tudo estava coberto de poeira. Ele se agachou e começou a mexer em um baú preto procurando algo e eu fiquei simplesmente curiosa.

Me questionava internamente "De quem era esse galpão?" Mas, não tinha a audácia de perguntar isso a Dean, então apenas fiquei observando tudo que continha ali. Algumas coisas estavam cobertas por uma espécie de lona, no canto tinha algumas prateleiras e alguns armários com portas de vidro totalmente empoeiradas.

É como se alguém fosse dono daqui mas, não viesse aqui a um bom tempo, me assustei quando escutei meu nome ser chamado.

Me virei para ele e o vi sem a parte de cima da batina e com o abdômen totalmente exposto, ele segurava uma sacola em sua mãos e a jogou em meu braços meio desengonçada consegui agarrar a sacola e logo abri para ver o que continha dentro,era uma peça de roupa.

Uma blusa cinza de alcinhas e uma saia preta de couro, segurando a blusa em meus dedos me virei para ele que neste momento estava vestindo uma outra peça de roupa.

─Vista.─ordenou.─ A menos que queira andar por aí com esse hábito e chamar atenção até dos alienígenas.

Minha consciência dizia que o certo a se fazer era pegar as sacolas e ir embora para o convento mas, eu sabia que não obedeceria a minha consciência.

─Pelo menos vira de costas.─ pedi para ele que sorriu com o que falei.

─Eu já vi tudo que tem aí.─ falou de maneira convencida, porém, eu continuava séria olhando para ele.─ Tá bom.─ ele virou de costas e eu comecei a trocar a roupa.

Por último retirei o pano da cabeça e soltei meus cabelos do coque "bailarina", a blusa cinza de alcinhas ficou bem colada em meios seios deixando eles bem aparentes e a saia de couro é cós- baixo e deixou aparente um pouco da minha barriga mas, também ficou bastante colocada em minha bunda o que claramente seja lá para onde estávamos indo chamaria muita atenção.

Enquanto estava conferindo a roupa em meu corpo, um par de botas de cano longo apareceu na minha frente.

─Coloque.

Mordi os lábios e peguei os lindos sapatos de suas mãos,as botas são simplesmente lindas,são botas cano longo com meia das que ficam bem coladas nas pernas ressaltando a curvatura das coxas. Só queria saber onde Dean havia conseguido isto?

─Estava planejando me sequestrar?─ perguntei a ele enquanto terminava de calçar uma das botas.

─Talvez eu devesse fazer isso… o que você acha de ser minha escrava Srta. Heard?

─Odiaria cada dia da minha vida.

─Calce logo essa bota que estamos com pressa.

─Você ainda não me contou para onde estamos indo.

Terminei de calçar a bota e ele andou até o armário com portas de vidro abrindo o mesmo e pegando algo que me pareceu uma chave.

─ Quando chegarmos lá você verá.─ foram as únicas palavras que saíram de sua boca relacionadas a isso.

Eu sabia que ele não falaria então não perguntei novamente, apenas esperei ele fazer seja lá o que estava fazendo.
Ele segurou uma lona que estava no meio do galpão e a jogou no chão revelando que ela cobria uma linda moto que tinha um visual retrô mas, parecia ser moderna.

─ É uma BMW R 18.─ Dean, anunciou na hora que me viu boquiaberta.

─É linda!─exclamei.─É sua?

─Talvez…

Odiava o fato dele manter mistério sobre tudo parecíamos criminosos, ele pegou dois capacetes e me entregou um, logo subiu na moto e foi retirando ela do galpão até colocar ela no asfalto.
Coloquei o capacete na cabeça e encostei a porta de madeira do galpão saindo de lá e logo subindo na garupa da moto de Dean.

Ele pegou minhas mãos e as colocou abraçando seu corpo em seguida arrancou com a moto e saímos por aí indo para algum lugar.







QUENTE COMO O INFERNOOnde histórias criam vida. Descubra agora