𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 20

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— Mesmo assim, depois do que aconteceu, você merece um lugar melhor do que aqui — disse ele olhando de novo para mim. Mas eu queria ele naquele momento eu não queria esperar eu tinha esperado demasiado tempo por alguém talvez alguém que eu procurasse perfeito, talvez perfeito não porque não existe ninguém perfeito, mas alguém que eu sentisse o à vontade para uma coisa dessas.

— Eu não quero esperar — eu disse manhosamente no seu ouvido, esperando fazer ou provocar alguma reação nele, porque eu já sentia, um calor interno, um arrepio gostoso que me quase fazia o querer despir mesmo ali.

— hum , então pelo menos me deixa ir buscar algumas, você fica aqui? — perguntou para mim. Apesar de eu saber que podia estar segura, eu não queria ficar ali sozinha.

— Não me vai deixar aqui sozinha, pois não? — quase pareci irritada ao falar para ele.

— Calma, ninguém nunca mais fará mal a você, mas se se sente melhor assim pode vir comigo — ao ele dizer isso eu sabia o que se passava ele de alguma forma tinha feito com que eles nunca mais me magoassem e eu me sentia bem, mas sabia que iria com ele também.

Ele ajeitou a camisa e logo me deu a mão me levando para baixo, saímos da loja e andámos, não fomos de moto, ao que parecia tudo estava fechado porque ainda era noite, mas como era natal eu estava enganada o comércio ainda estava aberto, encontramos uma pequena loja que parecia ter decorações por fora, Fernando entrou na loja , passando rápido até a um lugar específico, parecia que ele conhecia a loja. Vi o que ele procurava e me admirei tal como achei fofo ele começar cheirando algumas velas. Sabia que só podia ser para ele as levar com ele. Ri para mim ou ver que ele parecia realmente muito querido. Era diferente do que eu tinha imaginado. Após ele ter comprado algumas velas eu o vi quase decepcionado e não entendi a razão.

— Está bem? — perguntei olhando a sua cara.

— Acho que eu não tenho tudo o que preciso — disse ele abaixando o rosto, mas depois eu logo vi ele sorrir sabia que ele tinha ou imaginei neste caso que ele tinha uma ideia.

— Vem comigo — disse ele me puxando e correndo, estava chuviscando, e nós correndo pelas ruas. Ele parou em frente a uma casa com uma enorme roseira, e começou apanhando algumas rosas, de início pensei que ele estava sendo rebelde, mas depois justifiquei que aquilo tinha sido uma casa de uma pessoa que ele conhecia. Após ele ter apanhado as rosas, nós voltámos de novo à loja.

Estava nervosa, ansiosa, não sabia o que fazer, senti um medo irracional de não ser desejável para ele, era normal eu sentir isso, pois o meu passado tinha me feito pensar isso.
Entrei no prédio, e logo lhe dei a mão, um friozinho na minha barriga ainda estava lá, um receio de tudo, de não saber de verdade o que fazer. Já dentro da loja eu vi a marquesa, mas achei que ela seria demasiado estreita, podia ser confortável, mas demasiado estreita.

Vi ele se dirigir para a salinha de espera tempo depois, lá tinha um sofá pequeno ele se dirigiu a ele e o abriu fazendo eu ver que era um sofá-cama maior do que eu pensei caber ali dentro. Fiquei parada o olhando colocar algumas velas e até as pétalas que ele desbulhou das flores. Me senti frágil e por um momento me perguntei se eu merecia algo como aquilo.

Ele veio até mim, após ter acendido as velas e ter colocado as últimas pétalas de rosa no chão. Dessa vez foi ele quem me beijou de uma forma quase rápida e desesperada, as mãos dele voltaram para o meu bumbum o apertando, fazendo os nossos corpos estarem mais colados. O beijo que ele começou depositando no meu pescoço fez cada vez mais eu querer tirar a sua camisa xadrez e ver como ele era sem ela.

Levei de novo as minhas mãos ao botão da sua camisa e ele não reclamou dessa vez ou me impediu de o fazer. Desabotoei todos os botões da sua camisa, a abrindo e vendo que por baixo dela tinha alguns pelos no peito, não imaginava que ele os tinha, na minha imaginação apenas a sua barba ainda era grande, pensava qual a sensação de sentir a sua barba se roçando pelo meu corpo em cada partezinha me fazendo arrepiar.
Ele retirou de leve a minha camisa pela cabeça me deixando em sutiã, estava ali frágil na sua frente, não sabia o que fazer, apenas coloquei as minhas mãos ao redor do meu corpo quase me querendo proteger, tinha medo que ele sentisse vergonha do meu corpo ou que não me desejasse.

— Tu és linda — disse ele, afastando as minhas mãos e logo beijando o meu ombro perto do meu pescoço.

— Acho melhor nós ligarmos a avisar que vamos demorar, não — eu disse tomando ar para me recompor.

— Tem razão — disse ele levantando o rosto e logo saindo do meu lado para ir telefonar ao que parecia.

— Estou, é para avisar que houve um problema na loja, nós ficámos fechados e só podemos sair quando o serralheiro vier amanhã cedo — eu ouvi ele falar ao celular e ao ouvir o seu sorrisinho no final eu sabia que a noite ainda era uma criança. Após ele desligar o celular ele voltou para perto de mim a sua boca estava de novo no meu pescoço me beijando, sabia que o meio das minhas pernas já estava completamente molhado e eu queria me entregar a ele.

Ele foi então me direcionando até aquele sofá-cama lentamente me fazendo deitar sobre ele. Estava deitada, um misto de emoções me percorria, expectativa, nervosismo, excitamento. Vi ele caminhar até mim quase como um felino, e de novo lá estava os seus beijos no meu pescoço, beijos tanto delicados como rápidos e até grosseiros, a sua barba me arrepiando, uma barba grossa e robusta que eu nunca tinha apreciado em alguém até o ter conhecido, as suas mãos nas laterais do meu corpo o percorendo e às vezes apoiando.

Retirei o que restava da sua camisa e olhei as suas tatuagens me perdendo nelas, as suas mãos  passaram depressa para o meu sutiã e estavam já apertando os meus seios, elas eram grandes pesadas e ao tocar a minha pele eu comecei sentindo me bem com ele. Sentia o seu corpo sobre o meu, um calor que parecia vir de ambos, uma das suas pernas estava no meio das minhas, e ao senti-la lá eu senti uma necessida de fazer com que o meu corpo se esfregasse nela, talvez por alguma ideia que eu talvez tivesse visto antes num filme porno ou apenas por estar de certa forma sedenta por ele.

As mãos dele que estavam por dentro do meu sutiã, saíram dele indo para trás para as minhas costas, abrindo o meu sutiã e ele começou baixando lentamente as duas alças dele, o seu olhar fixou no meu e eu vi um brilho que não estava conseguindo entender. Fechei os olhos estava tímida ao encarar aqueles olhar, sabia que os meus seios eram um pouco grandes, mas descaídos e o receio de não ser atraente o suficiente para ele estava lá.

— Você é perfeita — disse ele perto do meu ouvido logo deixando um beijo no meu pescoço, um beijo caloroso como tudo o que ele estava fazendo, parecia que ele conseguia ver a insegurança que eu sentia dentro de mim.

Ao estar de olhos fechados , eu só me atentava nas pequenas sensações que ele estava me proporcionando, parecia que uma das mãos dele estava num dos meus seios achava, não sabia se era , pois os meus olhos estavam fechados, quando senti a sua mão massajea-lo, tive a certeza disso , mas logo eu senti outra coisa, a sua boca começava a percorrer o outro meu seio, não de uma forma lenta como eu pensei não, a sua boca começou sugando cada um dos seus seios alternando entre eles, ela os sugava de uma forma até descontrolada, a sua língua aspera me deixava de certa forma com uma falta de ar, sem saber como respirar ao passar pelos  biquinhos dos meus peitos e logo os estava sugando , tal como um bebê que começa a conhecer o leite pela primeira vez.

A mão que estava no meu seio, uma delas apenas desceu, e foi para a minha cintura me agarrando , não forte, mas também não fraco demais. A outra, parecia passar lentamente pelo rebordo das minhas calças, que eram finas, ja as imaginava completamente molhadas, apenas imaginava porque a minha mente estava ainda nas sensações diferentes e únicas que ele me estava proporcionando.

Ao sentir cada vez os seus beijos mais pronunciados já não nos meus peitos, mas de novo no meu pescoço, levei uma das minhas mãos para o meio das minhas pernas, a enfiando sem cerimônia dentro da minha calcinha, ao estar lá dentro eu pude comprovar que eu estava certa, eu estava de verdade molhada.

Fechei os olhos e  comecei esfregando o meu clitóris, não aguentando mais de vontade, gemi ao mesmo tempo que o fiz, estava molhada quente, sabia que os seus beijos, me tinham deixado naquele estado, mas não eram suficientes.

Enquanto me estava tocando, comecei sentindo a sua boca se deslocar me fazendo sentir outras sensações, não apenas o calor que eu estava sentindo, mas um misto de cócegas também, sabia que isso se devia á sua barba que era grande, pensei que me picaria e eu sentiria um desconforto mas não, a sua boca estava percorrendo o meu corpo passando pela minha barriga , tanto a acariciando com as mãos como depositando pequenos selinhos onde se sentia a sua saliva me molhar. Sentia algo que não sabia explicar talvez a sensação de ser desejada que não precisava ter receio de nada.  Vi por um momento ele se levantar, já não sentia o seu corpo em cima do meu, quando abri os olhos o vi parecendo retirar as minhas calças, talvez devagar demais para o meu gosto.

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