" As aparências iludem "
— Jefh é você? — Não conseguia acreditar, num lugar tão básico como uma loja alternativa, o garoto bem ao meu lado parecia alguém que eu conhecia.
— Sim, eu mesmo. Olha só a vampirinha — sim não enganava era ele mesmo, Jeff um amigo, nos conhecíamos de um grupo de divulgação de obras do WhatsApp e eu não sabia o que pensar ao o ver ali, tanta zoeira que tínhamos dito antes.
— Nem avisa que você ia viajar à sua amiga ? — brinquei lhe perguntando.
— Eu mandei mensagem, você é que não viu.
— Meu deus, a minha net está ruim desculpa — me lembrei instintivamente que na noite anterior eu nem tinha conseguido estar online.
— Que faz por aqui ? — perguntei para ele vendo ele começar conversando com o homem que estava por dentro do balcão.
— Vim visitar o meu tio…e você ? — sabia que fazer uma tatuagem ou mesmo um piercing não devia ser já que ele tinha medo de agulhas, apenas não sabia quem podia ser o seu tio, mas ao olhar o homem detrás do balcão pensei poder ser ele.
— Posso provar a você que está errada vampirinha — não estava entendendo a que ele se referia, mas o ele me chamar de vampirinha me lembrou alguém do meu passado, alguém que eu gostava muito o que me fez ficar um pouco vulnerável.
— Está tudo bem? Carol ? — dessa vez ele usou o Carol como se ele tivesse percebido que o apelido que ele tinha usado anteriormente tinha provocado algo em mim.
— Está tudo bem, pode voltar a chamar-me vampira apenas me lembrou algo só isso… mas mudando de assunto, você estava falando do quê? — apesar de saber a que ele se referia esperei para ver se realmente eu tinha razão.
— Sobre o pinto…— quase como se tossisse ou se sussurrasse ele disse e eu tinha razão era realmente sobre a zueira que á muito eu tinha falado, me senti envergonhada mas ao olhar o seu rosto eu vi ele bem e sereno como se tivesse percebido que eu apenas tinha brincado.
— Adoro de verdade o seu colar, já tentei encontrar mas não encontro e quando encontro são caros demais — eu disse tentando mudar de assunto.
Logo ele como que tirou o colar do seu pescoço ficando com ele na mão e a estendendo para mim.
— Toma, para você — disse ele, não estava acreditando que ele estava me oferecendo o seu colar mesmo eu sabendo que ele se sentia despido sem ele.
— Não posso aceitar, você adora esse colar.
— É apenas um objeto, eu tenho mais não se preocupa — não entendia como ele estava ali de uma forma tão serena mesmo depois de tudo o que eu tinha dito para ele.
— Ok eu aceito com uma condição — eu disse, já que ele queria que eu aceitasse eu tinha de pôr uma condição.
— Qual ? — perguntou ele parecendo um pouco intrigado com o que eu ia propor.
— Você tem que fazer uma tatuagem…— olhei o seu rosto mudar de expressão como se ele estivesse pensando em algo.
— Ok, tudo bem, mas você quer que eu ensine algumas coisas a você? — de novo a sua expressão estava diferente como se ele falasse por meias palavras e eu não conseguia entender o que ele queria dizer com isso.
— Se explica garoto pelo amor de Deus não tou entendendo nada — eu disse mais de uma forma alegre e brincando com ele.
— Ah nada de mais eu tenho mais experiência em algumas coisas e assim você pode ver o quanto está engana …— sabia mesmo que ele não estivesse sendo direto o que ele queria dizer, ele estava falando em eu ter alguma coisa com ele. Conhecia o Jefh há muito não era ou me sentia atraída por ele dessa forma e achava que ele também não, mas com aquela conversa eu realmente não estava sabendo o que pensar.
— Calma, aceita jantar comigo? Depois nós vemos o resto….— ok era um jantar porque não? Éramos amigos sabia que ele não era uma pessoa má, pelo contrário.
Peguei o colar que já tinha na minha mão e logo o coloquei no pescoço pensando no que ele tinha acabado de dizer.
— Ok eu aceito — eu disse para ele ainda tocando o colar. Estava ali naquela loja pois eu tinha acabado de comprar uma argola para mudar o meu piercing.
— Às 20 horas aqui ao pé da loja ? — era um lugar estranho para um encontro, mas como não era realmente um encontro e apenas um jantar aceitei.
Horas depois
Estava em frente a ele numa mesa posta no quarto do seu hotel, mexia na comida me lembrando dele, jefh um homem/garoto com 29 anos, mais 4 do que eu, uma vibe gótica, cabelo comprido, barba não muito grande, um ar de rock nele, apaixonado por supernatural e o oculto como eu, não sabia o que pensar, estava ali na sua frente comendo carne, um bife com um ovo estrelado por cima e batatas fritas algo que ele é louco e apaixonado batatas fritas. Eu tinha tido um episódio tão cómico que ao mesmo tempo nos fez rir como eu ficar envergonhada por o ter dito. Um dia no grupo após alguns dias que ele tinha brincado com o significado das palavras e ter dado a entender que era abençoado, que o seu pau era grande, tal como aquela frase " cão que ladra não morde" eu quis dar a entender que não era real que o seu pau era pequeno e aí eu usei uma caracterização que o seu pau era um pintinho, deu muito que rir naquele dia. Mas agora ele estava ali na minha frente, horas antes tinha dito que ia me provar que eu estava errada e até me ensinar muitas coisas. Além de todas essas características dele uma característica nele que eu adoro é ele se preocupar e sempre estar do lado das pessoas ele sabia que tinha acontecido muita coisa no meu passado, talvez ele quisesse me mostrar que eu podia ter confiança em alguém e apesar de ser um caso de uma noite ele me podia tratar bem.
— Que está pensando? — perguntou ele quando acabou de comer.
— Eu tenho de pedir desculpa, pelo que eu disse — eu disse me sentindo corar e ficar envergonhada por lembrar o que eu tinha dito.
— Tá tudo bem, sei que era só a brincar…mas eu não retiro o que eu disse — de novo aquela cara não demonstrava ele estar zangado nem nada que se pareça.
Após comermos ele pediu sorvete de chocolate o qual comemos e no fim talvez sendo um pouco íntimo demais ele tocou o canto da minha boca limpando um pouco do gelado que lá estava .
— Quer tirar as dúvidas ? — lá estava ele com aquela pergunta, não é que eu não quisesse mas realmente não sabia o que dizer.
— Jefh …eu não — tentei dizer algo quando fui interrompida.
— Você gosta de crepúsculo, não gosta? — era uma pergunta básica que ele sabia bem a resposta sabia o quanto eu era viciada em vampiros.
— Você sabe bem que sim…não me chamaria vampira se não gostasse — eu disse sorrindo olhando o seu rosto.
— Eu cheguei hoje, apesar de o meu tio viver cá eu não conheço nada, sabe onde fica a praia, o mar ? — ao ele falar isso só me lembrava de crepúsculo amanhecer do final, Bella e Edward no mar.
— Não sei se está lua — ao falar com ele, rindo até, era como se a minha timidez começasse a passar e eu conseguisse falar com ele.
— Não precisamos dela — disse ele, parecendo se levantar da cadeira. Fiz o mesmo que ele só pensando que íamos acabar molhados em todos os sentidos da palavra.
— Me acompanha? — perguntou ele, logo se dirigindo para perto da porta .
— Claro — eu disse já perto dele.
Saímos do hotel, só tinha a minha roupa vestida e o colar dele colocado não tinha o meu celular pois não o queria molhar. Andamos cerca de uns 10 minutos a pé e já observavamos o mar, ao nosso lado umas escadas altas e íngremes, um conjunto delas, muitas era só desce-las e estávamos já bem perto da areia. Em pouco tempo já as tínhamos descido, cheguei ao fim das mesmas e retirei os meus sapatos logo andando na areia a sentindo nos meus pés.
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Dedico esta obra a @JefhStryder
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Contos Variados
Kurzgeschichten- Plágio é crime , diga não á cópia Contos diversos , a partir de um tema proposto *Muitos capitulos eróticos quem for suscetível não leia🤭🔥🔞* [Esteve ou está no ranking] 🥇Tristeza 🥇Privado Capa feita por @SibelyVictorya