𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 31

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- Acho melhor você tirar a roupa - não acreditei ao ouvi-lo dizer aquilo bem direto para mim.

- Alguém pode levá-las... - sabia que alguns adolescentes sempre brincavam na praia e podiam achar a nossa roupa e as levar.

- Você fica em calcinha e sutiã, não tem nada de valor com você, pois não? - perguntou ele, sem se preocupar com a roupa de verdade.

- Não - eu disse logo vendo ele retirar a sua camisa dos U2 e os seus calções. Fiz o mesmo retirando a minha camisola vermelha e as minhas calças de ganga. As deixando ali bem na areia e caminhando em direção ao mar. A noite estava amena, não parecia haver uma brisa no ar, mas sabia que mal colocasse os pés na água eu ia sentir frio o frio da mesma. O vi bem ao pé de mim apenas de boxers caminhando em direção à água e logo mergulhando. Fiz o mesmo, pois entrar na água devagar só ia ser muito pior.

- Ainda quer que eu prove para você que você estava errada? - cada vez mais parecia que ele dizia aquilo só para provar algo.

- Você quer fazer isso só para provar algo? - sentia as suas mãos já agarrando a minha cintura e ele bem perto de mim

- Não ...- ele apenas disse que não e se afastou, fiz o mesmo dessa vez nadando até às rochas que haviam ali perto e fiquei quase sentada em cima de uma. Em pouco tempo ele estava de novo perto de mim, as suas mãos na minha cintura e ele me olhando como se buscasse algo.

- Não quero provar algo, apenas te ensinar algumas coisas... - estava molhada o meu sutiã tendia a descair devido à água que o tinha molhado e a minha calcinha já devia estar quase transparente.

- Jefh...- tentei dizer algo quando senti a sua mão passear pela minha perna, apesar do frio da água eu me senti excitada e carente nas suas mãos.

- Sim...quer que eu pare? - perguntou ele logo pondo a sua mão dentro da minha calcinha e me olhando.

- Não ...- apesar de eu nunca ter imaginado estar com ele eu não queria que ele parasse, sentir os seus dedos quentes em comparação com a água fria perto da minha boceta fazia eu me sentir muito bem.

- Ótimo - disse ele rindo e me olhando, em pouco tempo eu já sentia um dedo seu entrar dentro de mim, uma mão minha estava naquela rocha enquanto eu tentava me segurar e a outra tentando alcançar o ombro dele.

Era como se ele estivesse se divertindo ao me tocar, ao me ver reagir ao seu toque, me sentia quente molhada, sentia que a água fria debaixo de mim não fazia diferença e que eu só queria aquele toque, o toque das suas mãos dentro de mim. Suspirava ao sentir o seu dedo se mover dentro de mim, de um lado para o outro, de uma maneira lenta outras vezes mais rápido. Num momento ele introduziu um segundo dedo dentro de mim, queria me mexer, o beijar, mas não o conseguia fazer a sensação que ele estava me proporcionando estava me deixando molenga. Apenas o olhava nos olhos, o seu movimento logo foi aumentando de velocidade e eu não acreditava estar ali no meio da praia sendo masturbada por Jefh, sentia a água me molhar por completo ao ele enfiar os dedos fazendo uma sensação estranha em mim, mas gostosa, me deleitava nos seus dedos quando de repente senti o seu polegar esfregar o meu clitóris de uma forma que me deixou sem ar, mal conseguia gemer ou mesmo respirar apenas queria que ele não parasse o que estava fazendo e me proporcionasse um orgasmo intenso.

Exatamente como eu estava pensando ele não parou o que estava fazendo aumentou ainda mais o movimento dos seus dedos, o esfregar do seu polegar bem em cima do meu clitóris e em poucos segundos eu estava rendida a ele embrenhada no seu olhar que quase refletia algo brilhante, não era a lua pois não a havia no céu. Sentia a minha boceta se contrair e ele ainda tocar de leve por um breve momento em mim.

Quando realmente eu estava recuperada de um orgasmo intenso deveras entendi o que parecia refletido nos seus olhos ao olhar o mar, aquela água debaixo de nós, algo brilhava, um brilho numa tonalidade azul, sabia o que aquilo era mas achava estranho pois aqueles seres que produziam aquela tonalidade quase azul néon só existiam nas Canárias não nas outras ilhas, talvez isso se devesse às alterações climáticas ao aquecimento global . Eram camarões que ao sentirem a presença ou mesmo atacados por algo produziam a cor intensa para enganar ou afugentar outros animais marinhos.

- O que é isto? - perguntou Jefh olhando à sua volta.

- Apenas camarões - eu disse. Depois de termos observado por uns breves instantes aqueles seres e a sua cor tão brilhante voltamos a nadar até à costa. Quando já estávamos com os pés bem assentes na areia eu tinha razão, alguém tinha levado as nossas roupas, estávamos ali andando sumi nus, apenas em roupa interior correndo. Poucos carros passavam por nós por ser noite e ainda bem pois a água tinha feito a nossa roupa interior estar basicamente transparente.

Minutos depois

Estava na cama deitada olhando ele se aproximar de mim, tanto o meu sutiã como a minha calcinha estava em mim ainda, estava completamente molhada, o frio da água que me tinha molhado anteriormente parecia já não existir, eu ia ter a prova se eu realmente estava enganada ao não. Ela caminhava já na ponta da cama, quando ele levantou o seu tronco e eu vi as suas mãos se dirigirem até ao seus boxers, os seus dedos passavam lentamente no elástico dos mesmos antes mesmo de os tirar. Rápido e sem eu estar á espera ele abaixou os seus boxers e eu vi o seu pau, talvez eu estivesse enganada, realmente eu estava não era o que eu pensava, era muito maior. Estava tímida, claro que ele tinha quebrado um pouco do gelo ao me masturbar antes, mas mesmo assim eu não deixava de estar tímida na sua frente.

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