EU QUERO SÓ VOCÊ

É Isso Que Você Quer?

"Eu gosto de ouvir o som da sua voz,
Ela parece silênciar todo esse barulho
Dentro de mim"

Jack on

Assim que deitei na cama durmi apenas um 3 minutos, alguma coisa me impedia de descasar, parecia que alguém precisava da minha ajuda, eu não sei explicar.

Desci as escadas pra toma água, enchi um copo e bebi, olhei em volta, tudo silêncioso, se ela tivesse aqui com certeza estaria tocando uma música de funk brasileira.

Caminhei até a janela vendo Maria deitada no sofá dormindo, estretei os olhos mais pro quarto da Mia, não conseguia enxergar direito, mais ainda tinha alguém ali.

A pessoa se mecheu e consegui ver ele beijando sua cintura e logo um tapa sendo depositado na cara dela.

Eu não pensei nem uma vez antes de sair correndo até a casa dela, comecei a subir em uma árvore que dava pro quarto do Adam, que por sorte a janela está aberta.

Pulei quase me quebrando, corri até o quarto dela, chutei sua porta, e assim que vi ele com o seu pau pequeno no rosto dela, soquei sua cara com toda a minha força, ele foi para na janela com os olhos fechados.

-Você tá bem? - Perguntei a olhando, que pergunta mais idiota, a olhei seu short de unicórnio estava levantado e sua blusa estava erguida mostrando seu sutiã, suas lágrimas ainda rolavam em seu rosto, sua boca tinha um pano, e suas mãos pressas com uma corda.

Minha vontade era de chora junto com ela, eu não acredito, se eu tivesse vindo antes isso não ia acontecer, fui na sua direção a soltando e tirando o pano da sua boca.

-Eu sabia que esse cara não prestava, ah Mia por favor fala que ele não te tocou... - Perguntei com o coração acelerado, eu não só vou soca sua cara, eu vou mata-lo.

-Ele beijou minha cintura, se você não chegasse ia ser pior. - Sua voz saio com dificuldade pelos soluços.

-Mesmo assim, ele te forçou, te bateu, ele merece muito pior. - Disse acariciado seus cabelos enquanto sua cabeça está no meu ombro.

-Você vai bate nele? - Perguntou me olhando.

-Claro, eu vou matar ele. - Respondi indo em direção ao desgraçado.

-Não Jack, você pode ser preso, por favor não, apenas denuncie. - Pedio segurando meu braço, seus olhos estavam triste.

-Só me deixa bate nele um pouco. - Supliquei, ela sorriu indo na direção dele dando vários chutes no pau pequeno.

Essa ê minha garota.

-Desgraçado, filho da puta, pau pequeno, seboso, feioso, não sabe beijar, ridículo, cuzão, e idiota. - Ela o xingava dando sequência de tapa na sua cara.

-Ei minha vez. - Pedi, e ela me olhou concordando, - Vou bebe uma água. - Saio e eu aproveitei pra enche sua cara de socos.

Pisei na sua mísera, dei chutes, e vários outros golpes, ele merece ter morrido, mais ainda respirava, chamei a ambulância.

Expliquei oque ele fez, veio um policial que nem queria saber se a gente quase mato ele de tanto bater, o mesmo disse que ele merecia muito mais.

-Obrigada Jack, na próxima vez eu vou ouvir você. - Ela me abraçou, e que abraço, toda dor, toda bebedeira, todas aquelas garotas, nenhuma se compara com ela, ela com apenas um sorriso faz tudo melhor.

-Não precisa agradecer, meu am... Amiga, minha amiga. - Apertei sua cintura segurando a vontade de a chamar de minha, de meu amor, minha vida, meu bem, minha pequena....

- Precisa sim... meu amigo. - Um sorriso falso nos seus lábios, eu ainda quero acreditar que ela também não que ir isso.

-Eu sei que não ê a hora perfeita, mais eu quero te explicar as coisas. - Falei esperançoso por ela me da uma chance de me ouvir.

-Jack... Já falamos sobre isso. - Afirmou se levando do sofá.

Eu vi que ela não me ouveria, então tentei de um jeito diferente.

-Me fala a verdade, você não sente nada por mim? Fala sinceramente, A gente é so amigo? É isso que você quer? - Perguntei com dor no coração, por favor fala que não, por favor...

-Jack, eu... eu... - Ela não sabe oque dizer, oque eu tô fazendo? Nem eu sei se isso ê amor, ê ridículo continuar com essa fantasia de casal, um coisa que nunca fomos.

-Eu entendi, nos somos amigos, é oque sempre fomos. - Dei meu melhor sorriso falso.

-Boa noite. - beijei sua bochecha sem a toca e sai de sua casa.

Uma lagrima rolou de meus olhos, talvez eu só queria que ela falasse que se sentia pelo menos alguma coisa, mais ela não sabe, isso significa um não? Eu só acho que não devo insistir mais nisso.

Como ela disse, "Aquilo só foi um vacilo, esquece."

Eu vou esquecer.

Limpei a lágrima e entrei dentro de casa.

Sera que não teremos mais um casal?

Até o próximo, beijo na bunda.