Correntes e Cadeados (Malila)

43.

Pov Maraisa

- Lila... eu não estou conseguindo respirar.

Minha esposa resmunga irritada e continua deitada em cima de mim, com os seus cabelos no meu rosto. Marília já era manhosa e mimada, mas depois da gravidez, isso se intensificou e ela não desgruda de mim, por nenhum segundo.

- Lila... saí - Tento empurrar seu corpo - Amor, eu sou pequena e você pesa.

- Estou pesada porque estou carregando duas crianças - Ela fala ainda com os olhos fechados - E são seus filhos.

Reviro meus olhos pelo drama e tento me ajeitar com ela em cima de mim, mas ela não deixa e me abraça com mais força ainda.

- Mara...

- Oi, amor.

- Eu tô com fome de bolo - Ela fala com a voz rouca - Bolo de chocolate da sua mãe.

- Isso é um desejo?

- Não sei - Marília levanta dos meus braços e senta na minha cintura - Mas é fome.

Desço meus olhos para a sua barriga uma bolinha, um pouco grande e pontuda, nem parece que vai crescer mais ainda. Não consigo deixar de sorrir e Marília percebe, levantando meu rosto para olhar nós seus olhos.

- Eu dormi bem - Ela fala coçando os olhos - Não senti tanta dor nas costas.

Lógico dormiu em cima de mim, quem está com dor nas costas sou eu.

- Que bom, amor - Falo passando as mãos na sua perna - Você está sentindo enjoo hoje?

- Não... só fome.

- Eu vou pedir para a minha mãe fazer o bolo para você - Aviso e me sento na cama, com ela no meu colo - Tá bom?

Ela concorda com a cabeça e junta nossos lábios, segurando meu rosto e passando sua língua para dentro da minha boca, passo minhas mãos pela sua cintura e puxo Marília mais para perto, mas ela empurra meus ombros para a cama e beija todo o meu rosto.

- Eu quero você primeiro antes de ir - Ela fala descendo os beijos para o meu pescoço e desce as suas mãos para o meu shorts.

- Você pode ter...

- Eu sei.

Minha esposa tira o meu moletom e sorri com a língua entre os dentes ao ver os meus seios. Ela abocanha o meu seio, mordendo e chupando, não consigo controlar os inúmeros gemidos que saí da minha boca. Coloco minha mão na sua cabeça para aumentar o contato, enquanto ela me olha, o tempo inteiro, fazendo o meu centro ficar totalmente pronto para ela.

Marília desce para o meio das minhas pernas e abre, beijando a região interna das minhas coxas, antes de fazer o que ela estava sedenta a um bom tempo. Ela beija a minha virilha e eu sinto a sua língua passando por toda a minha intimidade, é como estar nas nuvens, minhas pernas perdem as forças, eu começo a gemer baixo.

Marília sobe os beijos para a minha boca, chupando os meus lábios e me levando a loucura. Desço minhas mãos para a barra da sua regata e tiro, vendo seus seios perfeitos. Ela desce as mãos na minha entrada e morde meus lábios, me penetrando com três dedos de uma vez, estocando com força, e fazendo a minha intimidade fechar nos seus dedos. Fecho as minhas pernas na sua cintura e ela dobra os seus dedos dentro de mim, sem parar um minuto com os seus movimentos, fazendo eu gozar nos seus dedos e cair mole na cama, ouvindo a sua risada baixinho.

- Agora eu posso comer outra coisa - Marília fala beijando meu rosto - Vou tomar um banho, entra comigo.

- Isso é um convite? - Pergunto ofegante.