11.

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Pov Maraisa

- Oi, bom dia... - Falo passando a mão no rosto de Marília.

Ela só cobre mais o seu corpo e volta a deitar a cabeça no meu peito, resmungando irritada. No meio da noite, Marília sentiu calor e tirou a blusa, ficando apenas de sutiã e shorts, trazendo uma verdadeira prova de resistência para mim.

Mesmo Marília sendo mais velha, ela não parece ser tão interessada na parte sexual, parece que para ela, é mais importante ela me ter por perto do que simplesmente transar e cada uma ir para o seu canto.

- Lila, seu celular está tocando...

- Deixa tocar - Ela fala com a voz rouca - Faz carinho em mim.

- Faço...

Começo a acariciar a sua cabeça e não demora muito para ela dormir novamente, segurando as minhas roupas e tentando se fundir comigo.

Diferente do que eu pensava, Marília não é uma pessoa ruim, ela só é uma pessoa que precisa ser amada e receber cuidados. Nas suas pequenas maneiras de agir, dá para perceber que ela fica confusa quando recebe carinho ou amor e fica na defensiva, achando que eu vou fazer mal a ela.

O celular de Marília começa a tocar novamente e ela resmunga irritada, sentando na minha cintura.

- Não quero acordar - Ela resmunga ainda com os olhos fechados.

- Você já acordou.

Marília me olha brava e desliga a ligação, revirando os olhos pela mensagem que a loira recebeu. Ela desliga o celular e coloca na cômoda, descendo seu corpo até o meu.

- Quero te beijar - Ela fala mordendo meu lábio inferior.

- Pode me beijar...

Ela segura meu rosto e junta nossas bocas, suspirando baixinho quando a minha língua entra na sua boca. Seguro a sua cintura com força e aperto contra o meu corpo, vendo o sorriso da loira na minha boca.

- Seu beijo é bom - Marília fala me olhando.

Me sento na cama, ainda com ela por cima de mim e puxo a loira pela cintura, fazendo as suas mãos irem para o meu pescoço, intensificando o nosso contato.

Desço meus beijos para o seu pescoço e escuto os suspiros da loira, que faz movimentos circulares com a cintura. Quando subo minha mão para o seu seio, o meu celular começa a tocar, fazendo eu me afastar da mulher.

- Oi, Danilo - Falo pelo celular.

- Oi, Mara, seus pais estão preocupados com você - Ele fala rapidamente - Você pode falar agora?

Marília me olha brava pela atenção que eu estou dando para o homem, mas isso é importante, não avisei aos meus pais que iria passar a noite aqui.

- Posso falar sim, Danilo.

Quando Marília escuta isso, ela sai de cima do meu colo e vai para o banheiro, totalmente enciumada.

- Pode passar para eles, por favor - Peço para o rapaz, que rapidamente concorda.

Danilo entrega para alguém e quando eu escuto a voz, percebo que é a minha mãe, fazendo eu respirar mais tranquila.

- Oi, mamãe...

- Maraisa, aonde você está? - Ela pergunta irritada - Sumiu a noite inteira.

- Eu passei a noite na casa da Lila...

Ela fica em silêncio e eu sei que ela deve estar pensando na bronca que vai me dar.

- Vocês estão juntas, não estão? - Ela pergunta devagar e calma - Por isso estão tão grudadas.

Correntes e Cadeados (Malila) Onde histórias criam vida. Descubra agora