É PIOR DO QUE IMAGINÁVAMOS | 32

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capítulo trinta e dois
Jasmin

capítulo trinta e doisJasmin

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  DEPOIS DE ENCONTRARMOS NYX NAQUELE estado dentro da cela, tudo não passou de um borrão na minha cabeça

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DEPOIS DE ENCONTRARMOS NYX NAQUELE estado dentro da cela, tudo não passou de um borrão na minha cabeça.

Ele estava extremamente ferido e além de tudo estava à beira da morte. Eu mal conseguia respirar.

A Grã-Senhora estava ajoelhada ao meu lado, vomitando tudo que estava no seu estômago e seu parceiro a amparava.

Cassian e Azriel se aproximaram de mim, percebi que era para tirar Nyx dos meus braços então eu rosnei em aviso. Eles pararam onde estavam.

— Eles irão apenas ajudá-lo, Jasmin. — Maera disse com calma.

— Eu irei junto. — eu disse.

— Minha Flor. — meu pai disse com cautela.

— Eu irei junto. — repeti com mais firmeza.

Meu pai respirou fundo e acenou em concordância. Cassian e Azriel continuaram seu caminho até mim e seguraram Nyx com cuidado, meu parceiro agora estava inconsciente. As asas ensanguentadas dele arrastavam no chão.

Meu pai me avisou que voltaria para nossa Corte e avisaria minha mãe sobre as coisas que aconteceram e de que eu estava bem.

Já eu e o resto atravessamos para a Corte Noturna, onde uma curandeira já nos esperava.

Narrador

Faziam dois dias que Nyx estava inconsciente na própria cama, se recuperando da enorme quantidade de veneno que havia no seu sistema e de toda tortura física que sofreu.

Jasmin não havia saído do lado dele nem por um segundo, mas Feyre insistiu que ela tomasse um banho e comesse algo. "Ele não sairá do lugar por enquanto, Jasmin." Foram as palavras dela. A fêmea concordou meio relutante.

Então lá estavam eles. Jasmin, Rhysand, Feyre, Amren, Maera, Adrian, Yrina, Cassian, Nestha, Gwyn e Azriel sentados ao redor da grande mesa de madeira e tomando seu café da manhã.

— Espero que ainda tenha comida para mim. — Helion disse entrando no cômodo com a graciosidade de sempre. Todos eles apenas olharam para Helion com desânimo — Nossa, como as coisas estão agitadas por aqui. — ele disse de forma sarcástica, mas quando ninguém respondeu ele ficou com a expressão séria — Quem morreu?

— A pergunta certa seria "Quem quase morreu". — Amren rebateu.

Helion franziu o cenho e percebeu que realmente algo de ruim havia acontecido. Ele se juntou aos outros na mesa e Rhysand contou tudo que havia acontecido.

— Está me dizendo que aquela vadia voltou? — Helion perguntou. Fúria e espanto passava por seus olhos — Como isso é possível? — perguntou para si mesmo.

— Creio que as Rainhas Humanas fizeram com Amarantha o mesmo que Hybern fez com
Jurian anos atrás. — Nestha se pronunciou.

  — Para isso alguém teria que ter prendido a alma e consciência da Amarantha em algum dos seus ossos. — Feyre disse.

  — Ela mesma poderia ter feito o feitiço antes de morrer. — Amren concluiu.

— Embora nada seria possível sem ter acesso ao Caldeirão. — Jasmin disse. Ela sabia da história.

— O que é impossível porque ele está em segurança em Cretea. — Rhysand rebateu.

— Há quanto tempo não temos notícias de Miryan e Drakon? — Feyre perguntou e todos ficaram em silêncio.

— Porra. — Maera murmurou.

  — É provável que estejam mortos. — Amren disse olhando para suas unhas e mantendo a indiferença em seu olhar.

— A cada segundo que passa as coisas só pioram. — Adrian disse. Sua irmã estava no seu colo, brincando com as sombras que dançavam em cima dos ombros largos. Alheia a todo perigo que eles corriam.

— E para completar o circo de horrores, as informações que eu trago não são nada agradáveis. — Helion disse e todos na mesa se viraram para ele — Eu andei estudando o diário do Andarilho dos Mundos e tem uma parte em que ele descreve monstros com os mesmos aspectos das criaturas que nos atacaram. — Helion respirou fundo antes de continuar — Eles vieram de um mundo distante chamado Inferno e a única maneira de os convocar seria abrindo algo descrito como "Portões de Wyrd".

— O que são "Portões de Wyrd"? — Rhysand perguntou interessado.

— Portões interdimencionais. — Helion respondeu. — Apenas tendo o conhecimento dos símbolos corretos, até mesmo um humano poderia abri-los.

— Pela Mãe. — Feyre murmurou.

— Tivemos sorte que ninguém mais perigoso percebeu que o nosso portão está aberto para o cosmos. — Helion disse.

— Existe algo mais perigoso do que aquelas criaturas? — Gwyn perguntou.

— Não quero descobrir e tenho certeza de que todos pensamos da mesma forma. — Helion respondeu — Então precisamos dar um jeito de acabar logo com isso. Matar Amarantha. Matar as Rainhas. Fechar o nosso portão. — ele listou.

— Alguma notícia das Rainhas ou de Amarantha? — Jasmin perguntou para ninguém em especial. O sangue da fêmea ainda borbulhava em suas veias graças à raiva que ainda sentia. Uma fúria que só seria aplacada quando a cabeça da Amarantha estivesse nas suas mãos e os corpos das Rainhas sob os seus pés.

— Elas devem estar escondidas no local mais remoto que encontraram, para se manterem longe da fúria e sede de vingança de vocês. — Helion deu um palpite.

Azriel ficou subitamente estático na sua cadeira e suas sombras sussurravam coisas nos seus ouvidos. Gwyn segurou sua mão cheia de cicatrizes com preocupação estampada no rosto.

— O que foi, meu amor? — a fêmea perguntou, sentindo a angústia do parceiro pelo laço. Os sentimentos que ele fazia questão de esconder com suas feições frias.

— A Corte Primaveril está sob ataque.

TEMPESTADE DE PRIMAVERAOnde histórias criam vida. Descubra agora